PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 3ª SESSÃO
EXTRAORDINÁRIA – 4º MANDATO
Aos vinte e sete dias do mês de
janeiro de dois mil e quatorze, às quinze horas e dez minutos, na sede do
Conselho, situada à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um,
Portinho - Cabo Frio, foi realizada a terceira sessão extraordinária – quarto
mandato - do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a presidência da Conselheira Denize
Alvarenga de Azevedo. Participou da sessão o senhor Luis Carlos dos Santos
Cardoso, indicado para substituir a Conselheira Titular Thereza Christina
Cariello Mesquita – Poder Executivo Municipal. A Presidente agradeceu a
presença de todos, iniciando sua fala relembrando a visita à Secretaria
Municipal de Fazenda com a Conselheira Eliane Machado Silva Coelho, na qual
tiveram acesso a um Processo com três mil, duzentos e noventa e três nomes de
contratados – Processo de Descontos Previdenciários – Somente Contratos. Todos
pagos pelo FUNDEB. Servidores com vencimentos de oito mil, cinco mil reais.
Falou que a partir das dúvidas que surgiram a partir dessa visita, o Colegiado
decidiu solicitar à Secretaria Municipal de Educação a cópia da Folha de Ponto
das Unidades Escolares, a Folha de Pagamento do mês de outubro dos
Profissionais da Educação pagos com recursos do Fundo e com recursos próprios
da Prefeitura e o Organograma da Secretaria, com as funções gratificadas, para
cruzar informações, verificar se as pessoas que estão relacionadas na Folha da
Educação, recebendo pelo FUNDEB, estão em efetivo exercício nas escolas da
rede. Relatou também a ida às Secretarias de Administração e Educação, no dia
dezoito de dezembro, após a segunda sessão extraordinária. Ela foi com a
Conselheira Eliane na Secretaria de Administração e a Secretária do Conselho
acompanhou o Conselheiro Sergio à Secretaria de Educação. Nesse dia não
receberam nenhum documento. Foi à Secretaria de Educação na primeira semana de
janeiro. A Subsecretária de Educação marcou então para o dia dez a entrega dos
documentos solicitados a sua Secretaria. Ao retornar no dia dez de janeiro, foi
solicitado mais um prazo, que seria o dia dezessete. Os documentos que o
Conselho recebeu até o momento foram os Processos de Retenção INSS/IBASCAF,
Folha de Pagamento da Educação – FUNDEB e Recursos Próprios – Outubro/2013.
Ainda não recebeu o Organograma da Secretaria Municipal de Educação nem o Ponto
das Unidades Escolares. Recebeu informação na Secretaria de que a solicitação
do Organograma sai da esfera de competência do Conselho. Quanto ao ponto das
unidades escolares, a resposta foi a de que o Jurídico estava prendendo a
informação. A Conselheira Wanda Pereira Roque sugeriu retificação da
solicitação do Organograma, acrescentando especificação
nominal dos servidores que ocupam os respectivos cargos e os valores referidos
a cada função gratificada. Os Conselheiros foram favoráveis. A Presidente
disse que conversou com o Procurador e a resposta que obteve foi a de que só
receberia o Ponto das Unidades Escolares se levasse cópia da ata que deliberou
tal solicitação. Como não conseguiu providenciar a referida documentação
durante as férias da Secretária do Conselho, convocou essa reunião
extraordinária para que a ata desta sessão pudesse ser entregue ainda no dia de
hoje. A Secretária do Conselho providenciou então a cópia da terceira sessão
ordinária para que a Presidente levasse à Secretaria Municipal de Educação,
pois foi nessa sessão que os Conselheiros deliberam sobre a solicitação de toda
a documentação que iriam solicitar à Secretaria Municipal de Administração e à
Secretaria Municipal de Educação. Dando prosseguimento, a Presidente deu
ciência aos Conselheiros sobre a situação de movimentação dos Professores e dos
Servidores nas unidades de ensino municipais, incluindo os Conselheiros
Suplentes Rafael Peçanha de Moura – Professor e Gisele Quintanilha Porto –
Servidora. A Presidente lembrou que a Lei Federal Nº 11.494, de 20 de junho de
2007, que regulamenta o FUNDEB, dá amparo aos Conselheiros: Art. 24, § 8º,
inciso IV, alínea a: “- veda, quando os
conselheiros forem representantes de professores e diretores ou de servidores
das escolas públicas, no curso do mandato: a) exoneração ou demissão do cargo
ou emprego sem justa causa ou transferência involuntária do estabelecimento de
ensino em que atuam;”. O Colegiado discorreu sobre a situação, decidindo
expedir ofício à Secretaria Municipal de Educação solicitando a permanência dos
Conselheiros nas unidades de ensino em que atuam amparados na Lei supracitada.
A Presidente comunicou o recebimento de dois Ofícios: Ofício Nº
1897/GAB-SEME/2013 – informando a abertura dos processos, em 26/12/2013,
referentes aos Ofícios 056 (Folha de Pagamento do mês de outubro/2013 – FUNDEB
e Recursos Próprios), 057 (Organograma com especificações das funções
gratificadas), 055 (Cópias das Folhas de Ponto das unidades escolares, do mês
de outubro/2013) e 060 (Encaminhamento do Relatório de visita ao Distrito de
Tamoios para verificação dos ônibus (transporte escolar) e solicitação de
avaliação das questões pontuadas pelo Colegiado, tomando-se as providências
cabíveis); Ofício Nº 816/2013 – COATE/CGAME/DIRAE/FNDE/MEC: dando ciência sobre
denúncia referente à suposta irregularidade no âmbito do Programa Nacional de
Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE, cometidas pelo município de Cabo Frio,
orientando a Presidente do Conselho a observar as normas que regulamentam a
execução do PNATE, adotando as providências necessárias para sanar as falhas
apontadas, fazendo cumprir as exigências legais contidas nas normas do
Programa. Os Conselheiros conversaram sobre a questão. A Conselheira Wanda
(Poder Executivo Municipal) disse que levantou dados para que o Procurador
respondesse o ofício ao FNDE. A Presidente informou a renúncia tácita do
Conselheiro Titular Roberto de Paulo – Representante dos Servidores
Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas. Sua Suplente já foi
comunicada e passará a Titular. O Conselho expedirá ofício ao Sindicato
Estadual dos Profissionais da Educação – SEPE para que seja eleito um novo
Suplente. A sessão foi encerrada às dezesseis horas e vinte minutos. Foram
justificadas as ausências dos Conselheiros Sergio Vangler Moreira Reis e Eliane
Machado Silva Coelho.Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária Executiva
deste Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada será
assinada por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, vinte e sete de
janeiro de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo ______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Victor
Nascimento Rodrigues Davidovich_________________________________
VICE-PRESIDENTE
– Representante dosEstudantes da Educação Básica Pública
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Andresa
Figueiredo da Silva ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Representante
do Poder Executivo – Secretaria Municipal de Educação
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 5ª SESSÃO ORDINÁRIA –
4º MANDATO
Aos doze dias do mês de fevereiro de
dois mil e quatorze, às quatorze horas e cinqüenta e cinco minutos, na sede do
Conselho, situada à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um,
Portinho - Cabo Frio, foi realizada a quinta sessão ordinária – quarto mandato
- do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a presidência da Conselheira Denize
Alvarenga de Azevedo. A Presidente iniciou a sessão cumprimentando os
Conselheiros e passando a palavra para a Secretária, que leu as seguintes atas:
Quarta Sessão Ordinária - dia onze de dezembro de dois mil e treze, Segunda
Sessão Extraordinária – dezoito de dezembro de dois mil e treze e Terceira
Sessão Extraordinária – vinte e sete de janeiro de dois mil e quatorze,
aprovadas. A Presidente retomou a palavra e relatou a solicitação de
permanência dos Conselheiros Rafael Peçanha de Moura e Gisele Quintanilha
Porto, nas unidades de ensino em que atuam, amparados no § 8º, inciso IV,
alínea a, da Lei 11.494, de vinte de junho de dois mil e sete: “A atuação dos membros dos Conselhos dos
Fundos: IV – veda, quando os conselheiros forem representantes de professores e
diretores ou de servidores das escolas públicas, no curso do mandato: a)
exoneração ou demissão do cargo ou emprego sem justa causa ou transferência
involuntária do estabelecimento de ensino em que atuam;”. A Conselheira
Gisele permaneceu em sua unidade escolar, mas o Conselheiro Rafael precisou
entrar na justiça. A Presidente fez um breve relato das dificuldades
encontradas pelo Professor Rafael para poder atuar no Colégio Municipal Rui
Barbosa, desde o ano passado, que mesmo tendo direito a remoção, a
remanejamento e amparo legal pela Lei que regulamenta o FUNDEB, não foi
atendido. Foi orientado, na Secretaria Municipal de Educação, a abrir Processo.
Abriu, mas o Processo não foi analisado. Diante da falta de respostas, o
Conselheiro decidiu então entrar na justiça e conseguiu, através de uma
liminar, sua permanência no Colégio. Após essa exposição, a Presidente sugeriu
que o Conselho fizesse uma Nota Pública de repúdio em favor do Conselheiro. Os
Conselheiros discorreram sobre a questão. A Conselheira Gisele solicitou
esclarecimento sobre a movimentação dos servidores. A Presidente e a
Conselheira Wanda Pereira Roque falaram a respeito. Após discorrerem sobre o
assunto, os Conselheiros concluíram que em qualquer ingerência na vida do
profissional, ele precisa ser respeitado e ter participação. A Presidente
conduziu a votação sobre fazer ou não a nota pública de repúdio à Secretaria
Municipal de Educação. Resultado: cinco votos a favor e duas abstenções. Na
nota será dito que o Conselho fez um pedido amparado na Lei Nº 11.494, não foi
atendido e repudia a resposta/postura da Secretaria Municipal de Educação. O
Conselheiro Sergio Vangler Moreira Reis perguntou se a Secretaria de Educação
respondeu ao ofício expedido pelo Conselho, que solicitava atendimento a essa
solicitação. A Secretária informou que não. Dando prosseguimento, a Presidente
informou que o Conselho também expediu ofício retificando a solicitação do
Organograma da Secretaria, mas ainda não foi atendido. A Conselheira Wanda
informou que o relatório da visita ao Distrito de Tamoios para verificação dos
ônibus que realizam transporte escolar, encaminhado à Secretaria Municipal de
Educação, virou um Processo, instruído pelo Procurador, sendo apensado ao
Processo original. Ela disse que a Comissão Interna da Secretaria que acompanha
o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE fez uma reunião,
analisou o relatório encaminhado pelo Conselho e também produziu um relatório
que foi apensado ao Processo original e está na Procuradoria. Segundo a
Conselheira, toda essa documentação servirá de subsídio para que o Conselho
possa elaborar seu Parecer Conclusivo sobre a execução do PNATE no ano de dois
mil e treze. A Presidente declarou que é totalmente inviável para o Conselho,
ficar aguardando o andamento desse Processo, para que se possa elaborar o
Parecer. Sugeriu então convocar a Comissão Interna do Programa, da Secretaria,
para participar de uma sessão e prestar esclarecimentos. O Conselheiro Luis
Carlos dos Santos Cardoso fez alguns questionamentos para se inteirar da
situação, dizendo que trará informações na próxima sessão. A Conselheira Wanda
disse que a próxima quarta-feiraserá um dia decisivo para que o Colegiado
receba informações da Secretaria, pois essa indefinição pode prejudicar a
emissão do Parecer, o cumprimento dos prazos e comprometer a execução do
Programa no município, neste ano. Os Conselheiros debateram a questão e a
Presidente refez então sua sugestão: ao invés de convidar a Comissão Interna da
Secretaria, sugeriu convidar a Secretária Municipal de Educação e o Procurador
Geral do Município para virem na próxima sessão, dia dezenove de fevereiro. Os
Conselheiros foram favoráveis. Continuando, a Presidente comunicou o
recebimento das cópias dos Pontos das Unidades Escolares e dos Núcleos: Casas
do Aluno, Núcleo Tecnológico, Centro de Estudos de Educação Natália Caldonazzi,
Núcleo da Secretaria Municipal de Educação – Segundo Distrito e Secretaria
Municipal de Educação. Passou às mãos dos Conselheiros, observando que é
necessário haver uma folha de ponto padrão, pois cada unidade faz a sua.
Analisou no data show as Folhas de Pagamento FUNDEB e Recursos Próprios,
fazendo as seguintes observações: não há registro da lotação do servidor –
todos são lotados na Secretaria Municipal de Educação; não há um número de
documento de identificação, o que faz falta pois existem pessoas com sobrenomes
muito parecidos ou até iguais.A Presidente falou também que teve conhecimento
de que há caso de professor cedido na Folha do FUNDEB, professores de Educação
Física contratados pela Secretaria de Educação e pagos pelo FUNDEB, atuando na
Secretaria de Esportes e estudantes de Educação Física, ainda não formados,
contratados na Educação como Inspetores de Alunos, trabalhando como Monitores na
Secretaria de Esportes, pagos pelo Fundo. A Presidente ratificou a importância
desses documentos, para cruzar informações e verificar se as pessoas que estão
relacionadas na Folha da Educação, recebendo pelo FUNDEB, estão em efetivo
exercício nas escolas da rede ou não. Informou que está preparando uma tabela,
com todos os nomes dos servidores e as informações referentes a eles. Disse que
dentro de uma semana conclui o material para encaminhar aos Conselheiros. Os
Conselheiros também observaram que está havendo desconto para IBASCAF e INSS em
cima das horas extras e gratificações. Após análise da documentação, a
Presidente apresentou também no data show um estudo de viabilidades do FUNDEB
para pagar os mil e duzentos concursados que estão aguardando serem chamados,
feito pelos fiscais do município. Ela informou que encaminhará o documento aos
Conselheiros por e-mail. O Conselheiro Luis Carlos questionou o estudo,
declarando que os recursos do Fundo não tem sido suficientes nem para pagar a
Folha atual. A Presidente disse que não participou do estudo, só o recebeu, mas
ainda não parou para analisá-lo. Após sua apresentação, comunicou a renúncia
tácita do Conselheiro Titular Luis Carlos Teixeira – Representante dos Pais de
Alunos da Educação Básica Pública, solicitando à Secretária que faça contato
com seu Suplente para assumir a Titularidade. A sessão foi encerrada às
dezessete horas e quinze minutos. Foi justificada a ausência da Conselheira
Eliane Machado Silva Coelho. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária
Executiva deste Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada
será assinada por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, doze de
fevereiro de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira ______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Representante
do Poder Executivo – Secretaria Municipal de Educação
Maria
Tereza Prudencio de Souza de Oliveira
______________________________
Titular
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Leonardo
Sarmet Moreira Uchoa _______________________________________
Titular
– Representante dos Estudantes da Educação Básica Pública
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Andresa
Figueiredo da Silva ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 6ª SESSÃO ORDINÁRIA –
4º MANDATO
Aos dezenove dias do mês de fevereiro
de dois mil e quatorze, às quatorze horas e cinquenta minutos, na sede do
Conselho, situada à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um,
Portinho - Cabo Frio, foi realizada a sexta sessão ordinária – quarto mandato -
do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a presidência da Conselheira Denize Alvarenga
de Azevedo. A Presidente iniciou a sessão agradecendo a presença de todos,
solicitando a inversão do item dois da pauta – leitura da ata para depois da
oportunidade aos convidados. Os Conselheiros foram favoráveis. Apresentou o
servidor Joaquim Pedro Machado, eleito na última assembleia do Sindicato
Estadual dos Profissionais da Educação – SEPE para ser Conselheiro Suplente da
Conselheira Gisele Quintanilha Porto – Representante dos Servidores
Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas, que assumiu a
Titularidade no lugar do Conselheiro Roberto de Paulo, que teve renúncia tácita
na sessão do dia vinte e sete de janeiro. A Presidente informou que o Conselho
solicitou intermediação do Sindicato para essa eleição de substituição através
de ofício. Informou também que o Suplente Luís Eduardode Oliveira Vieira –
Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública, passa a Titular
nesta sessão, no lugar do Conselheiro Luis Carlos Teixeira, que teve renúncia
tácita na última sessão. Uma assembleia com os pais de alunos terá que ser
realizada para eleição de novo Suplente. Justificou o atraso dos Conselheiros
Luiz Felipe Ferreira Marinho e Leonardo Sarmet Moreira Uchoa. Dando
prosseguimento, a Presidente explicou que na última sessão o Colegiado aprovou
o convite à Secretária Municipal de Educação e ao Procurador Geral do Município
de Cabo Frio para atender a um ofício encaminhado à Secretaria Municipal de
Educação, em dezembro do ano passado, com relação a verificação dos ônibus que
realizam o transporte escolar, através do Programa Nacional de Apoio ao
Transporte do Escolar – PNATE no município. Informou que o Conselho fez uma
verificação in loco, através dessa
verificação pontuou alguns problemas, principalmente relacionados à licitação,
pediu à Secretaria de Educação que tomasse as providências cabíveis e como não
teve notícia dessas providências até a semana passada, em virtude da
necessidade de informações e cumprimento de prazo para a elaboração do Parecer
Conclusivo sobre a execução do Programa, o Conselho pediu que a Secretaria e o
Governo se fizessem presentes na sessão de hoje para dar notícia dos
encaminhamentos feitos e tratar da oferta do transporte escolar no Segundo
Distrito. Deixou então a oportunidade com os convidados. O senhor Roberto Jorge
da Silva se apresentou como Representante da Secretária Municipal de Educação,
explicando que ela pediu que ele a substituísse hoje, em razão de reuniões lá
na Secretaria. Disse que a Secretária solicitou que ele acompanhasse o Doutor
Ricardo Carvalho, que tem todas as considerações a fazer sobre o assunto. Falou
também que a Secretária pediu que expressasse o seu respeito pelo Conselho.
Declarou que hoje, infelizmente ela não pode estar presente, mas respeitou e
realmente considerou as colocações do relatório encaminhado. Concluiu sua
palavra inicial dizendo que o Doutor Ricardo está autorizado a discutir da
melhor forma o assunto. O Doutor Ricardo Carvalho iniciou sua fala
cumprimentando os Conselheiros e se apresentando como Representante da
Procuradoria-Geral do Município de Cabo Frio – PROGEM. Começando a responder o
que foi questionado pelo Conselho, na figura da Presidente, em suas primeiras
colocações, o Procurador disse que a Prestadora de Serviço já foi notificada,
para efeito do que foi avaliado pelo Colegiado, tendo o prazo máximo de
quarenta e cinco dias para adequação naquilo que tem que ser adequado e defesa.
Em um segundo momento, após o prazo de defesa, será aplicada a sanção ou não,
dentro do âmbito contratual. A Presidente perguntou ao Procurador se existe
alguma razão que justifique o não cumprimento de uma especificação da
licitação. O Doutor Ricardo disse que é como acabou de explicar. Primeiro, a
Secretaria notifica. Está em prazo de defesa ainda. A empresa vai se explicar
ou não, está no seu prazo de defesa, já foi notificada. Vai se adequar no prazo
máximo de quarenta e cinco dias e isso considerando especial a continuidade dos
serviços, pois o interesse maior é a continuidade do transporte de alunos para
as unidades escolares, mais ou menos dez unidades, que seriam atingidas, e
enquanto isso vai respondendo processo administrativo. Ela vai se explicar, com
certeza, vai dizer qual é a sua situação, mas aí é a própria empresa. A
Presidente perguntou qual a data da notificação. O Doutor Ricardo respondeu que
a notificação aconteceu nesta semana, pelo que foi informado. A Presidente
concluiu que a notificação foi dada, no máximo, na segunda-feira. A Presidente
perguntou se a Prefeitura tem noção de que em quarenta e cinco dias termina o
contrato. Os Conselheiros Luis Carlosdos Santos Cardoso e Wanda Pereira Roque
informaram que o contrato vai até junho. Achava-se que era maio, mas após
conferência, viram que o contrato termina em junho. O senhor Roberto Jorge
complementou o que o Doutor Ricardo falou, dizendo que a empresa foi chamada,
foi notificada, convocada à Secretaria Municipal de Educação. Foram passados os
pontos que precisavam ser corrigidos imediatamente e ficou acertado que ela
iria se adequar. A posição da empresa é não se negar a deixar tudo acertado.
Continuando, disse que o que está se negociando hoje aqui é esse prazo – trinta
a quarenta e cinco dias – para que a empresa ajuste os pontos principais, que
seria principalmente com relação à data de fabricação dos veículos, porque se
priorizou muito o alcance social, de em um momento desses, não se paralisar,
não se tomar uma medida mais forte que prejudicasse diretamente os alunos
daquela região. A empresa não se negou a compreender isso. Quer realmente
entrar em uma regularidade, quer prestar o serviço dentro dos parâmetros
traçados pelo contrato. A Presidente perguntou ao senhor Roberto Jorge se ele
faz parte da Comissão Interna da Secretaria Municipal de Educação que acompanha
a execução do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE. Ele
respondeu que não, é da Assessoria do Gabinete. A Presidente perguntou se a
Comissão acompanhou o transporte escolar durante o ano de dois mil e treze. A
Conselheira Wanda disse que como Secretaria levantou algumas questões com a
Comissão. A Comissão pontuou algumas questões no relatório que a Procuradoria
solicitou, dos serviços que estavam sendo prestados. Algumas situações foram
vistas em dois mil e treze, mas a ênfase foi dada ao serviço prestado. Embora
os ônibus tivessem uma idade que não condizia com a inicial do Processo, o
serviço foi prestado de uma forma bastante segura, tranquila, eficaz. A
Conselheira disse que leu o relatório. A Presidente perguntou quem faz parte da
Comissão. A Conselheira Wanda informou que as senhoras Marlene, Zula e Giovanna
Martins de Oliveira. O senhor Roberto Jorge informou que há equipamentos de
segurança nos ônibus, Monitoras atendendo aos alunos. O item questionado foi a
idade dos veículos, que ultrapassava alguns anos do limite estabelecido no
edital. O serviço em si foi prestado. A Presidente declarou que no seu
entendimento é impeditivo. A empresa não pode prestar um serviço se não cumpre
a regra básica da licitação. A empresa opera durante dez meses,
aproximadamente, e ainda tem quarenta e cinco dias para continuar operando com
os ônibus irregulares. O Doutor Ricardo pediu a palavra para esclarecer. Disse
que a própria empresa coloca isso. O período, que é uma interpretação que pode
ser também feita em um segundo momento, é sua interpretação. A empresa entende
que cumpriu, sim, para efeito de licitação, o período que está lá no edital,
mas que a partir daí pegar essa exigência e vinculá-la à execução do serviço, é
outra situação, até porque isso implicaria novos preços. A empresa coloca
veículos novos, mas como entende que já cumpriu a licitação, exige novos preços
e o município não quer majorar novos preços, quer ficar com os que tem. Então
também é discutível isso, não é pacífica essa interpretação. A Presidente disse
que não concorda. Se a empresa está participando de uma licitação e apresenta
um valor superior é porque está cumprindo uma determinação do certame. Se o
certame diz que os ônibus têm que ter, no máximo tantos anos, ela vai pensar em
um valor que seja possível cobrar no quilômetro rodado. A empresa pode ter
conseguido manter um preço inferior, já sabendo que não iria ofertar os ônibus
de acordo com a licitação. O Doutor Ricardo disse que é para concordar ou
discordar, sendo um entendimento da Presidente. A Presidente então perguntou se
quando as pessoas entram em uma licitação podem descumprir o certame. O Doutor
Ricardo respondeu que ele não estava dizendo nada, a Presidente que estava. A
Presidente declarou que disse e repetia. O senhor Roberto Jorge pediu a palavra
para esclarecimento. Disse que o prestador de serviço está trabalhando com uma
tabela de três reais o quilômetro rodado. É um preço totalmente defasado na
região. Segundo informações, Rio das Ostras, por exemplo, está trabalhando com
uma faixa de mais de vinte reais. O Doutor Ricardo disse que na verdade, a
prestadora de serviço nem quer o serviço. A Presidente completou dizendo que
ela não deveria ter concorrido. Sugeriu chamar o segundo colocado. O senhor
Roberto Jorge sugeriu que se buscasse, para não ficar parecendo uma informação
com intenção de desvincular o Processo que se está discutindo, essa pesquisa no
entorno de Cabo Frio, dos preços que estão sendo praticados. A Presidente
rebateu dizendo que as empresas são livres para apresentar os seus preços eque
na licitação as empresas apresentaram o seu valor. Ganhou a que apresentou o
menor, dentro das características de uma especificação. Em dez meses, a
defasagem não foi de três para vinte reais. Três reais foi o preço que a
empresa apresentou. Ninguém “enfiou a faca no pescoço” dela e falou para cobrar
esse valor. O segundo lugar cobrou quatro e cinqüenta ou quatro e trinta.
Existiam outras empresas na licitação, interessadas, e nenhuma tinha valor
aproximado ao da empresa vencedora. As outras não praticaram três reais, na
intenção de participação na licitação. O preço de todas as outras era superior
a quatro reais. A que concorreu com três reais ganhou porque estava de acordo
com as especificações da licitação. O senhor Roberto Jorge falou que também
houve desistência. A Presidente perguntou se não existiu concorrência no dia da
licitação. A Conselheira Wanda falou que três firmas se fizeram presentes.
Falou também que não conhece a realidade da nossa região. Se Cabo Frio está
praticando três reais e Rio das Ostras vinte, quanto estará praticando São
Pedro, Arraial do Cabo, Araruama. O Conselheiro Luis Carlos disse que tanto os
três reais que estão sendo pagos por Cabo Frio quanto os vinte reais que estão
sendo pagos por Rio das Ostras, estão fora da realidade. Para ele, a realidade
estaria dentro de uns seis reais, mas afirmou que essa é uma discussão
posterior. Falou que na sessão passada não tinha entendido bem a situação do
transporte e procurou ficar a par da situação. Então viu que aconteceu o seguinte:
foi feita uma licitação pelo Departamento de Licitação da Prefeitura, não
interessa o valor. Uma empresa apresentou o seu preço e ganhou a licitação,
então ela teria que cumprir esse contrato que foi feito dentro daquela
licitação. A empresa começou a trabalhar, houve uma fiscalização do Conselho do
FUNDEB. Disse que não estava ainda no Conselho, pois retornou agora, mas
parabeniza o Conselho por ter ido fiscalizar. Esse é o papel do Conselho do
FUNDEB. O Conselho fez um ofício encaminhando o relatório da visita para a
Secretaria de Educação. Segundo constam as Leis, a primeira posição que a
Secretaria de Educação tinha que tomar era receber o encaminhamento/denúncia,
confirmar ou não, caso confirmada acionar a empresa e notificá-la. A Secretaria
de Educação chamou a empresa, a empresa foi notificada e parece que se colocou
a disposição para cumprir o que não estava sendo cumprido. A empresa tem um
prazo. Então, o caminho está sendo feito. O senhor Roberto Jorge completou
dizendo que caso a empresa não cumpra, o contrato será rescindido. Falou que o
que se busca hoje é a anuência do Conselho. A empresa está utilizando o prazo
que tem para fazer as adequações. Caso isso não ocorra, o contrato será
rescindido pelo não atendimento das cláusulas da licitação. O Doutor Ricardo
explicou que o Prestador de Serviço acha que isso é uma imposição de encargo
não contratual. Disse que a interpretação do Conselho foi absorvida pela
Secretaria, mas a prestadora de serviço acha que cumpriu na época, sim e para
manter o que está se pedindo tem que ser outra tarifa, outro valor de contrato.
E esse não vai ser o indicativo do Prefeito e da Secretária, no sentido de
manter aquele valor, não mexer naquele valor, e está aí, a importância maior é
garantir que as crianças não percam aula em função de transporte e é isso que
tem que ser pensado, principalmente. A empresa diz que vai ter que suportar
esse encargo, então pede tempo para isso, pois terá que capitalizar para fazer
investimentos, que em sua opinião, não é apropriado, não é contratual. Isso é
entendimento. A Presidente falou que se esse entendimento satisfaz à
Secretaria, que ela se pronuncie. O Doutor Ricardo e a Conselheira Wanda
deixaram claro para a Presidente e demais Conselheiros que esse não é o
entendimento da Secretaria. É o entendimento da empresa. Ela foi notificada
para se adequar. A Presidente falou para o Procurador que o que ela compreendeu
foi que o mais relevante é a permanência do serviço. O Doutor Ricardo respondeu
que permanência do serviço, não. Ele explicou que o que falou foi que o mais
importante é primeiro, que as crianças, os alunos não deixem de ter aula em
função do transporte, primeira situação. A preservação da relação maior que é a
relação pedagógica aluno – escola – professor, primeiro. E depois, que não haja
problema nessa relação primeira, essa que tem que ser protegida. Isso não
impediu de o município fazer a notificação para a empresa se adequar. O prazo é
respeitado porque ela vai ter que fazer investimentos, embora discorde que os
encargos sejam seus, pois já que cumpriu a licitação naquele período, não teria
que suportar isso depois. A empresa não trabalha com tarifa. Trabalha por
quilometragem. Não tem que suportar esse tipo de situação, no seu entendimento.
A Secretaria Municipal de Educação entendeu que esse Conselho tinha razão e
notificou a empresa para que ela se adequasse. Encargos começaram a ser criados
para o prestador de serviço, a partir do momento em que demos prazo para
ele,sob pena de sanção. A Secretaria de Educação viabilizou a posição do
Conselho como sendo a do próprio município. Na verdade, existem dúvidas de
interpretação em relação a essa posição. A Presidente perguntou ao Procurador
se as dúvidas são por parte do Governo. O Procurador disse que da própria
Assessoria Jurídica. Explicou que no mundo jurídico sempre tem um contra e um a
favor, no mínimo. Declarou que ainda não é uma questão fechada, até porque é
uma questão muito nova, recente. A Conselheira Eliane Machado Silva Coelho
disse que a partir do momento que alguém entra em uma licitação, tem que estar
a par, tem que cumprir os critérios que são exigidos. A empresa não pode agora,
porque foi dito que os ônibus estão aquém do necessário, do que deveriam,
alegar que o dinheiro não está dando, que ela não está conseguindo suprir o que
provavelmente deve ter determinado na licitação. E ela ganhou a licitação
porque estava dentro do edital aprovado no Processo Licitatório. Então, não
seria o argumento certo para a empresa. Ela pode até falar outras coisas, mas
dizer que não está cumprindo porque os três reais não estão suprindo, não é bom
argumento. O Doutor Ricardo disse concordar integralmente com a Conselheira. O
próprio município já notificou e exigiu adequação. Incorporou a posição do
Conselho como sendo a da própria Administração Pública. Na verdade, a empresa
não se nega na execução do serviço, não é essa a sua questão. O dissenso ocorre
em função da aplicação da razão legal, no que tange ao tempo, para efeito de
cumprimento da licitação. A empresa considera que tinha “X tempo” para efeito
de licitação. Ganhou e agora garante a manutenção. A manutenção desse tempo
para efeito da execução do serviço. São duas coisas distintas. De fato, para a
empresa, a Administração Pública está impondo um encargo. É mais ou menos como
se disséssemos troca o seu carro que é usado, porque agora tem que ser um novo
ou tem que ter “X tempo”. A prestadora de serviço terá que pegar seu capital,
fazer investimento para efeito daquilo que não estava na interpretação do
próprio edital, para efeito de execução do serviço. Isso é um entendimento, uma
interpretação daquela forma como está no edital. Esse que é o dissenso. De
qualquer forma, a Secretaria de Educação incorporou a posição do Conselho como
sendo a melhor e está posta a situação. A empresa foi notificada, ela só pede,
para efeito de investimento, tempo para se adequar. O resumo da situação é
esse. A Conselheira Wanda solicitou a palavra, dizendo que gostaria de relatar
o que viu. Disse que havia uma exigência no edital e que a empresa teria que
obedecê-la. O edital dizia que eram ônibus com até nove anos de fabricação, mas
o que os Conselheiros viram na ocasião, nos ônibus que estavam atendendo os
alunos, no transporte que estava sendo realizado, não causou nenhum
constrangimento. Foram vistos ônibus limpos, arrumados. A questão pontuada foi
a dos pneus radiais, por desconhecimento. O tipo de serviço que estava sendo
prestado, os motoristas, todos os ônibus com cartelas de orientação sobre a
postura correta dos alunos, do monitor, do motorista, a aparência dos ônibus
não demonstrava que eram velhos. Eles tinham mais tempo do que o exigido, mas
eram bem conservados. A idade dos veículos só foi descoberta quando os
documentos foram verificados. Todos eram do ano de dois mil. Se o grupo não
tivesse conhecimento do processo licitatório, era uma coisa que de repente,
poderia até ter passado. O que chamou atenção do Conselho não foi nada de
ônibus depredado, velho, nenhuma situação que representasse risco aos alunos. O
senhor Roberto Jorge completou dizendo que não houve dano ao erário público em
razão de se estar trabalhando com valor abaixo do mercado e o que se depreende
de toda a situação é essa defasagem da data de fabricação para a data
especificada no certame licitatório. Disse que em um contexto geral, não houve
risco para a clientela atendida. A Conselheira Eliane disse que em relação ao
pneu foi explicado que por ser radial, o modelo é assim. Já estava na hora de
fazer uma revisão, mas todos estavam atentos a isso. A Conselheira Wanda falou
também que com relação ao prestador de serviço, é necessário exigir. A
Secretaria aceitou as ponderações do Conselho, chamou e notificou a empresa e
vai aguardar sua resposta. É necessário garantir o serviço que está sendo
prestado porque o que foi verificado, não trazia prejuízo para os alunos, não
naquele momento. A Presidente falou que não esteve pessoalmente fazendo essa
visita, mas já fez verificação dos ônibus que prestam serviço no Segundo
Distrito, em outro momento, e saiu extremamente apavorada pelo serviço prestado
e não acha que se deva minimizar uma situação de irregularidade em uma
licitação, entendendo que os ônibus têm uma condição, hoje, adequada. Declarou
que isso faz parte do serviço público. Tem que ser de qualidade, quer dizer, espera-se
que seja assim. Estar fazendo um serviço de qualidade não é mais do que a
obrigação do prestador de serviço que se propôs a participar de uma licitação e
a venceu com um preço apresentado por ele. Ninguém disse que ele tinha que
apresentar aquele valor. Essa licitação não está correta. Não se pode
considerar, em virtude do atendimento do serviço de qualidade, que deve ser
sempre esse no serviço público, a apresentação de um ônibus fora do padrão da
licitação. A Presidente disse que esse é o seu entendimento. Não tem nenhum
conhecimento jurídico, mas existem outros órgãos que vão poder dizer para o
Conselho, além da Procuradoria Geral do Município, se isso é adequado ou não. A
Presidente disse ainda que não concorda com essa argumentação de que se está
trazendo encargos. Os encargos foram apresentados na licitação. O concorrente
sabia qual era o período que ele deveria ofertar, recebeu o pagamento
religiosamente em dia, porque verba federal não atrasa e a Prefeitura não tem
porque atrasar o pagamento desse serviço. Falou que entende que não se pode
ficar achando que está normal, que está comum. É necessário que o prestador de
serviço faça a adequação, faça antes de o contrato terminar, porque daqui a
pouco não precisa mais. A empresa vai sair do contrato, por ter findado o seu
tempo. Ela vai dizer daqui a um mês e meio, dois, que não tem condição de
continuar prestando o serviço. Não adiantará mais nada, pois o contrato terá
terminado. A empresa recebeu por uma licitação irregular. A Presidente falou que
se fosse concorrente junto com ela e tivesse apresentado o valor de quatro
reais diante de um critério de ônibus com idade inferior a que ela apresentou,
iria querer saber por que não foi contemplada, já que o contemplado, que está
fazendo o serviço e recebendo não está de acordo com a licitação, dentro dos
critérios do certame. A deliberação no Conselho, a princípio, foi encaminhar a
denúncia à Secretaria de Educação e aguardar o seu posicionamento, para
analisar se sua resposta atenderia às preocupações do Colegiado. A empresa deve
ter direito legal a prazo para se adequar, mas ela tem que ter algum tipo de
sanção. Ela operou durante vários meses fora do critério da licitação. Recebeu
alguma notificação, alguma advertência, isso vai fazer com que ela não faça
mais esse tipo de participação duvidosa na próxima licitação, da qual com
certeza vai participar? Porque dizem que ela está achando ruim, mas na próxima
será candidata, colocará os ônibus e vencerá. Existe alguma maneira de impedir
que esse tipo de comportamento se apresente novamente? Porque assim é muito
fácil, eu apresento o valor de três reais, coloco os ônibus mais velhos. Todas
as outras empresas apresentaram proposta de mais de quatro reais, mas ninguém
passou para cinco ou seis reais. E para concluir, a Presidente disse que acha
que essa preocupação de fazer com que a empresa não tenha prejuízo, não nos
cabe. Cabe à empresa estar preocupada com o seu valor. A nossa preocupação deve
ser um serviço de qualidade e uma licitação limpa, justa, transparente,
honesta. O Doutor Ricardo pediu a palavra e esclareceu que a Lei determina, é
claro que não é a Administração Pública que vai realizar e nem cabe isso, os
interesses do privado, mas cabe sim, porque é determinação legal, a ela, velar
pelo equilíbrio financeiro do contrato. Isso é um encargo, uma obrigação da
Administração Pública também. Que isso fique bem claro. Se temos que zelar pelo
equilíbrio financeiro do contrato, que é uma obrigação da Administração
Pública, não podemos ignorar que está sendo pago abaixo do preço. Não existe “tá legal pra mim,vai ficar assim”. A Lei
não quer que seja assim. A Lei define outra conduta: tem que zelar pelo
equilíbrio econômico e financeiro do contrato. Esse é um princípio da
Administração Pública. Nós não vamos fazer a ponta do privado, é óbvio que não.
Mas não temos que ignorar a relação com ele. A Administração Pública tem o
dever de perceber a relação de equilíbrio econômico financeiro. Nessa situação,
nós ficamos com a posição do Conselho, mas existe uma situação ainda aberta
para discussões pela própria empresa, seja no âmbito administrativo, seja no
âmbito judicial. Mas aí a empresa que faça a defesa dos seus interesses. Por
enquanto, a Administração fez a absorção da posição deste Conselho. A
Presidente disse que o Colegiado leu o Processo que deu início à licitação.
Perguntou se a Prefeitura fez uma previsão do valor do quilômetro rodado na
inicial do Processo. O Procurador respondeu que sim, o preço global, uma
estimativa. A Presidente retomou a palavra e fez novas considerações. Falou que
a partir dessa estimativa as empresas retiram a proposta para participar da
licitação, dentro dos critérios. Apareceram três empresas. Existem propostas de
três empresas no Processo. Uma delas ficou dentro do que a inicial pretendia,
mas as outras não. Se essa empresa não tivesse participado, poderíamos hoje ter
um valor maior. O primeiro menor seria o vencedor da licitação. Então, não é o
valor inicial que está determinando quanto vai ser o final da licitação. O
final é de acordo com a proposta encaminhada pelas empresas participantes. A
Presidente declarou que assim, até compreende que a Prefeitura tenha o cuidado
de não trazer prejuízo e zelar pela saúde financeira dos que prestam serviço a
ela, mas não entende, como é que a empresa agora descobriu, depois que o
Conselho sinalizou que os ônibus estavam errados, que o preço dela não estava
bom, porque até então ela não tinha feito nenhum pedido de revisão do contrato.
Agora, porque o Conselho pontuou falha na licitação, ela diz que não vai fazer
se não aumentar o preço. O Doutor Ricardo respondeu que isso é sob o ponto de
vista interpretativo. Disse que o que entendeu foi o seguinte: a empresa disse
que suporta o preço abaixo, no limite da licitação, mas para fazer a renovação
da frota da forma como está sendo colocado, precisa receber mais, isso no seu
entendimento. A Presidente rebateu, dizendo que não está se pedindo renovação,
pede-se que a empresa cumpra o que foi exigido no início. O Procurador disse
que a empresa entende essa adequação como sendo investimento em carros novos.
Ela entende que nós estamos alterando o contrato. Ela entende isso. Ela se
coloca assim. É o entendimento da empresa. Ela entende que o preço precisa
subir na medida em que ela tem que fazer aquisição de novos veículos. A
Presidente perguntou por que não se pode chamar o segundo colocado. A
Conselheira Wanda disse que já está se pensando nisso. Se a empresa não se
adequar, será necessário chamar a próxima. Rescindir o contrato e chamar o
segundo colocado. O Conselheiro Luiz Felipe Ferreira Marinho cumprimentou os
convidados, pedindo desculpas pelo seu atraso, apresentando-se como
Representante do Conselho Tutelar. Falou que no dia em que o Conselho analisou
o Processo dos Transportes surgiu um questionamento e iria fazer ao Procurador.
Existe uma licitação, existem pré-requisitos para se concorrer e a pessoa
concorre sem ter cumprido esses pré-requisitos. O contrato não pode se tornar
nulo, uma vez que a pessoa ludibriou a Administração Pública? O Doutor Ricardo
disse que essa é uma forma de absorver o que está sendo tratado. Na verdade, o
Prestador de Serviço coloca isso de outra forma. Ele diz que para efeito de
licitação já cumpriu o contrato, já cumpriu a licitação. Diz que tinha o tempo
daquele período que está no edital e que se a Administração Pública quiser,
agora que está alterando o seu contrato, e alterar o contrato é igual alterar o
equilíbrio econômico financeiro também do contrato, vai ter que colocar mais
dinheiro, pois ela tem que receber mais dinheiro. Porque a licitação já foi,
aquele momento já passou e ela cumpriu. Na verdade, nós fizemos o caminho
contrário. Nós consideramos a posição do Conselho como sendo a melhor para o
município e a Secretaria de Administração absorveu esse posicionamento. Essa é
uma situação aberta. Essa é uma posição que pode ser trabalhada dentro do
Processo Administrativo e Judicial e não está fechada. Não é simplesmente
considerar que a empresa burlou a licitação. Pode ser, pode não ser. O
Conselheiro Luiz Felipe declarou que o conhecimento jurídico do Conselho é
pouco. O que observaram, analisaram e acompanharam foi que no Processo há a
especificação de que para participar da licitação tem que entrar com uma frota
que tenha, no máximo, nove anos de fabricação e a frota de ônibus que foi
colocada no ato do contrato, com documentação, mostra que a idade dos ônibus é
superior. Se a empresa já começa com ônibus que têm tempo de fabricação
superior a nove anos, subentende-se que ela burlou a licitação. O Procurador
respondeu que na época ela estava adequada à licitação, ao que estava prescrito
no edital. À época ela estava adequada, a questão agora é outra. É que “X
tempo” depois se desejou fazer a renovação desses carros e a empresa sujeita
essa renovação à revisão do contrato. O Conselheiro Luiz Felipe falou ainda que
no ato do contrato a empresa apresentou os documentos para sua assinatura.
Independente da fiscalização, o contrato está em vigência e a qualquer momento
pode-se tornar nulo, uma vez que foi constatado que a empresa ludibriou. O
Doutor Ricardo convidou os Conselheiros a entenderem uma situação. Explicou que
não existe vínculo, que não se pode confundir. O momento da licitação é um e a
execução do serviço é outro. Essa situação toda acontece no momento da execução
do serviço. Não confundir o momento da licitação e da observação do edital. O
Conselheiro Luis Carlos disse que também não tem conhecimento jurídico, mas tem
a experiência de estar na Secretaria de Educação há alguns anos. Complementou a
informação passada pelo Procurador dizendo que a licitação foi um momento. Não
houve licitação burlada, errada. A licitação está perfeita porque foi feita
para se contratar uma empresa para atender alunos do Segundo Distrito, com
cinco veículos. A empresa vencedora poderia ter cinquenta ônibus, ônibus de
dois mil a dois mil e treze. Ela entrou na licitação cumprindo tudo
corretamente. Ganhou a licitação. Ponto final. A licitação foi bem. Cabia à
Secretaria de Educação, com a sua Comissão de Transporte e ao Conselho do
FUNDEB, com seus Conselheiros, fiscalizar se ela cumpriria o que está no
contrato, porque a licitação ela já ganhou, não teve licitação irregular. Ela
ganhou a licitação para colocar ônibus com no máximo, nove anos de fabricação e
não colocou. A fiscalização foi lá, constatou, denunciou e solicitou
providências cabíveis. A empresa alegou que o valor está barato, que ela terá
prejuízo com os ônibus novos, etc. A Secretaria de Educação disse que ela terá
que se adequar ao contrato ou ele será rescindido. É uma situação que está
acontecendo. A Presidente disse que ainda não tinha ouvido isso dos convidados.
A situação não estava clara para ela. A Conselheira Eliane disse que tinha uma
dúvida com relação à parte jurídica. Embora a licitação tenha sido cumprida à
risca, à execução, gostaria de saber o que deveria ter acontecido, se deveria
haver um grupo na época para ver quantos anos de fabricação os ônibus tinham,
para não acontecer de ultrapassar o que foi exigido. O senhor Roberto Jorge
falou que é preciso que essa fiscalização seja mais constante. O Procurador
completou dizendo que essa é a situação ideal. É um processo de aperfeiçoamento
contínuo. Porque os ônibus, já dito pelo próprio Conselho, que fez verificação in loco, não levantavam suspeita de que
estavam fora dos critérios estabelecidos no edital. O que pode ser imputado à
Comissão da Secretaria poderia também ser imputado a esse próprio Conselho. Por
que não viu antes também? Todo dia é um dia de aprender, um dia de dar um passo
além, de dar um passo adiante. Declarou que se a gente for ver o que a gente
não faz e for avaliado só pelo pior, prefere morar no cemitério. A Presidente
respondeu ao questionamento do Procurador dizendo que o Conselho não fez até
então porque tem noventa e nove vírgula sete por cento da verba do FUNDEB
destinada à Folha de Pagamento e tem que ter uma dedicação muito grande a essa
Folha para que se consiga detectar os problemas que com certeza, existem, assim
como há no Transporte Público Escolar do Segundo Distrito e os Conselheiros não
têm, infelizmente, em situação de voluntariado, disponibilidade dos seus dias
para estarem mais do que já estão aqui, uma vez por semana. Mas com certeza o
Colegiado tem se empenhado para não emitir Parecer antes de observar aquilo que
é seu por dever. Por isso teve o cuidado de fazer uma visita, porque já houve
situações no Conselho de na hora da emissão do Parecer não se saber ainda como
é que estava o atendimento desses ônibus lá no Segundo Distrito. É verdade que
o Conselho não tem possibilidade de acompanhar de forma mais presente do que já
faz, porém é extremamente avançado o que se tem conseguido no mandato atual. A
Presidente disse que considera de destaque esse trabalho e o que a preocupa é a
Comissão Interna da Secretaria de Educação, onde servidores que recebem tempo e
são pagos para isso, não fazem o seu papel. Ela acha que a Comissão da
Secretaria precisa cumprir muito melhor o seu papel, de maneira mais eficiente,
enviando, inclusive, relatórios a este Conselho, de maneira mais frequente, de
forma que o Colegiado possa ficar mais tranquilo, sabendo que tem uma Comissão
fazendo o seu trabalho. O Conselho não precisará dar conta de tudo isso, porque
tem realmente pouco tempo para se dedicar a uma Folha de treze milhões de reais,
na qual deveria realizar estudos bem maiores. A Conselheira Wanda complementou
a fala da Presidente dizendo que é isso mesmo. Acha que essas situações não
podem, não devem partir do Conselho. O Conselho precisa que essa Comissão
esteja mais atenta para passar informações para o Conselho acompanhar melhor.
Essa situação tem que vir da Secretaria de Educação para o Conselho e não o
inverso. Retomando a palavra, a Presidente disse que o Colegiado vai aguardar o
que a Secretaria vai encaminhar dessa notificação que foi feita à empresa, como
é que a empresa vai reagir diante disso tudo. Passou a palavra aos convidados,
para suas considerações finais. O Doutor Ricardo, primeiramente, parabenizou o
Conselho, dizendo que ele se encontra na sua finalidade exatamente nesses
casos. É óbvio, pois esse Conselho tem natureza de controle. Falou que nesse
momento, esse e os demais Conselhos têm um só lado, não tem outro. Não tem o
lado da Secretaria e dos Conselhos. É um lado só. Primeiro é o cumprimento da
Lei e depois da satisfação do interesse público. Não tem outra situação além
dessa. Tudo mais vai ter que se adequar nessa situação, agora é óbvio que o
mundo é um mosaico. Colocar todas as felicidades e angústias em uma só
situação, em um só momento, é muito difícil, é a tensão do ser humano. Essa que
é a tensão nossa, superar isso com equilíbrio e harmonia. Equilíbrio do sistema
e harmonia dos que estão aqui tratando da situação e isso não quer dizer,
necessariamente, que não se possa ter o atrito das idéias, das posições, e isso
que faz o sal da vida. Agora, eu só vejo ganho em todo esse caso. O sistema
funcionou, eu não vejo de outra forma. Acho que eu acabei percebendo, atritando
com esse caso, não sei se alguém também já tinha percebido que nós vimos os
ônibus, mas e o motorista, será que ele está com a documentação em dia? Que o
que me interessa são os ônibus é claro, mas quem carrega a máquina é um homem,
ele está legal, como é que sua relação? Essa situação é de aperfeiçoamento
mesmo. Ninguém pode ser congelado no erro e fazer do erro um motivo de não
superação. Eu posso errar e é um dever meu como Administração Pública, ver o
melhor caminho, superar aquele erro e fazer o correto. Superar o erro,
viabilizar o melhor para a população. A população não espera nada da gente,
além nem aquém do que a melhor prestação de serviços públicos. É o que nós
temos que fazer. Viabilizar a melhor vida para a população cabo–friense.
Obrigado. O senhor Roberto Jorge mais uma vez enfatizou o que a Secretária de
Educação disse: às vezes há esse momento político, essas discussões, mas nós
precisamos estreitar os laços com os Conselhos. Externou o respeito que ela tem
pelo Conselho do FUNDEB, pedindo desculpas em seu nome pelo não comparecimento.
Ele falou que esse lado da fiscalização é bom para o governo também. Como diz o
Prefeito, é para consertar, é para dar transparência, fazer essa ligação. Às
vezes há um empecilho, um confronto, mas a idéia da Secretária é fazer com que
essa estrada vá aos poucos ficando liberada. Todos nós educadores estamos atrás
de uma educação de qualidade, desejosos que os alunos aprendam melhor, atrás
também de uma boa prestação de serviço. A busca hoje foi pela anuência de
vocês, porque fizemos o que foi recomendado. Levantou-se o problema, buscou-se
a solução. O prestador de serviço entendeu, quer cumprir, porque sabe que não
há alternativa. Dá-se o prazo a ele, se atendeu, atendeu, não atendeu, vai
haver rescisão. É condição sinequa non
para que tudo se resolva. Agradeceu a atenção e a receptividade. A Presidente
agradeceu mais uma vez a presença dos Representantes da Secretaria e do
Governo. O Doutor Ricardo agradeceu novamente, colocando-se à disposição sempre
que necessário. A Presidente sugeriu um intervalo para o café para que todos
possam participar. Os Conselheiros retornarão para prosseguimento da sessão.
Dando continuidade a sessão a Secretária realizou a leitura da ata da quinta
sessão ordinária, aprovada. A Presidente comunicou o recebimento do Ofício Nº
235/GAB-SEME/2014: informando que, após juntada de documentos envolvendo a
firma GN Alimentos LTDA, apensou-se ao Processo 2656/2013 o Pregão nº 796/2013,
encaminhando-se à Procuradoria-Geral do Município para emissão de Parecer e
medidas jurídicas cabíveis (eventual descumprimento contratual relativo ao
fornecimento de carne vermelha, decorrente do Pregão Presencial nº 796/2013 –
Processo nº 2656/2013, aberto após visita do Excelentíssimo Senhor Procurador
da República, Douglas Santos Araujo, à Escola Municipal Teixeira e Souza).
Dando prosseguimento, informou que relacionou, durante a leitura da ata, os
ofícios que deverão ser expedidos à Secretaria Municipal de Educação:
Solicitação de local de exercício e número de documento de identificação (CPF)
do servidor na Folha de Pagamento; Solicitação da Folha de Pagamento da
Educação – FUNDEB e Recursos Próprios, de janeiro/2014; Solicitação de
reiteração do Organograma; Solicitação da cópia da Resolução Nº 01/2009, junto
com a listagem das unidades escolares e suas respectivas classificações;
Solicitação de relação dos servidores cedidos a outras Secretarias, Órgãos e
Autarquias, em Licença sem Vencimento, em Licença Sindical, etc. Os
Conselheiros foram favoráveis. A Presidente relatou que quando participou da
audiência no Ministério Público Federal, no dia vinte e um de agosto de dois
mil e treze, o Procurador da República, Doutor Douglas Santos Araujo, falou
sobre a proibição de atribuição de nome de pessoa viva a bem
público, de qualquer natureza, amparado no art. 1º da Lei Federal Nº 6.454, de 24 de Outubro de 1977,
referindo-se aos nomes dados a algumas unidades escolares. Segundo o
Procurador, o descumprimento dessa Lei acarreta a suspensão dos repasses das
verbas federais ao município. A Presidente disse que se a Secretária de
Educação, que também estava presente na audiência, não está preocupada com a
situação, ela está como servidora, pois FUNDEB é verba federal. Sugeriu que o
Conselho solicite que a Secretaria cumpra a Lei Federal. O Conselheiro Luiz
Felipe disse que se for para votar, pede registro de sua abstenção ao voto. O
Conselheiro Luis Carlos falou que considera necessário fazer uma consulta, um
estudo uma fundamentação, um aprofundamento da Lei. A Conselheira Eliane disse
que a partir da informação de que a Secretaria de Educação já foi notificada
pelo Procurador, é melhor solicitar informações sobre o assunto em questão. Os
Conselheiros foram favoráveis à sugestão da Conselheira. A Presidente disse que
se sente contemplada com a sugestão de solicitar informações sobre o
posicionamento da Secretaria Municipal de Educação diante da notificação feita
pelo Procurador do Ministério Público Federal e aguardar a resposta.Ofício
será expedido. A sessão foi encerrada às dezessete horas e cinco minutos. Foi
justificada a ausência da Conselheira Andresa Figueiredo da Silva.Eu, Patricia
Rodrigues Ferreira, Secretária Executiva deste Colegiado, lavrei a presente
ata, que depois de lida e aprovada será assinada por mim e pelos demais membros
presentes. Cabo Frio, dezenove de fevereiro de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Representante
do Poder Executivo – Secretaria Municipal de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Titular
– Representante dos Diretores das Escolas Básicas Públicas
Leonardo
Sarmet Moreira Uchoa _______________________________________
Titular
– Representante dos Estudantes da Educação Básica Pública
Luiz
Felipe Ferreira Marinho _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Tutelar
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Luís
Eduardo de Oliveira Vieira ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Joaquim
Pedro Machado ______________________________________
Representante
dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 7ª SESSÃO ORDINÁRIA –
4º MANDATO
Aos vinte e seis dias do mês de
fevereiro de dois mil e quatorze, às quinze horas, na sede do Conselho, situada
à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um, Portinho - Cabo Frio, foi
realizada a sétima sessão ordinária – quarto mandato - do Conselho Municipal de
Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a
Presidência da Conselheira Denize Alvarenga de Azevedo. A Presidente iniciou a
sessão agradecendo a presença de todos, falando sobre a injeção de ânimo novo
no Conselho, com o preenchimento das cadeiras e efetiva participação dos
Conselheiros. Passou a palavra para a Secretária, que leu a ata da sexta sessão
ordinária, aprovada. A oportunidade foi deixada com a Conselheira Wanda Pereira
Roque, que prestou informações sobre o Processo do Transporte Escolar: foi
empenhado em duas verbas. A verba do Programa Nacional de Apoio ao Transporte
do Escolar – PNATE foi toda utilizada. Pagou as primeiras notas. São cento e
oitenta e oito mil reais em dez parcelas (meses). O restante dos pagamentos foi
efetuado com recursos próprios. A Presidente falou que a Secretaria de Educação
está com cinco ônibus alugados no Distrito de Tamoios e que a verba do Programa
Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE não é suficiente para cobrir
esses aluguéis. O município está tendo uma despesa de trezentos e cinquenta mil
ao ano. Entende-se que aPrefeitura precisa fazer um investimento para adquirir
seus próprios veículos, para que a verba do Programa seja utilizada somente na
sua manutenção. A Conselheira Wanda informou que a Secretaria está adquirindo
seus ônibus pelo Programa Caminho da Escola, mantido pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – FNDE. Falou ainda que a verba de dois mil e treze
foi suficiente para pagar um pouco mais de um terço do Processo. Declarou que é
normal direcionar os recursos para um único pagamento, nesse caso, pagamento de
terceiros. Segundo a Conselheira, em dois mil e quatorze os repasses serão
direcionados para garantir outras ações. Retomando a palavra, a Presidente
informou que ainda não houve resposta da Secretaria Municipal de Educação aos
últimos ofícios expedidos. A Conselheira Wanda passou às mãos da Presidente
umasugestãode Ponto Padrão para as unidades escolares e demais Segmentos da
Secretaria, para avaliação do Colegiado. A Conselheira Eliane Machado Silva
Coelho sugeriu a inclusão dos itens matrícula
e data de admissão. A Secretária
preparará a ficha. Os Conselheiros conversaram sobre as diversas questões que
precisam ser abordadas com os Diretores, para que o preenchimento da ficha de
ponto possa ser melhorado. A primeira delas é justamente a definição de uma ficha
de ponto padrão para todas as unidades. Dando continuidade a Presidente definiu
com os Conselheiros as Folhas de Pagamento da Educação – FUNDEB e Recursos
Próprios - e Cópias das Fichas de Ponto das unidades escolares e demais
segmentos que sempre deverão ser solicitadas à Secretaria de Educação: janeiro,
abril e outubro.Os Conselheiros também aprovaram a solicitação, à Secretaria
Municipal de Administração, de inclusão do
local de exercício e número de
documento de identificação (CPF) do Servidor, na Folha de Pagamento da
Educação. A Presidente sugeriu que um ofício seja expedido à Secretaria de
Educação informando sobre a Nota Pública feita pelo Conselho em favor do
Conselheiro Rafael Peçanha de Moura. Os Conselheiros foram favoráveis.Neste
momento, às dezesseis horas, o Conselheiro Luís Eduardo de Oliveira Vieira
precisou se ausentar. A Presidente perguntou aos representantes do Poder
Executivo sobre os aluguéis pagos com recursos do FUNDEB, durante o ano de dois
mil e treze, pois na visita realizada à Secretaria Municipal de Fazenda foram
vistos alguns pagamentos. A Conselheira Wanda e o Conselheiro Luis Carlos dos
Santos Cardoso trarão informações na próxima sessão. A Presidente abordou a
situação do Conselheiro Luís Eduardo de Oliveira Vieira- Representante de Pais
de Alunos da Educação Básica Pública, que é Psicólogo e trabalha no Centro de
Atenção Psicossocial – CAPS (Centro Municipal), pelo Regime de Contrato. Os
Conselheiros acham que essa é uma situação de impedimento para a atuação do
Pai, conforme a alínea a, do inciso IV, do § 5º do art. 24 da Lei Federal Nº
11.494/2007: “São impedidos de integrar
os conselhos a que se refere o caput deste artigo: § 5º - pais de alunos que:
a) exerçam cargos ou funções públicas de livre nomeação e exoneração no âmbito
dos órgãos do respectivo Poder Executivo gestor dos recursos;”. Uma
consulta ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE foi
solicitada. Dando prosseguimento, a Presidente sugeriu o horário especial de
treze horas e trinta minutos às dezoito horas, para a próxima sessão, no dia
doze de março. Os Conselheiros aprovaram. O Conselheiro Luis Carlos falou que
achou alta a projeção de cento e treze milhões de reais, feita pelos fiscais do
municípiono estudo de viabilidades do FUNDEB para pagar os mil e duzentos
concursados que estão aguardando serem chamados, mas disse que não olhou os
outros anexos enviados em arquivo digital pela Presidente. A Presidente
apresentou aos Conselheiros uma tabela com todos os repasses do Fundo durante o
ano de dois mil e treze, comparando com os primeiros meses deste ano. Disse que
a projeção de cento e treze milhões de reais, feita pelos fiscais, não está tão
alta assim. Os Conselheiros discorreram sobre essas questões. A Presidente
solicitou ao Conselheiro Luis Carlos uma tabela com especificações do
percentual aplicado na Educação, com detalhamento por Programa e falou sobre a
necessidade do Colegiado receber informações mais claras e precisas que possam
dar suporte a sua atuação. A Conselheira Wanda disse que vislumbra o senhor
Anderson Cardoso Pereira, Diretor do Departamento de Contabilidade da
Secretaria Municipal de Fazenda, passando as informações para todo grupo. A
Conselheira Eliane disse que para ela, que está chegando agora ao Conselho,
todas as informações são interessantes e muito bem vindas. APresidente
comunicou que um ofício destinado ao Conselho, solicitando a cópia da ata da
sessão do dia vinte, foi entregue na sede do Sindicato Estadual dos
Profissionais da Educação – SEPE. Ela foi informada por um membro do Sindicato.
O ofício será entregue amanhã, dia vinte e sete, à Secretária, na reunião do
Conselho de Alimentação Escolar – CAE. Os Conselheiros deduziram que a
solicitação deve ser referente à sessão do dia dezenove – quarta-feira.Eles
aguardarão o ofício chegar formalmente ao Conselho. A Presidente solicitou à
Secretária o envio por e-mail das atas aprovadas aos Conselheiros e também que
se faça um levantamento de frequência. A sessão foi encerrada às dezessete
horas e cinco minutos. Foi justificada a ausência da Conselheira Andresa
Figueiredo da Silva. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária Executiva
deste Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada será
assinada por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, vinte e seis de
fevereiro de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Representante
do Poder Executivo – Secretaria Municipal de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Maria
Tereza Prudencio de Souza de Oliveira
______________________________
Titular
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Luís
Eduardo de Oliveira Vieira ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Joaquim
Pedro Machado ______________________________________
Representante
dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 8ª SESSÃO ORDINÁRIA –
4º MANDATO
Aos doze dias do mês de março de dois
mil e quatorze, às quatorze horas, na sede do Conselho, situada à Rua Coronel
Ferreira, número duzentos e vinte e um, Portinho - Cabo Frio, foi realizada a
oitava sessão ordinária – quarto mandato - do Conselho Municipal de
Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a
Presidência da Conselheira Denize Alvarenga de Azevedo. A Presidente iniciou a
sessão agradecendo a presença de todos, falando sobre a situação do Conselheiro
Luís Eduardo de Oliveira Vieira, abordada na sessão anterior. A Secretária leu
a alínea a, do inciso IV, do § 5º do art. 24 da Lei Federal Nº 11.494/2007 para
o Conselheiro, a fim de deixá-lo a par da situação, já que na sessão anterior
ele precisou se ausentar antes que o assunto fosse abordado. A Presidente
também informou que conversou com o Conselheiro Victor Nascimento Rodrigues
Davidovich – Vice-Presidente, a respeito de suas faltas não justificadas. O
Vice-Presidente disse que estaria presente na sessão de hoje. A Presidente
iniciou então, no data show, o estudo/análise das Folhas de Pagamento da
Educação – FUNDEB e Recursos Próprios – Outubro/2013, com os Conselheiros,
concomitantemente à análise da tabela preparada com os Pontos das Unidades
Escolares e demais Segmentos da Secretaria, observando diversas situações.
Principais observações feitas: * enorme quantidade de nomes encontrados na
Folha de Pagamento do FUNDEB, mas não encontrada em nenhum ponto da Educação; *
Horaextra – não há referência padrão; * Número significativo de servidores
recebendo comissões e/ou portarias, não relacionado nos pontos ou presente nos
pontos, mas “estranhos” à Educação, bem como com valores “estranhos” aos
cargos. Informações necessárias ao Conselho: * Saber quem e quantos são os
Professores Alfabetizadores – Contratados e Efetivos – com suas respectivas
gratificações; * Saber quem são os Diretores e a que escolas pertencem. A
Conselheira Wanda Pereira Roque sugeriu continuar a conferência e ao final
preparar um relatório com todas as situações encontradas e encaminhar ao
Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Educação e da Administração.
Nesse momento, o senhor Paulo
Klem, Diretor Administrativo do Movimento ECOAR pela Transparência e Cidadania
– entidade juridicamente constituída, no combate à corrupção, chegou para
participar da reunião. A Presidente interrompeu a análise e leu os
ofícios recebidos: *Ofício Nº 270/GAB-SEME/2014: encaminhando os seguintes
documentos: Folha de pagamento da Educação – FUNDEB e Recursos Próprios de
janeiro/2014 (meio magnético); Organograma da Secretaria de Educação; Cópia da
Resolução nº 01/2009, junto com a listagem das unidades escolares e suas classificações;
Relação dos Servidores cedidos a outras Secretarias e Órgãos, em Licença sem
Vencimento e em Licença Sindical. A
Presidente solicitou ofício à Secretaria de Educação comunicando que a
solicitação do Organograma não foi atendida em sua totalidade, pois faltou a
especificação nominal dos servidores que ocupam os respectivos cargos e os
valores referidos a cada função gratificada.Quanto à folha de janeiro de dois
mil e quatorze, a Presidente disse que fecharão a folha de dois mil e treze
primeiro, antes de verificá-la. Com relação ao ofício Nº 270/GAB-SEME/2014, a
Presidente declarou estar extremamente indignada com a forma com que o governo
tem lidado com as atribuições legais do Conselho, como segue: “Recordamos ainda que o artigo 25, parágrafo único, III da Lei Federal nº 11.494/2007
viabiliza o requerimento de documentos por parte do Conselho do FUNDEB e não
propriamente e, tão somente, de sua Presidência. Face à urgência da solicitação
no que tange à proximidade da data de Parecer conclusivo em 15/3 do corrente
ano, enviamos os documentos requeridos, mas reiteramos que tais solicitações de
documentos venham com as deliberações do Conselho do FUNDEB.” A Conselheira
Gisele Quintanilha Porto falou que está no Conselho desde o mandato passado e
nunca houve necessidade de se enviar cópias das atas para comprovar as
deliberações do Colegiado. A Conselheira Wanda sugeriu a expedição de ofício
firme e intenso e com a assinatura da Presidente. Sugeriu que o Conselho
utilize os meios eletrônicos para disponibilizar as suas atas. A Presidente
lembrou que o Conselho já faz isso, só precisa atualizá-las. O senhor Paulo Klem falou que não seria
necessário o Conselho solicitar informações ao governo, pois elas deveriam
estar disponíveis, não só para o Colegiado, mas para a população.*Ofício
Nº 268/GAB-SEME/2014: informando sobre o desconhecimento acerca da notificação
realizada pelo Senhor Procurador do Ministério Público Federal, Doutor Douglas
Santos Araújo, datada de 21/08/2013, fazendo alusão à proibição de atribuir
nome de pessoa viva a bem público de qualquer natureza e orientando o Conselho
a “ater-se
à competência prevista no artigo 24, caput, Lei Federal nº 11.494/2007 e
artigo 3º da Lei Municipal nº 2.020 de 11 de maio de 2007,
ressaltando que qualquer outra forma de atendimento às solicitações deve ser
considerada como liberalidade e conveniência quanto à transparência e acesso à
coisa pública no resguardo do interesse público.”A Presidente sugeriu que o
ofício seja respondido dizendo que o Colegiado conhece suas atribuições e
pedindo desculpas pelo fato de não ter informado que sua preocupação com a
“notificação verbal” feita pelo Doutor Douglas no dia da referida audiência é
referente à penalidade de suspensão dos repasses das verbas federais aos municípios,
e FUNDEB é verba Federal, com utilização de noventa e nove vírgula sete por
cento de seu percentual na Folha de Pagamento da Educação, estando, portanto,
dentro da esfera de acompanhamento e controle social sobre a distribuição, a
transferência e a aplicação dos recursos do Fundo. Os Conselheiros foram
favoráveis à expedição dos ofícios. Voltando a falar sobre a análise das Folhas
de Pagamento e dos Pontos, a Conselheira Wanda sugeriu convite aos Chefes do
Departamento de Recursos Humanos das Secretarias de Educação e Administração
para tratar sobre as questões verificadas. A sugestão da Presidente é convite
aos Secretários de Educação e Administração. A Presidente falou que as
observações para melhorar o preenchimento da ficha de ponto serão elencadas
posteriormente e encaminhadas à Secretaria Municipal de Educação, assim como as
observações referentes à Folha de Pagamento da Educação serão encaminhadas à
Secretaria Municipal de Administração. Nesse momento, a Secretária pediu a
palavra para ler a resposta do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação –
FNDE à solicitação de orientação para a situação do Conselheiro Luís Eduardo de
Oliveira Vieira: “Se ele já era do
Conselho como suplente e agora passa a ser titular, sem problema, só não poderá
ser presidente do conselho- Equipe Técnica de
Operacionalização do Fundeb – COPEF/CGFSE/DIGEF/FNDE- (SBN).”Os Conselheiros foram favoráveis à
permanência do Conselheiro, respaldados na orientação da Equipe do FNDE. Como
não foi possível concluir a análise das Folhas de Pagamento e do Ponto durante
esta sessão, a Presidente dividiu o trabalho entre os Conselheiros com
disponibilidade de tempo para concluí-la antes da próxima sessão, no dia
dezenove de março, onde será feita sua apresentação. A Presidente e os
Conselheiros Leonardo Sarmet Moreira Uchoa e Joaquim Pedro Machado concluirão a
análise. A Secretária buscará informação sobre novo prazo para emissão do
Parecer, já que não será possível emiti-lo até o dia quinze de março. A Sessão
foi encerrada às dezessete horas e dez minutos. Foram justificadas as ausências
dos Conselheiros Maria Tereza Prudencio de Souza de Oliveira, Eliane Machado
Silva Coelho e Sergio Vangler Moreira Reis. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira,
Secretária Executiva deste Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida
e aprovada será assinada por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio,
doze de março de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Victor
Nascimento Rodrigues Davidovich_________________________________
VICE-PRESIDENTE
– Representante dosEstudantes da Educação Básica Pública
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Representante
do Poder Executivo – Secretaria Municipal de Educação
Leonardo
Sarmet Moreira Uchoa _______________________________________
Titular
– Representante dos Estudantes da Educação Básica Pública
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Andresa
Figueiredo da Silva ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Luís
Eduardo de Oliveira Vieira ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Joaquim
Pedro Machado ______________________________________
Representante
dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 9ª SESSÃO ORDINÁRIA –
4º MANDATO
Aos dezenove dias do mês de março de
dois mil e quatorze, às quatorze horas, na sede do Conselho, situada à Rua
Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um, Portinho - Cabo Frio, foi
realizada a nona sessão ordinária – quarto mandato - do Conselho Municipal de
Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a
presidência da Conselheira Denize Alvarenga de Azevedo. Participaram da reunião
os senhores Wilson Miranda Junior, Felipe de Souza Ramão e Daniel de Oliveira
Gomes. A Presidente iniciou a sessão agradecendo a presença de todos, deixando
a palavra com a Secretária, que leu as atas da sétima e oitava sessões
ordinárias, aprovadas. Retomando a palavra, a Presidente informou que não foi
possível finalizar a análise da folha de outubro de dois mil e treze, mesmo
tendo dividido a tarefa com dois Conselheiros, mas já se tem um panorama da
situação e um panorama ruim. As incorreções com recursos do Fundo somam
aproximadamente um milhão de reais por mês. Disse que o Prefeito entrou em
contato com ela através das redes sociais e leu a mensagem que ele a enviou,
para os Conselheiros. Nela, o Prefeito faz solicitação da listagem com os nomes
a serem transferidos para a folha de pagamento de recursos próprios. A
Presidente declarou que isso vai resolver a Folha de Pagamento do FUNDEB, mas
não a da Educação. Lembrou que o Conselho teve a informação de que pessoas que
estão na Secretaria de Esportes recebem pela Educação. Falou que foram
verificadas inúmeras situações incorretas referentes a dois mil e treze. Não é
o Conselho que tem que dizer quais nomes têm que sair. As escolas, através de
seus pontos, dizem quem a Secretaria de Educação tem que pagar. São milhões de
reais. Está muito preocupada com isso. A proposta da Presidente é a emissão do
Parecer Conclusivo reprovando as contas, listando as diversas situações
encontradas. O Conselheiro Luis Carlos dos Santos Cardoso falou que realmente
foram verificadas inúmeras incorreções. Disse que o Conselho deveria seguir as
orientações do Manual de Orientações – FUNDEB e juntar as evidências
encontradas, apontar os erros, encaminhando-os ao Poder Executivo para que ele
tome as devidas providências, exigindo conserto, mas dando oportunidade para os
acertos. Falou que se o Conselho der um Parecer reprovando as contas
provavelmente perderá os recursos do Fundo em dois mil e quatorze. Disse que
até um crime tem direito a defesa. O Vice-Presidente citou o Manual do FUNDEB,
dizendo que os outros passos podem ser seguidos, se o Conselho julgar
conveniente. A Conselheira Wanda Pereira Roque falou que na Secretaria de
Educação está se fazendo levantamento dessas incorreções. O pessoal do
Departamento de Recursos Humanos da Educação e da Administração está
trabalhando para levantar essas questões. Concordou com a colocação do
Conselheiro Luis Carlos e disse que o primeiro passo será levantarmos todas as
situações e apresentarmos ao Gestor dos recursos. Sua sugestão: Pensar sobre o
que vão pontuar para o Executivo. Pensar sobre o que o Colegiado viu e espera:
que todas as pessoas que estão indevidas na Folha da Educação possam passar
para suas devidas Folhas/Secretarias; que o que se pagou indevidamente seja
calculado para voltar à conta do Fundo e possa ser destinado à manutenção e ao
desenvolvimento da Educação. Mas é necessário pontuar, notificar o Poder
Executivo. A Presidente declarou que os passos serão seguidos, será dito o que
precisa ser consertado para dois mil e quatorze. Mas para dois mil e treze é
dar Parecer. Não tem como reverter uma situação de dois mil e treze em dois mil
e quatorze. Tem que devolver o que foi pago indevidamente, sim. Agora, o
Parecer de dois mil e treze é de reprovação. O que se pode fazer, já que nosso
prazo foi ampliado até o dia trinta de março, é convocar o Prefeito para uma
sessão extraordináriae pedir que ele nos dê uma resposta para resolver a
situação de dois mil e treze, antes do prazo final da emissão do Parecer. A
Presidente falou ainda que desde o dia em que o Conselho recebeu as cópias dos
pontos e as Folhas de Pagamento, a Secretaria de Educação sabia que seria
exercido controle social, só não sabia da disposição do Colegiado para
exercê-lo. Para que o Conselho possa aprovar as contas com ressalva é
necessário que o governo apresente uma proposta de conserto antes do dia trinta
de março. O Conselheiro Rafael Peçanha de Moura falou sobre a ideia da
obrigação e da orientação, fazendo menção ao Manual. Disse que um crime tem que
ter defesa, mas tem que ter pena também. E pena é diferente de reparação. A
pena seria perda do cargo público. A reparação, o reembolso. Não se pode
condicionar o Parecer à pena. Não há dinheiro nenhum que vá reparar o mal social
do uso indevido do dinheiro público no ano de dois mil e treze. O Conselheiro
declarou que se o Parecer é de dois mil e treze, a verba foi maculada, o
Parecer tem que ser negativo. Considera o impacto social de um Parecer
negativo, mas prefere deixar isso em segundo plano. O que é mais razoável nesse
momento, minimizar o impacto dessa situação ou considerá-la para aplicação da
lei? O Conselheiro Luis Carlos disse que usou a palavra crime para enfatizar
que até mesmo um crime tem direito a defesa. Disse ainda que o Conselho pode
dar um Parecer de reprovação e ser questionado pelo Tribunal de Contas quanto
ao caminho feito em relação ao Poder Executivo. Se numa Folha de sete mil
funcionários aparecem mil incorreções, não significam mil irregularidades. A
Conselheira Eliane Machado Silva Coelho disse que se um Parecer negativo pode
cortar a verba do FUNDEB e esse é um trabalho pioneiro no Conselho, por que não
dar uma chance para reparação, servindo de alerta para que essa situação não
mais aconteça. Diante de tudo que foi colocado, considera viável a sugestão da
Presidente, de sessão extraordinária com o Prefeito. A Presidente perguntou ao
Conselheiro Luis Carlos o que acontece se o Conselho emitir um Parecer de
reprovação. O Conselheiro respondeu que pode haver suspensão do repasse da
verba até o reembolso, talvez a cassação do mandato, o Tribunal que vai
aplicar, mas declarou não ter muito conhecimento a respeito. O senhor Wilson
Miranda Junior falou que só está ouvindo “perdoar” e questionou a paixão dos
Conselheiros para exercer o controle social, visto só haver dois representantes
do Poder Executivo ocupando as cadeiras. O Conselheiro Rafael disse ser a favor
do convite ao Prefeito. Falou que o Parecer é um posicionamento do Conselho em
relação às contas. É muito pouco decisivo para que possa causar receio a
emissão de um Parecer negativo em função de “cortar o dinheiro do FUNDEB”, “vai
quebrar o município”. Esses não são argumentos para serem usados a fim de
evitar que a lei seja aplicada. Discorda do argumento de que já que é a
primeira vez que o Conselho faz um trabalho assim, vamos dar uma chance para
reparação e conserto. Isso é criar chance sentimental. A lei já dá as chances.
Embora ache democrático, quis manifestar sua posição contrária ao argumento. A
Conselheira Wanda disse que fica feliz em participar de um Conselho que está
preocupado em levantar questões que até então não se levantava. Disse que sua
preocupação é muito grande. Está aqui todas as quartas-feiras e quando verifica
situações como essa, perde o sono, porque antes de estar representando o
governo, é munícipe. Disse não ver possibilidade de aprovação das contas, mas
tem a certeza de que em dois mil e quatorze a situação não será repetida,
porque a questão tem sido acompanhada e abordada com muito zelo, muita
preocupação e seriedade. Não há crianças neste Colegiado. O Conselheiro Sergio
Vangler Moreira Reis disse que sua preocupação é com a comunidade escolar, os
alunos, os pais dos alunos, os professores. Não sabe se poderá haver interrupção
nos recursos e consequente prejuízo. Declarou que acha que o Parecer deve ser
contrário, caso o Prefeito não se posicione. Não vai deixar de se posicionar de
acordo com a posição do Gestor dos recursos. Vai aguardar “o último minuto do
segundo tempo”. E espera que dê certo. A Conselheira Eliane falou que está
aprendendo e ponderando a fala de todo o grupo. Quando citou a perda da verba,
teve seu posicionamento interpretado como mais sentimental, mas entende que
Conselho é para ponderar também, não só penalizar. Como representante dos
Diretores, diz saber que quaisquer cem reais que tiram, fazem muita falta,
principalmente quando são da escola. Há paixão, existe indignação. Só que acha
que tem que haver ponderação. O senhor Daniel de Oliveira Gomes disse que
diante de tudo que ouviu está segurando sua paixão e indignação. Declarou que
essa situação é absurda. Falou que existem colegas que estão trabalhando até
mesmo na Secretaria Municipal de Educação, com enorme responsabilidade, sem
receber nenhuma gratificação. Como cidadão, considera tal situação um crime e
dá total apoio ao Conselho para que ela possa ser levada até onde precisa. Os
alunos, os pais, os professores desse município não merecem o que está
acontecendo. A Presidente encontrou, no Manual de Orientações – FUNDEB as
penalidades para o município e o Gestor. Disse que a fala do professor Daniel
mexeu com todos, porque cada um sabe de sua responsabilidade como Conselheiro.
Declarou que no mandato passado ficou muito angustiada por ter que emitir
Parecer sem um acompanhamento eficaz da aplicação dos recursos. Sabe que essa
situação não é específica desse governo e que os governos contam com a
impossibilidade dos Conselheiros para realizar um controle social eficaz.
Mencionou que participou de um encontro do Tribunal de Contas e ouviu que onde
o Conselho é atuante não há trabalho para o Tribunal de Contas. Disse ter
certeza de que o governo está preocupado, de que em dois mil e quatorze não vai
mais acontecer isso. Os Conselheiros foram favoráveis à realização de sessão
extraordinária com o Prefeito, sugerindo sexta-feira, vinte e um de março. O
Conselheiro Luis Carlos fez contato, por telefone, com a Secretaria de Educação
e a Assessoria do Prefeito, trazendo como opção os horários: oito horas da manhã
ou dezessete horas de sexta-feira. Os Conselheiros optaram por dezessete horas.
A Presidente solicitou que os Conselheiros cheguem às dezesseis horas. Antes de
encerrar, a Presidente informou o recebimento do Ofício nº 29/2014, expedido
pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro – Sepe
Lagos: solicitando as folhas de ponto e de pagamento dos profissionais da
Educação pagos com a verba do FUNDEB. Os Conselheiros analisarão a solicitação
na próxima sessão. A sessão foi encerrada às dezessete horas e dez minutos.
Foram justificadas as ausências dos Conselheiros Andresa Figueiredo da Silva e
Luis Felipe Ferreira Marinho. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária
Executiva deste Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada
será assinada por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, dezenove de
março de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo ______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Victor
Nascimento Rodrigues Davidovich_________________________________
VICE-PRESIDENTE
– Representante dosEstudantes da Educação Básica Pública
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Titular
- Representante do Poder Executivo – Secretaria Municipal de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Titular
– Representante dos Diretores das Escolas Básicas Públicas
Maria
Tereza Prudencio de Souza de Oliveira
______________________________
Titular
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Leonardo
Sarmet Moreira Uchoa _______________________________________
Titular
– Representante dos Estudantes da Educação Básica Pública
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Luís
Eduardo de Oliveira Vieira ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Rafael
Peçanha de Moura ______________________________________
Suplente
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Joaquim
Pedro Machado ______________________________________
Representante
dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da Educação
- FUNDEB
ATA DA 4ª SESSÃO
EXTRAORDINÁRIA – 4º MANDATO
Aos vinte e um dias do mês de março de
dois mil e quatorze, às dezessete horas, na sede do Conselho, situada à Rua
Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um, Portinho - Cabo Frio, foi realizada
a quarta sessão extraordinária – quarto mandato - do Conselho Municipal de
Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a
presidência da Conselheira Denize Alvarenga de Azevedo. Esta sessão foi
convocada em caráter de urgência, com convite ao Excelentíssimo Prefeito da
Cidade de Cabo Frio, Senhor Alair Francisco Corrêa, para tratar das incorreções
encontradas durante a análise das Folhas de Pagamento da Educação – FUNDEB e
Recursos Próprios e Cópias dos Pontos das Unidades Escolares e demais Segmentos
da Secretaria Municipal de Educação.Acompanharam o Prefeito o Procurador-Geral
do Município, Doutor Marcos Meneses, o Secretário Municipal de Comunicação
Social, Senhor Edson Ferreira Rodrigues, a Secretária Municipal de Educação,
Professora Elenice Martins, a Subsecretária Municipal de Educação, Professora
Celma Rosa e as Chefias de Departamento de Recursos Humanos das Secretarias de
Educação e Administração, Senhoras Lorena Hoeveler e Célia Regina Cerri
Bezerra, respectivamente. Os senhores Daniel de Oliveira Gomes, Ecinézia
Loureiro da Silva e Monica Almeida Gama, representantes do Conselho de
Alimentação Escolar – CAE assistiram a sessão. A Presidente deu início à sessão
agradecendo ao Prefeito por ter aceitado o convite feito tão rapidamente,
explicando que o Conselho encontra-se em fase de elaboração do Parecer
Conclusivo referente à Prestação de Contas do ano de dois mil e treze.
Apresentou os Conselheiros presentes, indicando os segmentos representados por
eles. Disse que o Conselho solicitou, no final do ano passado,as Folhas de
Pagamento da Educação – FUNDEB e Recursos Próprios e Cópias dos Pontos das
Unidades Escolares e demais Segmentos da Secretaria, para uma análise do mês de
outubro de dois mil e treze, já que a Prefeitura não enviava ao Conselho esses
documentos sistematicamente. A Presidente relatou ao Prefeito a grande
dificuldade que passou durante o mês de janeiro, mês de suas férias, indo à
Secretaria de Educação praticamente todos os dias, para poder receber a
documentação solicitada. O Procurador da Secretaria, após duas semanas de
embates, pediu que a Presidente abrisse um Processo com o pedido. Depois que o
Processo foi aberto, ele solicitou a cópia da ata porque não entendia que o
ofício do Conselho era suficiente como decisão do Colegiado, então foi
necessário fazer uma reunião extraordinária em janeiro, mês de recesso do
Conselho, expor a situação aos Conselheiros e levar a cópia da ata da terceira
sessão ordinária, na qual a solicitação dos documentos foi deliberada,
satisfazendo o Procurador da Secretaria Municipal de Educação, para finalmente
o Conselho ter acesso aos documentos que a Lei determina que ele tenha. A
Presidente relatou que foi muito difícil, mas ficou lá até conseguir todos os
documentos. Ela falou que isso atrapalhou muito os trabalhos do Colegiado,
porque todos são trabalhadores, e a intenção era aproveitar o período de férias
para dedicação a essa pesquisa, mas a documentação foi entregue praticamente no
carnaval. Os Conselheiros tiveram um curto período para fazer o estudo, mas
conseguiram chegar a alguns relatórios, que os deixaram bastante perplexos.
Foram detectadas várias irregularidades. A primeira irregularidade detectada em
grande quantidade foram horas extras pagas na Folha e não discriminadas nos
Pontos. Isso foi um problema encontrado. Depois foram encontrados servidores
quarenta horas com extra. “Isso tem aos montes na Folha.” Existem servidores na
Educação, como Nutricionistas, Fisioterapeutas e Fonoaudiólogos que são
contratados com salário abaixo do permitido pelas categorias desses servidores.
Eles foram contratados com salários de mil, cento e setenta e sete reais,
quando a categoria determina, pelas entidades/sindicatos desses profissionais
um salário base de dois mil e quatrocentos reais. Também foram encontrados
servidores com funções distintas para as quais foram contratados. Servidor no
ponto está lançado como Auxiliar Administrativo, com contrato de Vigia, por
exemplo. Na Folha o Vigia tem adicional noturno, periculosidade, benefícios da
função, e na escola está tendo a função de porteiro, auxiliar administrativo.
Fora outras situações também irregulares: A pessoa está contratada como Inspetor
de Alunos e está no Ponto como Auxiliar de Classe. Há muitas situações
divergentes entre o Ponto e a Folha de Pagamento. O que deixou os Conselheiros
bastante preocupados foi ter encontrado Servidores com Cargos Comissionados
pagos pelo FUNDEB e com funções de Cozinheira, Auxiliar de Serviço Geral.
Existe, por exemplo, uma cozinheira com um cargo comissionado de dois mil e
seiscentos reais. Interessa ao Conselho saber qual é o cargo comissionado dessa
cozinheira, desse auxiliar de serviço geral que tem uma função gratificada de
mil e seiscentos reais, mil e novecentos reais, novecentos e noventa reais. A
Presidente disse que o Colegiado solicitou à Secretaria de Educação o seu
Organograma. Com muita dificuldade, conseguiu receber. O Organograma chegou ao
Conselho na semana passada, sem a descrição solicitada:a especificação nominal
dos servidores que ocupam os respectivos cargos e os valores referidos a cada
função gratificada. Os Conselheiros querem entender que estrutura tem a
Secretaria, para ter um servidor lá na escola, com um cargo comissionado de mil
e seiscentos reais.Tem isso no Organograma da Secretaria, existe essa função
comissionada? Também foi verificado que a Prefeitura de Cabo Frio contratou cem
Auxiliares Administrativos, com salário de setecentos reais, que equivale a um
Auxiliar Administrativo I, comFormação abaixo de Ensino Médio, só que esse
cargo está extinto pela Prefeitura de Cabo Frio. A Prefeitura extinguiu esse
cargo e o substituiu por Agente Administrativo, com Ensino Médio e salário de
mil e quatrocentos reais. Então contratou cem na Educação para um cargo que não
existe mais, para pagar setecentos reais. Existem servidores que não estão nas
escolas, muitos servidores que não estão na Educação. Servidores que estão na
Câmara, no Esporte, tudo pago com verba do FUNDEB. Foi detectado Cargo
Comissionado, para servidores fora da Educação, pago com verba do Fundo. Foi
feito um levantamento, que ainda está sendo finalizado, porque infelizmente não
houve muito tempo para isso, chegando próximo de seiscentas pessoas contratadas
com verba do FUNDEB, que não estão em nenhum ponto das escolas. Não é servidor
da Educação. O Colegiado fica muito preocupado diante disso. A Presidente
também disse que recebeu o recado do Prefeito pelo face book, entendendo sua
preocupação, e disse que tem certeza absoluta de que outros governos também
devem ter feito muito desses desvios e que lamenta que as contas não estejam
disponíveis para que se possa, enquanto cidadão, exercer o controle social,
porque interessa aos servidores dessa cidade, interessa aos seus cidadãos, que
isso não aconteça, que essas irregularidades não aconteçam. Falou ainda que o
Conselho ficou tão estarrecido, que tomou a decisão de ouvir o que a Prefeitura
tem a dizer com relação a dois mil e treze, porque o Parecer precisa e vai ser
feito, é claro, e para solicitar que todas as irregularidades e incorreções
sejam imediatamente reparadas, para que em dois mil e quatorze essa situação
não se repita, mas quanto a dois mil e treze, declarou que existe um grande
problema no município. Disse que agora, O Colegiado vai querer ver todos os
meses, vai querer ter acesso a tudo que passou. Se o município não estivesse
nessa situação, talvez pudesse chamar mais do que mil e duzentos concursados.
Concluindo, a Presidente disse estar satisfeita, por enquanto, deixando a
oportunidade com os demais Conselheiros. O Conselheiro Sergio Vangler Moreira
Reis expressou sua preocupação com o andamento da reunião. Questionou se os
casos específicos seriam esmiuçados e nomes seriam citados, dizendo que não se
sentiria à vontade, não gostaria que eles extrapolassem a sala antes que todas
as decisões fossem tomadas. Disse que essa é uma de suas maiores preocupações
no momento. Depois do desfecho, depois do documento assinado, aí é público. A
Conselheira Wanda Pereira Roque disse entender a posição do Conselheiro Sergio,
com relação à reunião aberta, porqueo Conselho poderá mencionar nomes. Lembrou
que foi o Conselho que convidou o Executivo a vir sentar com o Colegiado, então
hoje a fala do Prefeito é para os Conselheiros. A Presidente rebateu dizendo
que não há necessidade de se dizer nomes. Ela diz que há pessoas recebendo
cargo comissionado pelo Fundo,que há servidores como auxiliar de serviço geral,
cozinheira com portaria paga pelo Fundo, sem citar nomes. Prosseguiu dizendo
que o Colegiado discutiu bastante na última sessão com relação ao que foi
feito,porque houve um equívoco, uma incorreção com relação à utilização da
verba. Foi detectado, os Conselheiros viram, foi comprovado. Está na Folha de
Pagamento do mês de outubro e provavelmente deve se repetir durante outros
meses. O Colegiado está aqui na intenção de evitar que isso permaneça para dois
mil e quatorze, mas dizendo que tem um problema em dois mil e treze. O Parecer
de dois mil e treze será um Parecer com muita dificuldade. A palavra foi
passada ao Prefeito. O Prefeito iniciou sua fala dizendo que trouxe aEquipe do
Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Educação e da Secretaria de
Administração, e que acha melhor aguardar seu pronunciamento, assim como ouviu
a Presidente do Conselho e ouviu os Conselheiros, para depois emitir sua
posição como Chefe do Executivo. A senhora Lorena, Chefe do Departamento de
Recursos Humanos da Secretaria de Educação começou falando sobre os servidores
com horas extras não encontradas nos pontos das escolas, apresentando os
originais dos pontos das unidades escolares enviados ao Conselho, explicando
que esses servidores cumprem hora extra em outras unidades, por isso suas horas
extras não estão lançadas nos pontos onde seus nomes aparecem. Informou que o
cd enviado pela Prefeitura traz a lotação, na Folha de Pagamento, realmente
incorreta, mas está assim há bastante tempo. Disse que quem fez a procura no
Conselho, quem acompanhou esse trabalho provavelmente pegou o cd e foi no ponto
da escola procurar “tal servidor” e de repente aquele servidor não estava
naquela escola, mas todos eles foram encontrados. Segundo ela, quem fez a
pesquisa não fez em todos os pontos das unidades. Olhou a lotação no cd e foi
direto no ponto daquela escola. A Presidente explicou a Chefe de Recursos
Humanos da Secretaria de Educação qual foi o trabalho realizado. Disse que
todos os pontos foram digitados, os pontos das noventa e oito unidades, digitados
em uma planilha Excel. Não há informação de lotação, pois essa informação não
importa nesse momento. Se pega a Folha de Pagamento, digita-se o nome do
servidor dentro da planilha feita. Se ele estiver em alguma unidade ou em mais
de uma, ele vai aparecer. O problema é que há nomes que não aparecem. A
Presidente exemplificou a situação com um caso de servidor cedido. A resposta
da Chefia do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria de Administração,
senhora Célia, foi a de que “nunca o Conselho falou cedidos não podem,
licenciados não podem etc.”. Ao ser questionadapela Presidente, se estava
brincando, respondeu que estava falando com clareza e seriedade. Nunca o
Conselho falou isso. Disse que trabalha no Departamento há muitos anos e nunca
foi feito esse trabalho. “Nunca o Conselho falou pra gente o que podia e o que
não podia, foi a primeira vez”. Assumiu seu erro por desconhecimento da Lei. A
Presidente perguntou se ela é quem lança os nomes que tem que estar na Folha do
FUNDEB. A resposta foi a de que “tem uma listagem e a gente lança”. A
Presidente perguntou quem faz a listagem. A senhora Célia respondeu que é a
Educação. A Presidente perguntou se a Educação não sabe qual grupo faz parte
dos sessenta por cento, qual grupo faz parte dos quarenta por cento. Lorena
disse que na Educação passou-se o final de semana separando quem era FUNDEB e
quem era Recursos Próprios, fazendo o mesmo trabalho que o Conselho realizou. A
Presidente perguntou quais foram os erros que a Secretaria encontrou. Lorena
respondeu que a questão das horas extras, dizendo que há justificativas para os
casos não encontrados, situação de servidores contratados para determinados
cargos, exercendo funções diferentes. A senhora Célia falou que há situações
resolvidas internamente, impossíveis de detectar na Folha de Pagamento, como
por exemplo, um Auxiliar Administrativo antigo na escola atuando como Auxiliar
de Classe. Declarou que “todos nós estamos errados”. A Conselheira Wanda
interrompeu o momento, dizendo que não cabe ao Conselho dizer quem deve estar
na Folha e quem não deve. Isso não cabe ao Conselho. Falou que é necessário
conhecer a Lei. O Conselho levantou as questões e apresentou a situação ao
Governo. Agora aguarda ouvir a proposta que o Governo vai trazer para o Conselho,
sem se perder com outras questões. “Nós temos um Parecer que precisa ser
elaborado em um período curto, então esse tempo que nós temos é que nós
precisamos observar e não vamos nos perder nas discussões”. A Presidente
perguntou por que existe um grupo de pessoas que está na Folha FUNDEB e um
grupo na Folha Recursos Próprios, se não havia conhecimento da Lei. Com base em
que essa distribuição foi feita? É claro que se sabia que determinados
servidores não podiam ser pagos com verba do Fundo e que determinados
servidores podiam, porque tem as duas Folhas. “Vocês conhecem a Lei, tanto
conhecem que eu, Professora do Ensino Médio, não estou na Folha do FUNDEB.
Sabem que Professor do Ensino Médio não pode estar na Folha do FUNDEB e colocam
na Folha de Recursos Próprios. Sinal que vocês conhecem bem a Lei, sabem bem o
que pode aqui, o que pode ali”. A senhora Célia respondeu que já entrou na
Prefeitura sabendo que o Colégio Rui Barbosa não pode entrar na Folha do
FUNDEB, mas não sabia que alguns professores de outras escolas não podiam, foi
saber hoje, agora. OProcurador-Geral interrompeu o momento, solicitando que a
palavra fosse passada ao Prefeito, como Chefe do Executivo. O Prefeito declarou
que desconhecia toda essa situação, dizendo que esse é um processo cultural,
com certeza,que vem de outros governos, não é uma implantação do seu governo.
“É pena que o Conselho lá atrás não tenha tomado essas providências que está
tomando agora e é importante que eu esteja, a partir de estar ouvindo isso
aqui, tomando uma posição. Se esse fato se consumou, se essas pessoas não
podiam receber pela Folha do FUNDEB e estão recebendo, vamos estornar esses
recursos todos para a conta do FUNDEB, depois de levantar caso por caso, e dê
quanto dê, nós vamos então fazer a reposição para o Fundo, de cada centavo,
desses funcionários que foram pagos, na Folha do FUNDEB e deveriam estar na
Folha de Recursos Próprios. O que fica patente e gostaria de dizer aos senhores
Conselheiros, é que mesmo nos outros governos, não só no nosso, não houve má
fé, não houve intenção de tirar recursos de uma instituição importante como o
FUNDEB, até porque, quando você paga pelo FUNDEB você tem uma sobra na sua
receita ordinária. O Governo não teve um centavo a mais com essa situação, nem
o meu nem os outros, que pudesse beneficiar de alguma forma algum projeto,
algum programa, porque o que nós tirarmos do FUNDEB para a Folha Própria da
Prefeitura, nós vamos ter o mesmo valor de Folha. Como é que é a soma da Folha
lá, é contratados e efetivados pagos pelo FUNDEB. Nós temos doze milhões
líquidos, doze a treze milhões de Folha de contratados, mais seis milhões e
meio que são contratados pagos com a Folha dos Royalties do Petróleo e temos
uma Folha do FUNDEB que estava em torno de oito milhões. Nós tivemos agora
janeiro e fevereiro que não teve contrato, e essa Folha caiu pra seis.Temos uma
receita boa do FUNDEB em função dessa queda e eu falei pra eles lá, olha, vamos
segurar esses recursos nesse período que nós não temos essa despesa, para nós
fazermos um caixa do FUNDEB. Falei pra eles lá, isso em dezembro. Tivemos toda
preocupação com a verba do FUNDEB e com a receita da Prefeitura de um modo
geral. Estou sentindo que é real, que houve pagamentos que não deveriam ter
ocorrido pela Folha do FUNDEB,está ficando patente isso aí. E como Prefeito,eu
tenho que ver o volume de recursos, estornar da conta própria, fonte o, para a
conta do FUNDEB. Esse compromisso eu assumo com o Conselho.Centavo por centavo
será devolvido e isso aí se consumando agora, fazendo-se o levantamento de
outubro, um milhão, cem mil reais, a Prefeitura já nessa segunda-feira, a
partir da entrega dos dados pelo Departamento de Recursos Humanos, a Prefeitura
fará a transferência para a conta do FUNDEB e assim sucessivamente. Vai
retroagir essa fiscalização, essa pesquisa, até janeiro de dois mil e treze? A
Prefeitura vai voltar a sentar com o Conselho e conversar sobre o pagamento dos
outros meses, como vai fazer agora com o mês de outubro, e fazer assim com
novembro e dezembro. Em janeiro e fevereiro não teremos mais essa situação, até
porque também nesse período agora não teve contratado e ficou mais fácil para
resolver. O que quero dizer para os senhores Conselheiros, para a Presidente, é
que eu estou aqui exatamente para isso. É possível que haja essa distorção,
esse desvio de função, de recursos?É possível. Porque issovem de muitos anos
atrás, mas eu quero dizer ao Conselho, vamos devolver centavo por centavo, dito
pelo Conselho, o mês de outubro foi tanto, o mês de setembro foi tanto, e assim
sucessivamente, que a Prefeitura vai, com recursos da sua arrecadação de ICMS,
de IPTU, de Alvará, enfim de todas essas rubricas, vai transferir para o FUNDEB
esse valor. O que o Conselho colocou, não da forma geral como foi colocada, mas
tem distorções e se tem serão apuradas e devolvidos os valores, transferidos da
conta da Prefeitura para a conta do FUNDEB. Essa é a minha posição. Eu vim
acreditando que não tinha, mas agora eu já senti que tem realmente esses
problemas.” A Presidente retomou a palavra e voltou a falar que uma das
situações que o Colegiado viu foi a dos profissionais de Educação Física da
Secretaria de Esportes, pagos pela Folha da Educação. O Prefeito respondeu que
se agora nós estamos tirando os professores da Folha da Educação, eles
receberão pela Secretaria de Esportes. Todos os professores que estavam
alocados na Secretaria de Esportes recebendo pelo FUNDEB, todos receberão pela
Folha do Esporte, que é paga com ICMS, IPTU, e os contratados da mesma forma,
com os royalties, e acrescentou:. “O que eu gostaria de deixar bem claro é o
seguinte: Não há nenhuma dúvida aqui do que o Conselho encontrou. O que eu
estou percebendo é que nem tudo que foi encontrado é real, vamos dizer assim,
há sempre uma defesa para cada coisa, mas no somatório tem problemas, então
vamos ver esses problemas, apurar caso a caso, ver esses recursos, de quanto
for o valor do montante e transferir. Nós temos condição, temos recurso e vamos
transferir, estabelecendo até prazos com o próprio Conselho. Para isso tem um
Conselho, para poder fiscalizar, para poder orientar, para poder exigir,
denunciar. O Conselho descobriu situações irregulares. É pena que tenha
demorado anos e anos para descobrir.” A senhora Célia mais uma vezfez uso da
palavra e agradeceu a Presidente do Conselho “por ter levantado isso”, para ela
aprender, para ela poder olhar a Lei, porque sempre confiou, no que a Educação
mandava para ela, e não é de agora. Sabe que é culpada e por causa da
Presidente sabe a Lei, aprendeu a Lei. Declarou para a Presidente que ela pode
ter certeza que não sairá nada além do que deve ser pago com o FUNDEB. A
Presidente questionou a falta de transparência da Educação, no Portal da
Prefeitura. Disse que não existe transparência dos recursos da Educação no
Portal. O Prefeito disse que ele determina que seja feito com transparência. Um
caso ou outro escapole do olhar do Prefeito, do Executivo.Completou dizendo
queo importante é que está aqui, está compreendendo as observações feitas pelo
Conselho, quer seguir, quer caminhar com o Conselho porque isso preserva o
Governo, ao mostrar para a população que o Governo está seguindo a orientação
do Conselho do FUNDEB, que o Governo está disposto a viver harmonicamente com
esse Conselho, quenão há nenhum interesse em bater de frente com o Conselho,
até porque nessa hora quem perde é sempre o Político e ele é Político.O Governo
sabe da importância do Conselho, do ponto de vista da instituição, do ponto de
vista da sociedade, afinal de contas “os senhores representam a sociedade e a sociedade
quer que o Conselheiro, de qualquer Conselho de controle das verbas públicas do
município sejam pessoas que realmente fiscalizem” e repetiu: “Pena que os
outros mandatos não tenham tomado essas providências, nem nos meus governos
passados. Agora surgiu outro momento,o Brasil está assim mesmo, os momentos
estão acontecendo, e vamos então fazer isso, vocês do RH levantem os casos, o
FUNDEB também está levantando.Faz aí a conta de chegar,deposita o que foi gasto
indevidamente com os recursos do FUNDEB. É a minha posição como Prefeito, e os
meus Assessores aqui, meus Secretários, naturalmente seguirão o que eu estou
orientando”. A Presidente retomou a palavra e, aproveitando a representação do
Departamento de Recursos Humanos, solicitou as Folhas de Pagamento de todos os
meses de dois mil e treze, de janeiro a dezembro, em pdf. O Prefeito determinou
o envio da documentação solicitada, pelo Departamento de Recursos Humanos da
Secretaria de Administração. O Conselheiro Sergio lembrou a sugestão para a folha
de ponto. A Presidente falou que o Conselho fez algumas observações/correções
na Folha de Ponto das Unidades Escolares e nas Folhas de Pagamento, listará
cada uma delas e as encaminhará às Secretarias de Educação e Administração. Uma
delas é a indicação de local de exercício do Servidor na Folha de Pagamento. O
Procurador-Geral disse que irão fazer toda a apuração e o que tiver de
impropriedade irão consertar, seguindo a determinação do Prefeito. O Prefeito
declarou que não há razão para o Governo esconder nada do Conselho. Essa demora
na entrega da Folha não sabe nem por que ocorreu. Não há razão para isso. O
Conselho vai receber todas as Folhas. Continuando, a Presidente disse ao
Prefeito que a Lei protege todos os Conselheiros, inclusive, impedindo que ele
seja movimentado. O Conselho avisou à Secretaria de Educação, ela mesma
conversou com a senhora Lorena várias vezes e ela simplesmente ignorou a
Legislação e movimentou o Conselheiro Rafael Peçanha, tendo ele que entrar com
um mandado de segurança para garantir a Lei. O Prefeito falou que essa é outra
discussão, que estamos nessa sessão para falar da Folha do FUNDEB. O
Procurador-Geral falou que essas impropriedades serão apuradas, solicitando que
o Conselho faça uma lista de todas elas. A Presidente informou que elas também
estarão no Parecerpara o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE,
porque a Lei foi descumprida. O Conselheiro Luis Carlos dos Santos Cardoso
falou que o Conselho voltou a pontuar. Não é para ficar pontuando. Houve uma colocação
do Conselheiro Sergio em relação a isso e o que ficou decidido foi de se falar
no geral. O Prefeito voltou a dizer que irão pegar o levantamento feito pelo
Conselho, com o levantamento da Educação e da Administração para se chegara uma
situação de comprovaçãodos casos apontados pelo Conselho, pela Prefeitura.O que
não for real o Conselho irá aceitar, porque não irá ponderar fatos que não
existam, certamente. Garantiu que o Conselho terá todas as Folhas de dois mil e
treze nas mãos. A Presidente complementou dizendo que são Folhas FUNDEB e
Recursos Próprios. O Prefeito declarou que veio à sessão para poder falar de
possíveis falhas na Folha do FUNDEB. Ficou bem claro para que foi convidado a
estar na sessão. E em relação ao FUNDEB está definido. Se o Conselho quiser
convidá-lo outro dia para poder falar sobre outros assuntos, virá com o maior
prazer. A Presidente falou para o Prefeito que a Lei que regulamenta o FUNDEB
diz que o Conselho pode solicitar outros documentos necessários a sua
fiscalização. A Secretaria de Educação já expediu dois ofícios ao Conselho
dizendo para que o Colegiado se atenha as suas atribuições. A Presidente
solicitou à Secretaria de Educação que se atenha à Lei, porque a Lei diz que o
Conselho pode solicitar as Folhas e outros documentos necessários. Dando
continuidade, a Presidente lembrou que o DoutorMarcos Menezes esteve com ela em
uma audiência no Ministério Público Federal e lá o Doutor Douglas disse que
prédios públicos com nomes de pessoas vivas cortam verbas federais. FUNDEB é
uma verba federal. Ela disse que é servidora do município e não quer perder
essa verba. Perguntou o que fez a Prefeitura para resolver esse problema. O
Procurador-Geral respondeu que o Doutor Douglas terá que oficiar desde a
Câmara, porque tem que passar pela sua aprovação. E disse que não vieram
discutir questão de escola. Vieram para dar celeridade a uma questão que o
Conselho está precisando com urgência, para elaborar um Parecer. O Prefeito
complementou dizendo que hoje estão aqui para falar da Folha do FUNDEB. E o
Procurador declarou que o Prefeito já determinou averiguação das
impropriedades. “Pronto, vai ser feito.” A Conselheira Wanda disse que gostaria
de voltar um pouco à discussão e declarou estar satisfeita. “O Prefeito disse
que vai ressarcir, vai estornar para a conta do FUNDEB tudo o que foi pago
indevidamente. Nós temos um prazo para elaborar o Parecer. Minha preocupação
passa por aí. Nós temos pouco mais de uma semana. Hoje é dia vinte e um, nós
temos até o dia trinta. Nós vamos checar o que o governo levantou e o que nós
levantamos, isso em termos de dinheiro, quanto isso representa. A discussão é
essa. Quanto que isso representa. É isso que a gente quer. O Prefeito vai
repassar. Nós temos, Prefeito, muitas questões para levantar com o senhor e a
gente quer ver o senhor aqui sentado com a gente nessa mesa muitas vezes. O
trabalho do Conselho é esse, colocar o Executivo conosco todas as vezes que
tivermos dúvidas.”O Prefeito relatou que quando vinha para a reunião, disse ao
Secretário Municipal de Comunicação Social que há Prefeitos que quando são
convocados para uma reunião do Conselho do FUNDEB ficam se perguntando por que
foram convocados, por que foram convidados, ficam pensando se não há um jeito
da Secretária de Educação falar em seu lugar. Ele disse ao Secretário que vibra
com essas coisas, que estava vibrando em ir para a reunião para conversar com
os Conselheiros. E completou dizendo que está na sessão, gostando de estar,
declarando que virá às sessões todas as vezes que os Conselheiros o convocarem
para tratar de um assunto tão delicado, importante e relevante quanto esse. É
só convocá-lo, que ele virá. O Conselheiro Rafael Peçanha de Moura fez uso da
palavra, dizendo que a convocação ao Prefeito Alair Corrêa e consequentemente à
Equipe foi muito mais para que o Colegiado ouvisse do que fizesse perguntas.
Disse que colocou sua posição pessoal na última sessão, onde inclusive falou
que mesmo que houvesse uma explicação, e na sessão de hoje foi colocada a
questão do dolo, da má fé, etc., e mesmo que houvesse o ressarcimento, seu
posicionamento pessoal, embora não seja um assunto para ser discutido nessa
sessão, é que esse tipo de reposição não resolve o problema da verba do FUNDEB
daquele ano específico, que já foi maculado. Disse que na próxima sessão os
Conselheiros irão discutir e votar, declarando que não tem direito a voto, só a
voz. Falou que o papel da convocação foi cumprido, promessas foram feitas,
explicações, na medida do possível, foram dadas, cabendo agora ao Conselho pensar.
Fez uma última ponderação, em relação à solicitação da Folha de Recursos
Próprios, sobre o pedido ter ou não a ver com as atribuições do Conselho,
dizendo que “a gente sabe, e isso não é uma acusação ao governo, muito pelo
contrário, que pode haver cruzamento de cargos como existe com o nepotismo. O
cara cruza o cargo, no gabinete do outro, então, talvez cruzar a Folha dos
Recursos Próprios com a do FUNDEB seja interessante para fechar de vez o
quantitativo, se há problema, se não há, se há cruzamento de cargos, ou seja,
quando a gente pede a Folha de Recursos Próprios não é para pedir algo que está
fora da nossa alçada, mas para confirmar o nosso trabalho em relação ao
FUNDEB.” Disse que gostaria só de reiterar esse pedido, de maneira educada,
embora seja obrigação do Poder Público ceder todo tipo de documento, para que
entre no bojo dos compromissos assumidos pelo Prefeito com o Conselho do
FUNDEB, para que se tenha um trabalho substancial. Se o trabalho já é
substancial, com a Folha de Pagamento dos Recursos Próprios ajuda ainda mais.
Declarou que no seu posicionamento, de quem veio à sessão simplesmente para
ouvir, e não para falar, pois acha que a discussão é do Colegiado, em momento
posterior a esse, entende que o objetivo foi cumprido, solicitando apenas uma
ratificação dos compromissos assumidos, pois embora tenham ficado claros, acha
importante frisar, para ficar bem focado. A Presidente franqueou a palavra aos
demais Conselheiros. Como nenhum deles fez uso da palavra, prosseguiu
informando que o Conselho tem até o dia trinta de março para emitir o Parecer.
Comunicou aos convidados que o Colegiado se reúne às quartas-feiras e hoje foi
uma sessão extraordinária. O Prefeito retomou a palavra para ratificar os
compromissos assumidos: Entrega das Folhas de Pagamento do FUNDEB de janeiro de
dois mil e treze até agora. A Presidente retificou, dizendo que são também as
Folhas de Pagamento de Recursos Próprios de dois mil e treze. O Prefeito voltou
a questionar a Presidente. O Conselheiro Luis Carlos interrompeu o momento,
falando que o Conselho do FUNDEB iniciou um trabalho que nunca havia sido feito
antes. Solicitou a presença do Prefeito, convocando essa sessão extraordinária
porque tem um prazo curto para elaboração e emissão do Parecer Conclusivo sobre
a Prestação de Contas da aplicação dos recursos do FUNDEB. Nesse curto espaço,
é necessário apurar o que houve de irregularidade para que o que saiu
indevidamente da conta possa voltar imediatamente. Esse é o primeiro passo. Não
quer dizer que depois disso o Conselho não vai solicitar todas as Folhas de
Recursos Próprios também. Disse ao Prefeito que está no Manual de Orientação do
FUNDEB que todo documento que o Conselho precisar, poderá solicitar e o Poder
Executivo deverá fornecer. Declarou que é possível dar o Parecer, nesse espaço
curto de tempo, apurando apenas as Folhas do FUNDEB. A partir daí o Conselho
analisa as duas folhas, porque como a Presidente falou, há situações que não
podem estar presentes na Folha de Pagamento da Educação. O Prefeito retomou a
palavra dizendo que após o período de emissão do Parecer, o Departamentode
Recursos Humanos entregará ao Conselho todas as Folhas de Recursos Próprios.
Disse que estava autorizando o Departamento a fazer isso. Concluiu falando
sobre o compromisso de transferir para a conta do FUNDEB, com recursos próprios
da Prefeitura, os valores pagos indevidamente durante o ano de dois mil e
treze. Os Conselheiros voltaram a falar sobre as mudanças na Folha de Pagamento
e no Ponto das Unidades Escolares. A Conselheira Wanda explicou que o Conselho
irá convidar os Chefes de Departamento de Recursos Humanos das Secretarias de
Administração e Educação para apresentar as sugestões, que irão facilitar o
trabalho dos Conselheiros e, consequentemente, facilitar o trabalho do próprio
Departamento. A sessão foi encerrada às dezoito horas e trinta minutos. Foram
justificadas as ausências dos Conselheiros Leonardo Sarmet Moreira Uchoa, Luís
Eduardo de Oliveira Vieira, Luiz Felipe Ferreira Marinho e Andresa Figueiredo
da Silva. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária Executiva deste
Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada será assinada
por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, vinte e um de março de
dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Victor
Nascimento Rodrigues Davidovich_________________________________
VICE-PRESIDENTE
– Representante dosEstudantes da Educação Básica Pública
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Titular
– Representante dos Diretores das Escolas Básicas Públicas
Maria
Tereza Prudencio de Souza de Oliveira
______________________________
Titular
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Rafael
Peçanha de Moura ______________________________________
Suplente
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Joaquim
Pedro Machado ______________________________________
Representante
dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
______________________________________ _________________________________
Alair Francisco Corrêa
Marcos Meneses
Prefeito da Cidade de Cabo Frio Procurador-Geral
do Município
___________________________________ ______________________________
Edson Ferreira Rodrigues Elenice
Martins
Secretário Municipal
de Comunicação Social
Secretária Municipal de Educação
___________________________________ ________________________________
Celma Rosa
Lorena Hoeveler
Subsecretária
Municipal de Educação
Chefe de RH – Secretaria M. de Educação
_______________________________________
Célia Regina Cerri Bezerra
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 10ª SESSÃO ORDINÁRIA
– 4º MANDATO
Aos vinte e seis dias do mês de março
de dois mil e quatorze, às quatorze horas e trinta minutos, na sede do
Conselho, situada à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um,
Portinho - Cabo Frio, foi realizada a décima sessão ordinária – quarto mandato
- do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – FUNDEB, sob a presidência da Conselheira Denize
Alvarenga de Azevedo. Participaram da reunião o senhor Wilson Miranda Junior e
a senhora Evânia Casemiro, Representante do Departamento Financeiro da
Secretaria Municipal de Educação. A Presidente iniciou a sessão agradecendo a
presença de todos, informando o recebimento dos seguintes ofícios: Ofício Nº
342/GAB-SEME/2014 – Encaminhando a publicação de substituição de membros deste
Conselho (Luis Carlos dos Santos Cardoso – Titular/Poder Executivo e Rafael
Peçanha de Moura – Suplente/Professores); Ofício Nº 357/GAB-SEME/2014 –
Encaminhando cópia dos ofícios enviados ao Secretário Municipal de
Administração, pelos quais foi solicitada análise do organograma da Secretaria
Municipal de Educação e posterior remessa à Câmara Municipal para aprovação. A
palavra foi passada à Secretária que leu a ata daNona Sessão Ordinária, dia
dezenove de março e Quarta Sessão Extraordinária, dia vinte e um de março,
aprovadas. Retomando a palavra, a Presidente perguntou à Secretária se a
Prefeitura enviou alguma documentação após a sessão extraordinária, no dia vinte
e um. A Secretária informou que a única documentação entregue foram os ofícios
lidos. A Presidente disse que passou o final de semana revendo a verificação
das Folhas de Pagamento e dos Pontos, e pode afirmar, sem medo de ser leviana,
que são mais de quinhentos nomes, não encontrados nos Pontos. Fez uma
repescagem, pois havia chegado a novecentos nomes. Nos quinhentos e vinte e
três nomes, há uma dúvida de mais ou menos quarenta nomes. Quanto aos outros
apontamentos feitos, disse que as incorreções permanecem as mesmas. Após essas
palavras, disse que sua sugestão de Parecer é de reprovação. Falou também sobre
sua dúvida quanto à utilização da verba do ano anterior até o primeiro
trimestre do ano subseqüente. Perguntou se será possível utilizar a verba devolvida
à conta do Fundo, uma vez que o primeiro trimestre do ano está findando. Os
Conselheiros Luis Carlos dos Santos Cardoso e Wanda Pereira Roque explicaram
que esse dinheiro entrará como receita de dois mil e quatorze, não havendo
assim impedimento algum na sua utilização. A Conselheira Wanda falou ainda que
enquanto Conselho, o grupo tem que tomar decisões com certeza, não baseado em
“eu acho”. O Conselheiro Luiz Felipe iniciou sua fala pedindo desculpas ao
Colegiado por suas ausências, solicitando gentilmente nova apresentação dos
Conselheiros, já que estava vendo novos membros. Os Conselheiros realizaram
momento de apresentação, dizendo nome e segmento que representam, atendendo à
solicitação do Conselheiro. A Conselheira Maria Tereza Prudencio de Souza de
Oliveira perguntou se os nomes que sairão da Folha de Pagamento do FUNDEB serão
da alçada de fiscalização do Conselho. A Presidente disse que os que forem para
outras Secretarias, não. A Presidente fez então uma justificativa sobre o seu
posicionamento para a emissão do Parecer no dia de hoje: Sabia que o Prefeito
viria e se prontificaria a devolver o que foi utilizado indevidamente. Disse
que a pergunta a ser respondida é se a verba do FUNDEB, no ano de dois mil e
treze, foi utilizada devidamente. E a resposta é: não foi. Declarou que
diferente da senhora Célia, Chefe do Departamento de Recursos Humanos da
Secretaria Municipal de Administração, que disse que “todos nós estamos
errados”, acha que o Conselho está no caminho certo da fiscalização e do controle
social. O Conselheiro Sergio Vangler Moreira Reis perguntou à Secretária se o
Parecer do FUNDEB é digital. A Secretária disse que não, só o do Programa
Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE. O Conselheiro então
perguntou se havia impressão das questões respondidas referentes a esse
Programa. A Secretária informou que não, mas mostrou o questionário respondido
pelo Conselho de Alimentação Escolar - CAE. O Conselheiro explicou que
utilizaria o questionário como indicador para a elaboração do Parecer. A
Conselheira Wanda novamente fez uso da palavra declarando que “tivemos
problemas sérios, incorreções sérias, nós teremos que ter essa reposição para a
conta do FUNDEB. Se esse dinheiro volta, passa a ser receita. O que houve de
prejuízo em dois mil treze? Vamos analisar o prejuízo em dois mil e treze.
Fala-se em reprovação, mas enquanto Conselho não podemos ser irresponsáveis.
Antes mesmo da elaboração do Parecer, a Presidente se posicionou contrária. No
relatório, a gente pode pontuar o que isso trouxe de prejuízo em termos
educacionais. Tem que haver preocupação, porque no momento em que reprovar,
pode haver corte dos repasses!” A Conselheira continuou dizendo que o Governo
enquanto esteve conosco se posicionou declarando que os recursos voltarão à
conta do FUNDEB. Ela não sabe em que nível estão as questões, mas só vai dar
seu voto depois de pontuar o Parecer. Disse ainda que gostaria de trabalhar na
redação do Documento para ao final fechar com o voto do Colegiado. Lembrou que
o Conselho tem o prazo até trinta de março, mas se não conseguir emitir o
Parecer dentro desse prazo, pode solicitar ao Tribunal de Contas, um novo
prazo, tendo em vista o andamento da situação no Município. A Conselheira
Eliane Machado Silva Coelho falou que na ata da Nona Sessão Ordinária, do dia
dezenove de março foi dito que o Parecer poderia ser dado “Aprovado com
Ressalvas”, caso o Prefeito desse uma resposta positiva às questões abordadas.
Perguntou então, qual a diferença entre “Parecer Aprovado com Ressalvas” e “’Parecer
Contrário”. A Presidente e o Conselheiro Rafael Peçanha de Moura responderam
que um “Parecer Aprovado com Ressalvas” é de Aprovação das Contas, apenas com
apontamentos de algumas anormalidades/incorreções. Já o “Parecer Contrário” é
de desaprovação das contas. Há regras e determinações para utilização dos
recursos do Fundo e essas regras e determinações não foram obedecidas no
Município de Cabo Frio. O Conselheiro Sergio perguntou se o prejuízo foi
administrativo ou financeiro. Perguntou ainda se há “Voto por Procuração”,
porque viajará amanhã. Declarou ser a favor da solicitação de prorrogação do
prazo para emissão do Parecer.O Conselheiro Luiz Felipe falou que fica
preocupado com a questão da reprovação das contas, com a demanda que isso vai
gerar para o próprio Conselho Tutelar. Sugeriu que o Conselho não resolva a
questão de forma abrupta, pois ele mesmo quer participar ativamente deste
processo. Pediu conscientização dos Conselheiros, para que a elaboração do
Parecer possa ser feita com responsabilidade. O Conselheiro Luis Carlos disse
concordar com os Conselheiros, quando sugerem a solicitação de prorrogação do
prazo para emissão do Parecer. A Presidente falou que a irresponsabilidade não
é do Conselho, é do Gestor dos recursos. A solicitação de prorrogação de prazo
não mudará a situação de uso indevido da verba no ano de dois mil e
treze.Perguntou se mesmo diante da inobservância da Lei, o Conselho votará
favorável. Disse que o fato de o Prefeito estar ou já ter depositado o estorno
não muda esse fato. O Conselho teve pouco tempo sim, muito por conta do próprio
Governo. Sugeriu então uma elaboração prévia do Parecer, para ser enviada por
e-mail aos Conselheiros e trazida na próxima sessão, mas emissão do Parecer até
o dia trinta. Nesse momento, o Conselheiro Luís Eduardo de Oliveira Vieira
precisou se ausentar. O Conselheiro Rafael perguntou o que levaria o Conselho a
achar que não houve prejuízo educacional, administrativo e financeiro com o uso
indevido dos recursos do FUNDEB no ano de dois mil e treze, exemplificando para
os Conselheiros os vários tipos de prejuízos. Disse que o Parecer é uma análise
do Conselho e que o Colegiado não deve ter receio de dar seu voto, intimidado
pelo “risco de insolvência do município”. Falou ainda que não consegue
encontrar motivo evidente que justifique a solicitação de prorrogação do prazo
para emissão do Parecer. Sugere que o Conselho emita o Parecer em Sessão
Extraordinária até o dia trinta. A Conselheira Wanda pediu novamente a palavra.
Sugeriu colocar as propostas na mesa para votação. A sua sugestão é de
solicitação de prorrogação do prazo por uma semana ou quinze dias. O
Conselheiro Sergio fez outra sugestão. Votar o texto final do Parecer: Aprovado
– Aprovado com Ressalvas – Reprovado. A Presidente sugeriu a votação de
solicitação do prazo primeiro. Se não passar, a sugestão do Conselheiro Sergio
será colocada em votação. Os Conselheiros foram favoráveis. A Presidente
conduziu a votação de solicitação de prorrogação de prazo para emissão do
Parecer. Resultado: Sete votos a favor contra três votos contra. Os
Conselheiros Wanda, Luis Carlos, Eliane, Luiz Felipe, Maria Tereza, Sergio e
Gisele votaram a favor da solicitação. Os Conselheiros Denize, Victor e
Leonardo votaram contra. Sugestão da Presidente para a Sessão Ordinária da
próxima quarta-feira: convite aos Vereadores para que acompanhem a elaboração
do Parecer, uma vez que a Câmara
de Vereadores vem a ser a primeira instância a ser comunicada sobre possíveis
irregularidades/desvios da utilização da verba do FUNDEB. Os Conselheiros
concordaram. A Secretária expedirá os ofícios. O Conselheiro Rafael sugeriu que
haja especificação do convite no ofício. A Presidente deixou a palavra com os
Conselheiros para questionamentos sobre as postagens feitas nas redes sociais
sobre a reunião com o Prefeito. Disse que o Conselho não postou nada. Alguns
Conselheiros que fizeram postagens. A Conselheira Gisele Quintanilha Porto
disse que questionou, no face, a postagem do áudio da reunião feita pela
Presidente, a fim de saber se não haveria problema. A Presidente explicou que a
postagem foi feita para um grupo fechado do FUNDEB. O Conselheiro Luiz Felipe
incentivou a iniciativa da Presidente. A Conselheira Eliane disse que comentou
a postagem do Conselheiro Rafael. Falou que admira suas colocações, mas
discorda do que foi postado. Aproveitou o momento para relatar que fez uma
consulta ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE e a resposta
enviada foi a de que enquanto os estudos e as averiguações estiverem sendo
feitas, não convém divulgar. Com relação às orientações do Manual do FUNDEB,
sobre os passos a serem seguidos, caso sejam verificadas incorreções na
utilização da verba, a orientação é a de que os passos devem ser seguidos. Não
são opcionais. A Conselheira Wanda disse que ficou surpresa e estranhou quando
viu a postagem do Conselheiro Rafael, citando a reunião na íntegra. O
Conselheiro Rafael disse que está disposto a aceitar qualquer consideração do
Conselho. Está acatando as críticas e sugestões. Declarou que faz isso no
Conselho de Alimentação Escolar – CAE e nunca causou estranheza. Seu texto não
entrou no mérito da questão, só nos debates e propostas colocadas. A
Conselheira Eliane falou que o fato de se divulgar um pouco antes de se
fecharem as questões, dá margem a conjecturas. Disse que houve precipitação. A
secretária solicitou a palavra e falou que estranhou o fato da sessão estar
sendo gravada por mais pessoas além dela, pois achou que a autorização de
gravação fosse somente para dar suporte à elaboração da ata da sessão. Outra
situação que estranhou durante os trabalhos, foi que ao enviar os arquivos com
as Folhas de Pagamento, a Presidente solicitou sigilo dos Conselheiros sobre as
informações nele contidas, mas durante as análises nas sessões, o sigilo não
foi mantido, pois havia plenária. A Presidente disse que informou que também
gravaria a sessão extraordinária, a Secretária não deve ter ouvido. Quanto à
solicitação de sigilo, disse que realmente fez quando enviou os arquivos aos
Conselheiros, e entende até hoje, que os arquivos são sigilosos. Chamou sim as
representações e nenhum Conselheiro solicitou reunião fechada. E se solicitasse
ela seria voto contra. Disse que acha que o Conselho está no caminho certo. A
Secretária disse que sua observação foi porque percebeu que durante as análises
foi feita exposição nominal de alguns servidores. O Conselheiro Sergio falou
que na reunião com o Prefeito solicitou, fez sugestão de votação sobre o
andamento da reunião (aberta ou fechada) e a votação não foi feita. Declarou
não ter ficado à vontade e que ficou incomodado por sua solicitação não ter
sido atendida. O Conselheiro Luis Carlos disse que sabendo previamente da pauta
da sessão, os Conselheiros podem decidir antecipadamente sobre a questão. A Presidente
solicitou à Secretária o acréscimo dos nomes dos representantes do Governo na
ata da Quarta Sessão Extraordinária e o envio por e-mail à Secretaria Municipal
de Educação para encaminhamento ao Prefeito para leitura e assinatura ou
observações que desejar fazer. A sessão foi encerrada às dezessete horas e
quinze minutos. Foi registrada a ausência justificada do Conselheiro Joaquim
Pedro Machado. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária Executiva
deste Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada será
assinada por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, vinte e seis de
março de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Victor
Nascimento Rodrigues Davidovich_________________________________
VICE-PRESIDENTE
– Representante dosEstudantes da Educação Básica Pública
Luis
Carlos dos Santos Cardoso ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Titular
– Representante dos Diretores das Escolas Básicas Públicas
Maria
Tereza Prudencio de Souza de Oliveira
______________________________
Titular
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Luís
Eduardo de Oliveira Vieira ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Leonardo
Sarmet Moreira Uchoa _______________________________________
Titular
– Representante dos Estudantes da Educação Básica Pública
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Luiz
Felipe Ferreira Marinho _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Tutelar
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Rafael
Peçanha de Moura ______________________________________
Suplente
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 11ª SESSÃO ORDINÁRIA
– 4º MANDATO
Aos dois dias do mês de abril de dois
mil e quatorze, às quatorze horas e cinquenta minutos, na sede do Conselho,
situada à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um, Portinho - Cabo
Frio, foi realizada a décima primeira sessão ordinária – quarto mandato - do
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB, sob a presidência da Conselheira Denize Alvarenga de
Azevedo. A Presidente iniciou a sessão agradecendo a presença dos Conselheiros,
do Vereador Achiles Barreto, do senhor Paulo Henrique Tavares Monteiro,
Assessor do Vereador Adriano Guilherme e do plenário. Leu o e-mail enviado pela
Assessoria de Gabinete do Vereador Jefferson Vidal, justificando sua ausência.
Explicou que o Conselho protocolou à Controladoria Geral do Município ofício
solicitando prorrogação do prazo, por no máximo quinze dias, para emissão do
Parecer, como deliberado pelo Colegiado na décima sessão. Informou que fez
consulta ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e ao Tribunal
de Contas para entender os tramites dessa solicitação. O Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – FNDE informou que não havia Parecer do Conselho
para receber nessa data e o Tribunal de Contas informou que a Controladoria
tinha prazo até o dia trinta de abril para enviar a documentação. A Conselheira
Wanda Pereira Roque explicou que trinta dias antes do prazo final é a data que
o Município se dá para fazer a juntada dos documentos. Retomando a palavra, a
Presidente relatou aos presentes o que o Conselho verificou durante a análise
das Folhas de Pagamento da Educação – Fundeb e Recursos Próprios e dos Pontos
das Unidades Escolares e demais segmentos da Secretaria Municipal de Educação,
citando alguns exemplos: *Horas extras pagas na Folha de Pagamento e não
discriminadas nos Pontos; *Servidores quarenta horas com extra; *Servidores
como Nutricionistas, Fisioterapeutas e Fonoaudiólogos contratados com salário
abaixo do permitido por suas categorias; *Servidores com funções distintas para
as quais foram contratados; *Servidores com Cargos Comissionados pagos pelo
Fundeb e com funções de Cozinheira, Auxiliar de Serviço Geral; *Contratação de
cem Auxiliares Administrativos com salário de setecentos reais, que equivale a
Auxiliar Administrativo I, cargo extinto pela Prefeitura de Cabo Frio;
*Servidores que não estão nas escolas, não estão na Educação, recebendo pelo
Fundo; *Cargos Comissionados para Servidores fora da Educação. Falou sobre a
solicitação do Organograma da Secretaria Municipal de Educação, ainda não
enviado por não ter sido aprovado pela Câmara. A Presidente disse que seria bom
que os Vereadores pudessem dar uma posição ao Conselho sobre essa situação.
Disse ainda que seria muito importante que o Colegiado, para emissão do Parecer
de dois e quatorze, fizesse o acompanhamento das funções gratificadas nas
escolas. A Conselheira Wanda falou da disposição do Governo em repor os valores
confirmados pelo Conselho no mês de outubro. Nesse momento, o Doutor Ricardo
Carvalho - Representante da Procuradoria-Geral do Município de Cabo Frio –
PROGEM chegou para participar da sessão. A Presidente deixou a oportunidade com
o Procurador. O Doutor Ricardo prestou alguns esclarecimentos, declarando que
as informações solicitadas pelo Conselho foram céleres e recordes. Apresentou
documentos da reposição feita pelo Governo no valor de seiscentos e sessenta e
um mil reais. Disse ainda que o Governo propõe três repasses exatamente após os
repasses dos Royalties em maio, agosto e novembro. Relatou que o Conselho não
teve nenhuma dificuldade em obter os documentos solicitados, dizendo que é
prática do atual Governo disponibilizar qualquer informação ao Colegiado,
informando que a comprovação desse fato pode ser feita pelas datas do Processo.
Comentou sobre a exigência da Lei Nº 11.494, de que qualquer solicitação seja
feita de forma comprobatória com cópias das atas das sessões anexadas e que
sempre que este padrão for cumprido as solicitações serão atendidas. Leu o
Memorando Nº 05/2014, em que há determinação do Prefeito para que sejam tomadas
ações urgentes, no prazo máximo de dez dias. O Procurador também disse que não
houve incorreções nos recursos do Fundeb, declarando que não se pode supor
irregularidades e que não houve malversação dos recursos. A Presidente rebateu
a fala do Procurador. Falou da dificuldade de acesso aos documentos solicitados
e da preocupação de onde foi retirado o valor devolvido à conta do Fundo. A
Presidente deixou a palavra com os Conselheiros inscritos. A Conselheira Eliane
Machado Silva Coelho disse que o Conselho fez um trabalho hercúleo e que houve
muita dificuldade, sim, de acesso aos documentos solicitados. O Conselheiro Luis
Carlos dos Santos Cardoso falou sobre as funções e atribuições do Conselho,
tirando dúvida levantada por uma pessoa da plenária. A Presidente também
abordou a situação do Conselheiro Rafael Peçanha de Moura, que teve seu amparo
legal como Conselheiro ignorado, apesar da solicitação do Conselho. O
Procurador prestou esclarecimentos sobre a situação do Professor, dizendo que
na época ele não havia sido nomeado Conselheiro ainda. A Presidente disse que a
nomeação não saiu porque não houve interesse da Secretaria de Educação, pois a
solicitação de nomeação foi feita em dezembro de dois mil e treze. O Vereador
Achiles Barreto fez uso da palavra declarando também sua preocupação com a
fonte utilizada para estornar o dinheiro à conta do Fundeb. Quanto ao Organograma
da Secretaria de Educação, disse que se informou com sua Assessoria de
Gabinete, e a resposta foi a de que esse assunto não havia sido objeto de
discussão na Câmara. A plenária solicitou a palavra. O senhor Paulo Klem - Diretor Administrativo do Movimento
ECOAR pela Transparência e Cidadania falou que o Presidente, independente de
ser a senhora Denize, é eleito pelo Conselho. Tem como uma de suas atribuições
representar o Colegiado, o que torna desnecessário qualquer tipo de
documentação anexa aos ofícios. Citou a Lei de Transparência, falando sobre a
disponibilização das informações do Governo à sociedade e ao Conselho. Falou
sobre as atribuições do Conselho, relatando sua experiência como ex -
Conselheiro. Questionou a devolução do dinheiro à conta do Fundo, já que os
recursos do ano anterior só podem ser utilizados no primeiro trimestre do ano
subsequente. Os Conselheiros Luis Carlos e Wanda esclareceram que os valores
estornados entrarão como excesso de arrecadação em dois mil e quatorze, virando
receita. O senhor Emanoel falou de sua surpresa e indignação com o fato
ocorrido. A Conselheira Eliane apresentou aos Conselheiros o esboço que fez do
Parecer. Os Conselheiros concordaram em utilizá-lo. A Presidente sugeriu a
leitura de cada item seguida de discussão e votação. Os Conselheiros foram
favoráveis à sugestão da Presidente, reiniciando sua leitura. Cada item foi
discutido, acréscimos e ajustes foram feitos e votados. A Presidente quis
pontuar a situação do Conselheiro Rafael como descumprimento da Lei Nº
11.494/2007. Os Conselheiros discutiram a proposta. O Conselheiro Luis Carlos
disse que a Lei ampara o Conselheiro, mas entende que essa situação não cabe no
Parecer. A Presidente defendeu sua proposta. A conselheira Wanda declarou
acompanhar o mesmo posicionamento do Conselheiro Luis Carlos. O Conselheiro
Sergio disse que só declararia seu voto após a redação final do que seria
votado com o amparo da Lei Nº11.494/2007. O Conselheiro Luiz Felipe Ferreira
Marinho declarou preferir se abster de votar nessa proposta. A Presidente
colocou em votação a sugestão de inserir a situação do Conselheiro Rafael no
Parecer. Foram seis votos a favor da sugestão da Presidente. Ao final da
elaboração do Parecer, foi feita a leitura e votação final do texto, faltando a
votação para Aprovação, Aprovação com Ressalva ou Reprovação da Prestação de
Contas dos recursos do Fundeb, do ano de dois mil e treze. Nesse momento,
chegou um representante da Controladoria Geral do Município para entregar um
Memorando: Ofício MEMO/CGM 0025/2014 – Em atendimento ao Ofício 018/2014,
expedido pelo Conselho, solicitando a dilação do prazo para emissão do Parecer.
No referido ofício, a Controladoria se exime de autorizar a dilação do prazo
solicitado e alerta ao Conselho sobre as responsabilidades que poderão advir em
virtude do não cumprimento dos prazos legais estabelecidos. Os esclarecimentos
prestados e as colocações feitas no ofício causaram surpresa aos Conselheiros.
Dando prosseguimento, a Presidente propôs a Reprovação das Contas. O Conselheiro
Luis Carlos disse que sua preocupação é a de que um Parecer reprovando a
Prestação de Contas, venha a suspender os recursos federais e socialmente,
dentro das escolas, dentro da sociedade será uma situação muito complicada.
Disse que sua preocupação continua sendo essa, por isso vota no Parecer com
Ressalvas. A Presidente disse que o Parecer do Conselho não causa a suspensão
imediata das verbas. O Parecer negativo do Conselho vai levar a uma apuração
criteriosa e a partir daí, se confirmada má utilização, irregularidade no uso,
é possível que o município sofra sim sansões. Não é o Conselho que vai
suspender verba. O Parecer vai provocar uma averiguação. Disse achar que com
ressalva ou reprovado, a averiguação virá de qualquer jeito. Um Parecer com
Ressalvas não resguardará o município da suspensão de verbas, talvez até custe
ao município suspensão das verbas federais pela utilização indevida. A
Presidente disse pensar que os Conselheiros devam apurar, no seu olhar e no seu
entendimento, se o recurso foi usado de maneira correta ou não. Declarou que
não tem como dizer que a maneira utilizada pelo Governo em dois mil e treze foi
correta. E o Parecer servirá para que o Tribunal de Contas avalie
verdadeiramente se o Conselho está correto ou não. “É claro que o Parecer dará
uma celeridade nisso. Eles vão primeiro olhar os municípios que tiveram contas
reprovadas, vai ser mais urgente. Mas não é simplesmente pela reprovação.”
Falou que o Conselho não tem a caneta final que vai dizer “corta”. O Conselho tem
o caminho para que essa caneta funcione. Mas o Conselho não é responsável por
isso. O Procurador perguntou se poderia fazer uma manifestação por parte do
Executivo. A Presidente concordou consultando os Conselheiros. Os Conselheiros
não fizeram objeção. O Doutor Ricardo iniciou sua fala dizendo que o Conselho
havia acabado de receber um documento da Controladoria Geral. Disse à
Presidente que o último parágrafo faz a ela, a linha da sanção, por conta de
ter extrapolado o período para emissão do Parecer por parte do Conselho. Disse
que vai haver defesa, vai ter até margem de retorno, que é o desejável. “A
sociedade humana é feita disso, normas de conduta. Para quem erra, insiste no
erro, sanção. E margem de retorno para quem quer a correção.” Disse que a Presidente
esteve, no último mandato do Conselho, como membro e não tinha posicionado
essas situações. Declarou que só ocorre essa situação toda em função da
transparência do atual Governo. Fez os seguintes questionamentos: Quem pode
exagerar o argumento sem prejudicar a causa? Quem pode dizer eu estou livre de
qualquer situação, eu sou imune a qualquer erro, eu não sou sancionável, eu
estou acima da Lei? Disse que não é o caso do atual Governo, que está colocando
“a cara a tapa”, se dispondo a aprender e a fazer. Disse que ouviu muito
atentamente o cidadão cabo-friense falando de incompetências, perguntando aos
presentes quem era sueco. Disse que nós não importamos políticos da Suécia. E
acrescentou declarando que as desconformidades que ocorreram foi em nível de
funcionários, de servidores, servidores estatutários inclusive, gente do povo,
pessoas simples. Disse que essa situação é um aprendizado, um momento novo em
Cabo Frio, e isso é de se louvar. Falou que o primeiro momento novo traz o
gosto amargo da vendeta ou do aproveitamento político, por conta disso e isso
que talvez não seja o desejável. Continuou dizendo que a transparência não pode
ser um motivo de castigo ou mesmo de impropriedade na hora de votar. Declarou
que toda situação de correção foi adotada. Nada ficou incólume em relação ao
Fundeb. “Na verdade, se é hoje o objeto a aprovação da utilização dos recursos
de dois mil e treze não há o que ser reprovado. O Conselho notificou, em tempo
hábil o Executivo fez todas as situações no sentido de recompor o Fundeb. O que
foi utilizado de forma indevida, se o dinheiro voltou para o Fundo? O que foi
utilizado indevidamente? Não houve nenhum prejuízo educacional, pelo contrário,
acho muito mais interessante que uma boa parte do Fundeb, que é usada em Folha de
Pagamento, vai ser transformada em colégio. Então, não há nenhum tipo de
prejuízo educacional. Financeiro idem.” Nesse momento passou a compor mesa a
Conselheira Gisele Quintanilha Porto. A Presidente conduziu então a votação,
com sua proposta de Parecer Contrário à Prestação de Contas dos recursos do
Fundeb, no ano de dois mil e treze e a proposta de Parecer Aprovado com
Ressalvas, do Conselheiro Luis Carlos. A votação obteve o seguinte resultado:
Parecer Contrário, com seis votos: Denize Alvarenga de Azevedo, Victor
Nascimento Rodrigues Davidovich, Leonardo Sarmet Moreira Uchoa, Luís Eduardo de
Oliveira Vieira, Luiz Felipe Ferreira Marinho e Maria Tereza Prudencio de Souza
de Oliveira, contra cinco votos para Parecer Aprovado com Ressalvas: Luis Carlos
dos Santos Cardoso, Sergio Vangler Moreira Reis, Wanda Pereira Roque, Eliane
Machado Silva Coelho e Gisele Quintanilha Porto. A sessão foi encerrada às
dezessete horas e trinta e cinco minutos. Foram justificadas as ausências dos
Conselheiros Suplentes Rafael Peçanha de Moura, Andresa Figueiredo da Silva e
Joaquim Pedro Machado. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária
Executiva deste Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada
será assinada por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, dois de
abril de dois mil e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira
______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Victor
Nascimento Rodrigues Davidovich_________________________________
VICE-PRESIDENTE
– Representante dosEstudantes da Educação Básica Pública
Luis
Carlos dos Santos Cardoso _____________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Titular
– Representante dos Diretores das Escolas Básicas Públicas
Maria
Tereza Prudencio de Souza de Oliveira
______________________________
Titular
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Leonardo
Sarmet Moreira Uchoa _______________________________________
Titular
– Representante dos Estudantes da Educação Básica Pública
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Luiz
Felipe Ferreira Marinho _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Tutelar
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Luís
Eduardo de Oliveira Vieira ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 12ª SESSÃO ORDINÁRIA
– 4º MANDATO
Aos nove dias do mês de abril de dois
mil e quatorze, às quatorze horas e trinta minutos, na sede do Conselho,
situada à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um, Portinho - Cabo
Frio, foi realizada a décima segunda sessão ordinária – quarto mandato - do
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB, sob a presidência da Conselheira Denize Alvarenga de
Azevedo. A Presidente iniciou a sessão informando o recebimento do Ofício Nº
409/GAB-SEME/2014– Encaminhando a Tabela de Previsão Orçamentária. A Presidente
falou que o ofício tenta dar resposta à solicitação feita, mas não responde da
maneira como se pediu. A Secretaria encaminhou um documento da Secretaria
Municipal de Fazenda, com a Previsão apenas da verba do Fundeb. Detalharam
somente os recursos do Fundo. O documento que possibilita a visualização do
orçamento da Educação, em que se tem a discriminação de todos os Programas não
foi encaminhado. O Conselheiro Luis Carlos dos Santos Cardoso explicou que
pegaram a parte do Quadro de Detalhamento de Despesas referente ao Fundeb e
colocaram no documento. O que a Presidente visualizou em outro momento foi um
quadro com o orçamento total do ano, especificando cada recurso: federal,
próprio e royalties. A Presidente declarou que essa visualização é didática,
porque a pessoa que é leiga, quando vê esse quadro, compreende como é que se
compõe o orçamento do município, até para saber até que ponto o FUNDEB
contribui, qual é a proporção dos recursos do Fundo. O Conselheiro Luis Carlos
disse que às vezes a pessoa olha o orçamento do município naquele ano, por
exemplo, duzentos milhões, e acha muito. Mas ao visualizar, verifica que cem
milhões são Fundeb – tudo para a Folha de Pagamento, o restante é Alimentação
Escolar, um pouquinho é Transporte, aí sobram os Royalties, Recursos Próprios e
Salário Educação. Na verdade sobra o
Salário Educação para fazer tudo, porque Royalties e Recursos Próprios também
entram na Folha de Pagamento. De duzentos milhões, o Governo fica com cerca de
dezessete, dezesseis ou quinze milhões para fazer tudo: obra, equipar escola. O
Conselheiro disse que vai preparar um quadro desse tipo e pedir autorização à
Secretária para trazê-lo ao Conselho. A Presidente declarou que está falando
como cidadã. Explicou que para os leigos, como é o caso dos novos Conselheiros,
a tabela enviada não é clara, não é compreensível. Já que os Conselheiros têm
atribuição de fiscalizar e acompanhar o orçamento, é importante, que visualizem
um documento que os dê suporte. A Conselheira Wanda Pereira Roque falou da
importância de disponibilizar no Blog do Conselho as atas logo assim que forem
lidas e apreciadas. Explicou que o Quadro de Detalhamento de Despesas (QDD) é
onde entram todos os Programas da Educação e todos os recursos. Sugeriu que o
Conselho expeça ofício dizendo que o Ofício Nº 409 não atendeu, não respondeu à
solicitação feita e o que se quer é o Quadro de Detalhamento de Despesas de
dois mil e treze e dois mil e quatorze, na íntegra, com todas as ações
financeiras. A Presidente sugeriu incluir o de dois mil e doze também, pois
será importante para o Conselho fazer uma análise inclusive dos Governos
anteriores. O Conselheiro Luis Carlos disse que o Quadro de dois mil e treze
foi feito pelo Governo anterior, explicando que o orçamento do ano seguinte tem
que ser preparado até setembro. A presidente lembrou que houve alteração na
Câmara, em virtude da discordância do Governo atual em relação ao Plano de
Cargos e Salários do Magistério. Os Conselheiros foram favoráveis à expedição
do ofício. O Conselheiro Sergio Vangler Moreira Reissolicitou uma inversão de
pauta, indo para o item seis – Oportunidade aos Conselheiros – para tratar de
outros assuntos. Os Conselheiros concordaram com a solicitação. O Conselheiro falou que tem sentido falta de
uma pauta contínua. Segundo ele, itens como Estudo do Regimento Interno já
entraram na pauta, mas não continuaram. Falou sobre o estudo da Lei de Criação
do Conselho e da Elaboração do Parecer sobre a Prestação de Contas do Programa
Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE. Solicitou uma pauta
contínua, salvo regime de urgência, em que os itens fossem sendo acrescentados
sem deixar para trás os itens que já entraram na pauta, mas ainda não foram
estudados. Sugeriu que o Conselho retorne ao Estudo do Regimento e da Lei de
Criação e inicie a análise da documentação referente ao Programa Nacional de
Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE. O Conselheiro Luis Carlos perguntou
sobre o prazo para emissão do Parecer. A Conselheira Wanda explicou que o Poder
Executivo tem até trinta de abril para enviar a Prestação de Contas ao Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e o Parecer vai depois. Falou
ainda que houve uma discordância na receita porque houve um bloqueio judicial e
o dinheiro não retornou no período em que teria que ter retornado. Quando se
tem uma dívida e sabe-se que tem um dinheiro para entrar pode-se pegar parte de
um valor em uma conta e bloquear. Essa questão é julgada, se ganha ou não. No
momento em que acontece isso imediatamente a Prefeitura tem que repor o
dinheiro e quanto àquilo que foi bloqueado vai-se brigar para ver se a Prefeitura
vai pagar, se a pessoa tem direito. Aquele dinheiro bloqueado não pode ser
utilizado. Informou que sobre as verbas federais não pode haver ingerência.
Disse que não era possível fechar a conta porque havia um saldo que passou a
ser receita em dois mil e treze
e um saldo de dois mil e treze que está sendo informado para passar a ser
receita em dois mil e quatorze. As contas não batiam porque faltava cerca de
mil reais. Na Secretaria Municipal de Fazenda descobriu-se que havia uma
retenção, um bloqueio que a Prefeitura teria que ter feito até trinta e um de
dezembro, mas a Prefeitura não fez. Os extratos não foram acompanhados
mensalmente e foi verificado agora que esse dinheiro que teria que ter entrado
até trinta e um de dezembro de dois mil e treze não entrou, só entrando em dois
mil e quatorze, passando a ser receita. Por conta dessa situação houve uma
discordância, mas já se levantou tudo e já se tem o saldo fechado. Há um saldo
de cerca de quarenta e sete mil. Esse saldo já entrou inclusive com o depósito que
foi feito. Houve uma outra situação, que foi uma retenção de Imposto sobre
Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal de de Comunicação - ICMS, que
entraria como despesa em dois mil e treze, mas que não entrou, no valor de
aproximadamente oitocentos reais. Esses quarenta e sete mil reais vão entrar
como receita de dois mil e quatorze. Quando se abriu o Processo de dois mil e
quatorze não se previu esse saldo. Esse saldo entrou como receita de dois mil e
doze para dois mil e treze, mas não se fez a previsão dele de receita para dois
mil e treze. Ele ficou na conta rendendo, não entrou no orçamento. O que foi
pago do Salário Educação, porque entra Salário Educação e Programa Nacional de
Apoio ao Transporte do Escolar – PNATE poderia ter sido pago com esse dinheiro
que deveria ter entrado como recurso de dois mil e treze. O dinheiro não se
perdeu, não houve prejuízo porque está entrando como receita de dois mil e
quatorze e o Processo de dois mil e quatorze, que seria de duzentos mil será de
duzentos e cinquenta mil. A Conselheira informou que está acompanhando o
Processo e essa situação é a que se apresenta hoje. Trará na próxima sessão o
recibo de envio da Prestação de Contas do Programa Nacional de Apoio ao
Transporte do Escolar – PNATE. Se o Conselho achar pertinente, poderá dar
início à análise da documentação para elaboração do Parecer. A Presidente falou
que acha pertinente a solicitação do Conselheiro Sergio, de que o Conselho faça
uma pauta a ser vencida, retomando o que já foi feito há um tempo, mas disse
que entende que todas as outras discussões foram suspensas em função da
elaboração do Parecer do Fundeb. O Conselho precisa dar conta do seu Regimento
Interno e da atualização da sua Lei de Criação, mas gostaria de colocar para
votação, para a próxima sessão, a solicitação da vinda dos representantes dos
Departamentos de Recursos Humanos das Secretarias de Educação e Administração
para apresentar as sugestões para aperfeiçoamento das Folhas de Ponto das
Unidades Escolares e demais Segmentos da Secretaria de Educação e Folhas de
Pagamento – Fundeb e Recursos Próprios. Se essa conversa ficar para daqui a
alguns meses pode ser tarde, porque a elaboração do Parecer de dois mil e quatorze
precisa de uma organização que comece de imediato. Sabe que a discussão sobre o
Regimento Interno, da Lei de Criação do Conselho e do Parecer do Programa
Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE é importante, mas considera
urgente que se possa sinalizar as questões pontuadas para as Chefias dos
Departamentos de Recursos Humanos, na próxima sessão. Vencido esse item, o
Conselho retoma a pauta com início da análise da Prestação de Contas do
Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar - PNATE para elaboração do
Parecer e estudo sobre a atualização do Regimento Interno e da Lei de Criação
do Conselho. O Conselheiro Sergio disse que não foi essa a sua proposta. Sua
proposta foi de uma pauta continuada, salvo requerimento de urgência, pois o Colegiado
precisou estancar a pauta por conta de um Parecerque por algum motivo não foi
estudado durante o ano e quando se concluiu sua execução, a pauta não retornou.
Disse que sentiu falta dos assuntos. A Presidente falou que hoje é a primeira
sessão após o Parecer. O Conselheiro disse que por isso mesmo achou que a pauta
seria retomada do ponto em que se parou. Não faz objeção ao convite às Chefias
dos Departamentos de Recursos Humanos, gostaria de fazer adendo a sua proposta
sugerindo que o Conselho fizesse, como outros Colegiados, por horário. A
Presidente disse que concorda com as reivindicações do Conselheiro. A
Conselheira Eliane disse que acha importante a retomada da pauta, sempre que
possível. Os Conselheiros votaram a favor da pauta contínua. .A Presidente colocou em discussão a
sugestão de mudança do dia da realização das sessões do Conselho, em virtude da
mudança de dia da sessão do Conselho Municipal de Educação, que passará, a
partir do dia vinte e oito de abril,de terça para segunda-feira. O agendamento
do salão ficaria garantido, resolvendo-se a questão de acomodaçãopara
Conselheiros, convidados e plenária. Disse que para ela, a troca é possível
porque havia reservado as terças para participar das sessões do Conselho
Municipal de Educação como plenária. Deixou a oportunidade com os Conselheiros.
O Conselheiro Luís Eduardo de Oliveira Vieira falou sobre sua impossibilidade
em virtude de trabalho. Em respeito ao Conselheiro, o Colegiado concordou
manter a realização das sessões às quartas-feiras. O Conselheiro Sergio sugeriu
que fosse vista a possibilidade de remanejamento dos agendamentos de quarta
para terça-feira. A Secretária fará esse levantamento. Os Conselheiros foram
favoráveis à sugestão. O Conselheiro Luis Carlos falou que estranhou, ao chegar
ao Centro de Estudos, ser informado que ainda não havia quórum para realização
da sessão. Mesmo com sua presença ainda faltava um Conselheiro para dar quórum.
Falou que no dia da elaboração do Parecer havia uma plateia cheia, falando o
que queria, cheia de propriedade. O vereador falou, os representantes de
instituições falaram e onde está a plateia agora. Sugeriu que haja plateia, sem
manifestação. A Presidente falou que esse é um ponto para ser discutido no
estudo do Regimento Interno, mas disse que a população tem interesse de vir na
sessão de elaboração do Parecer e acha legítimo. Concorda que poderia ter uma
participação mais frequente, mas não é motivo para recriminar que vieram na
sessão para elaboração do Parecer e não estão hoje aqui. Era um momento de
mobilização. O Conselheiro Sergio disse que considera legítima a participação
da comunidade, que o cidadão esteja presente, concorda também com as colocações
do Conselheiro Luis Carlos, que a participação fosse constante, porque talvez
se o cidadão estivesse presente em todas as sessões, na hora da elaboração do
Parecer ele não precisaria questionar, porque teria conhecimento prévio do
assunto. O Conselheiro Luis Carlos disse que a mesma satisfação que teve de ver
pessoas, não só no dia da elaboração do Parecer, mas em outras sessões, foi a
mesma insatisfação que teve hoje, porque parece que foi uma “ressaca”. A
Presidente falou que a mesma situação se aplica aos representantes do Governo.
O Procurador poderia vir mais vezes. O Conselheiro falou da importância de
participar para se inteirar das discussões. A Presidente falou que outra
situação a ser resolvida é o preenchimento da vaga de Suplente do Conselheiro
Luis Eduardo – Representante de Pais de Alunos da Educação Básica. Disse que
quem faz a convocação para as assembleias é o Conselho, sugerindo que o
Colegiado pense em uma data para realizar a eleição para Suplente de
Representante de Pais de Alunos. A Secretária explicou que quando a questão da
Suplência para Representantes de Pais for resolvida, o Conselho solicitará ao
Poder Executivo, a publicação das seguintes nomeações: Conselheira Gisele
Quintanilha Porto – Representante dos Servidores Técnico-Administrativos como
Titular e o servidor Joaquim Pedro Machado como Suplente; Conselheiro Luís
Eduardo de Oliveira Vieira – Representante de Pais de Alunos como Titular e
nomeação do seu Suplente. A Presidente perguntou aos Conselheiros se seria
possível fazer uma mobilização para a realização de assembleia daqui a um mês.
O Conselheiro Sergio falou sobre a possibilidade de se aproveitar algum evento
da Secretaria de Educação com os pais. Sua sugestão é procurar saber com a
Secretaria de Educação se haverá algum encontro com os pais de alunos. A
sugestão da Presidente é a de que o Conselho tenha uma data, para ir
trabalhando essa data inclusive com a Secretaria de Educação. Sugeriu o dia
quatorze de maio, que é uma quarta-feira, dia de sessão do Conselho, às dezoito
horas, após a sessão. Os Conselheiros discorreram sobre a sugestão da
Presidente, sendo favoráveis. A Presidente sugeriu expedição de ofício à
Secretaria Municipal de Educação informando sobre a realização da assembleia
solicitando apoio e divulgação. A Presidente se prontificou a elaborar um
cartaz para ser enviado por e-mail às escolas. Ela enviará aos Conselheiros
para apreciação. Dando prosseguimento, a Presidente falou que mencionou em uma
das sessões, durante as análises das Folhas de Ponto e Pagamento, que seria
importante para entendimento do estudo que a Secretaria de Educação indicasse
os Professores Alfabetizadores que recebem gratificação e os Diretores,
Diretores Adjuntos e Dirigentes que também recebem gratificação. A Presidente
disse que mencionou o assunto, mas não colocou sua sugestão em votação. A
Conselheira Gisele perguntou se os Professores contratados também recebem essa
gratificação. A Presidente respondeu que todos os Professores Alfabetizadores,
contratados ou efetivos, recebem gratificação. A Presidente falou que gostaria
de ter um momento no salão para mostrar, no data show, algumas situações que
ela observou durante o estudo das Folhas de Pagamento. Disse que noventa por
cento dos Alfabetizadores são contratados. A gratificação desses contratados é
de aproximadamente cento e sessenta reais, de acordo com o salário que
recebem. A gratificação dos outros vinte
por cento, que são efetivos, é de aproximadamente quinhentos e oitenta reais,
seiscentos e vinte reais. A diferença chega a ser preocupante, porque pode
acontecer de se ofertar as turmas de alfabetização para os contratados, a fim
de economizar nas gratificações. A Presidente aproveitou o momento para fazer
um relato como servidora. Disse que dá aula para uma aluna com necessidades
especiais. A aluna tem uma doença degenerativa, tem ossos de vidro e não se movimenta
fora de sua casa, tendo direito a atendimento domiciliar. Ela é aluna da turma
três mil do Colégio Municipal Rui Barbosa, da qual a Presidente é Professora. A
Presidente disse que pediu à Direção do Colégio autorização para fazer o
atendimento domiciliar à aluna. A resposta da Direção foi a de que tinha
impedimento para autorizá-la, porque hora extra é só para contratado. Ela
argumentou dizendo que a Professora que fez esse atendimento ano passado é
efetiva. Disse a Direção que gostaria de fazer o atendimento, pois a aluna é
sua desde o primeiro ano. A Direção informou que não podia indicar o nome da
Professora. Ela falou que foi até a Secretaria Municipal de Educação para
manifestar o seu desejo e perguntar se poderia realizar o atendimento. A resposta
da Secretaria foi a de que o Colégio é que não indica o seu nome. A Secretaria
não tem problema com sua indicação, mas o Colégio é que precisa indicar. A
Presidente voltou ao Colégio para falar com a Direção e a Diretora Adjunta
informou que não era essa a orientação. Ela iria fazer um documento declarando
que não havia restrição a sua indicação. A Presidente foi para o atendimento da
Secretaria de Educação depois disso, ficou lá aguardando sua vez. Ao ser
atendida no Departamento de Recursos Humanos a orientação foi a de que
realmente não havia impedimento a sua indicação, mas que agora já tinha alguém
realizando o atendimento à aluna e que não iriam tirar. Ela voltou ao Colégio e
foi informada de que não havia ninguém fazendo o atendimento. Voltou à Secretaria
para conversar com a Chefia do Departamento de Recursos Humanos. A Presidente
foi encaminhada até lá, porque a funcionária que a atendeu disse que não iria
mais dar nenhuma resposta. A presidente disse que pediu para que a funcionária
abrisse o quadro de horas extras para que ela pudesse visualizar a carência de
hora extra a fim de saber se havia algo que a interessasse. Pediu então para
falar com a Chefia do Departamento. A senhora Lorena, Chefe do Departamento
estava com o Procurador, Doutor Ricardo, no Gabinete. Enquanto conversava com a
senhora Lorena, o Procurador falou para que ela se retirasse da sala porque
estava atrapalhando uma reunião. A Presidente informou que estava no
atendimento, esperando lá fora. O Procurador disse que não era dia de atendimento.
Ela falou que tanto era que estava todo mundo lá fora aguardando. A senhora
Lorena informou ao Procurador que era dia de atendimento. O Procurador falou
para que a Presidente se retirasse porque estava atrapalhando. A Presidente
disse que ele se levantou de onde estava e foi agredi-la fisicamente,
colocando-a para fora da sala. Isso tudo por conta da hora extra. Após concluir
seu relato, disse para a Conselheira Gisele que algumas pessoas que estão em
sua escola possam não ter tido essa vontade, mas é possível que alguém tenha
tido a vontade e tenha tido impedimento também. A Presidente falou que viu, no
estudo que fez que oitenta por cento dos Alfabetizadoresrecebe uma gratificação
irrisória. Mas para quem tem um salário de três mil e quinhentos reais, que é
enquadrado, vinte por cento daria setecentos reais. A Presidente disse
acreditar que em razão da situação financeira algumas pessoas tenham
impedimento para atuar. Existe um prejuízo pedagógico com essa economia que o
Governo faz nos pagamentos das horas extras e das gratificações, quando diz que
um pode e outro não pode. Ela disse que prova que é mentira que efetivo não faz
hora extra. Pode falar para qualquer um, mas para ela não vai falar, porque ela
olhou na Folha de Pagamento que não é uma, não são dez, não são trinta, não são
cem pessoas efetivas que fazem hora extra. São muitos efetivos. Isso também tem
a ver com a questão do investimento na educação. Se considerarmos o concurso
como uma qualificação, os profissionais com maior qualificação têm sido
impedidos de atuar na rede em virtude de um discurso de economia financeira, o
que não é verdade. O Colegiado viu, por exemplo, seiscentos e sessenta e um mil
reais sendo devolvidos porque foram pagos indevidamente com os recursos do
Fundeb. Disse que acabou de ler no jornal uma Legislação – Resolução SEME, de
vinte e quatro de março, que vai falar sobre os critérios para Multiplicador
Tecnológico. Se o Governo coloca impedimento para o efetivo ter essa função,
porque é mais barato pagar o contratado, vai-se desqualificando o trabalho
pedagógico em razão do financeiro. A Presidente disse que está muito preocupada
com tudo isso. A Conselheira Wanda perguntou se a Presidente conseguiu a hora
extra. A Presidente disse que depois da agressão física saiu da Secretaria de
Educação e foi ao Colégio para constatar que a aluna estava sem atendimento. A
Diretora Adjunta fez outro ofício dizendo que a aluna ainda estava sem
atendimento. Com esse ofício ela voltou à Secretaria e foi recebida pela
senhora Lorena, que disse que estavam autorizadas suas quatro horas extras de
atendimento domiciliar. A Conselheira Wanda disse que vê essa questão do
Alfabetizador com um prejuízo muito maior. Na época da elaboração dessa
Legislação ela foi contra, justamente prevendo essa situação. “A ideia era que
a gratificação fosse um incentivo para que o professor efetivo, antigo, aquele
que está na rede pegasse essas turmas. Quando se vê o professor contratado,
nada contra esse profissional, mas toda parte de capacitação, todo investimento
que se faz, que se direciona para esse profissional, ele hoje está, amanhã
poderá não estar mais, por conta do seu contrato. Então o investimento que se
fez hoje, amanhã poderá “ir para o ralo”. É aquela história de custo/benefício.
O que ele aprendeu ficará para ele, mas qual seria o benefício para a rede, por
conta do contrato desse profissional. Realmente é complicado. Se o contratado
tem um salário bem aquém do concursado, sua gratificação terá um valor
irrisório se comparado àquele que é efetivo.” A Presidente falou que
alfabetização não é um ano. Pagar a gratificação a quem está na turma de
primeiro ano é desconsiderar que o processo de alfabetização se inicia muito
antes do primeiro ano e se estende muito depois. Outra situação é que não é só
o professor da turmaque é alfabetizador no primeiro ano. O professor que está
na Sala de Leitura, que atende o primeiro ano, alfabetiza, o professor de
Educação Física, que dá aula para o primeiro ano, alfabetiza. Então todo esse
grupo vai ter direito a receber. Essa gratificação não é incorporada aos
vencimentos do profissional em tempo algum. Aposentou, perdeu, tirou Licença,
perdeu. Quer dizer, é uma gratificação que não atende as nossas necessidades
reais. A Conselheira Wanda disse que quando se pensou nessa Legislação, se
imaginava que o professor assumiria o compromisso com a turma por um
determinado tempo, por exemplo, dois, três anos. Essa era a ideia, essa seria a
proposta, mas não foi isso que se conseguiu. A Presidente disse que é contra. Não
se deve lutar por gratificações, mas por salário, enquadramento. Voltou a dizer
que falou sobre a importância da listagem desses profissionais, mas não colocou
em votação a solicitação desse documento, oficializando dois períodos: a
relação dos profissionais que receberam essa gratificação em dois mil e treze,
até para concluir o estudo que ficou pendente, e já antecipar a solicitação da
relação dos que estão recebendo em dois mil e quatorze. Tanto a gratificação da
Alfabetização quanto a gratificação da Direção. A Presidente disse ainda que
ficou claro durante a análise das Folhas de Pagamento que a função gratificada
era para os Diretores, Diretores Adjuntos e Dirigentes de Turno, porque toda
vez que aparecia Função Gratificada, aparecia sempre o mesmo valor, cerca de
trezentos e cinquenta reais, quinhentos reais, que é o valor da gratificação do
Diretor, Diretor Adjunto. Falou que não entendeu a situação de duas ou três
pessoas, que receberam esses valores como Cargo Comissionado. Uma delas é a
Diretora Adjunta do Colégio Municipal Rui Barbosa, que recebe diferente do
Diretor, recebe como Cargo Comissionado. Não sabe se é erro material, mas a
nomenclatura de três pessoas é irregular, indevida. Outra situação é que quando
esteve Diretora, aparecia no contracheque a expressão Dedicação Exclusiva. A
partir de um determinado momento, passou a aparecer Hora Extra, mas o pagamento
de hora extra para quem tem função gratificada é ilegal, inconstitucional.
Quando fez o pedido do ressarcimento no Instituto de Benefícios e Assistência
aos Servidores Municipais de Cabo Frio - IBASCAF do seu desconto indevido, seu
pedido foi negado com a justificativa de não se poder pagar em cima de uma
ilegalidade. O Chefe do Departamento de Recursos Humanos disse que ela havia recebido
de maneira irregular. A Presidente disse que provou que estava em uma condição
de Diretora e a Lei dizia que Diretor tem Dedicação Exclusiva e que ela tinha
direito àquela dobra. A nomenclatura de hora extra é prejudicial aos Diretores,
é indevida. Sugeriu que o Colegiado sinalize essa situação na reunião com as
Chefias dos Departamentos de Recursos Humanos. A Conselheira Eliane disse que
como Diretora não tem conhecimento dessa situação, porque tem duas matrículas e
em um contracheque recebe a gratificação. A Presidente respondeu perguntando se
a Conselheira sabe que não é maioria, pois a maioria dos Diretores da rede é
amparada pela Legislação de que se tenha a Dedicação Exclusiva. A Lei de
Eleição para Diretor prevê a função de quarenta horas, mas não como hora extra,
porque isso fica de uma maneira irregular. A Presidente colocou em votação a
solicitação da relação nominal dos profissionais que receberam gratificação de
Alfabetizador e a gratificação de Diretor, Diretor Adjunto e Dirigente de Turno,
no ano de dois mil e treze e no ano de dois mil e quatorze. Os Conselheiros
votaram a favor. Disse também que gostaria de reafirmar a solicitação das
Folhas de Pagamento da Educação – Fundeb e Recursos Próprios, de todo o ano de
dois mil e treze, um compromisso assumido pelo Prefeito na Quarta Sessão
Extraordinária, realizada no dia vinte e um de março, e que ainda não foi
atendido e já solicitar Janeiro, Fevereiro e Março deste ano e as cópias dos
Pontos das Unidades Escolares e demais Segmentos da Educação, do mês de março,
para que já se inicie o estudo de dois mil e quatorze. O Conselheiro Luis
Carlos perguntou se o Conselho já encaminhou o modelo de Ponto. A Presidente
respondeu que não explicando que é por esse motivo que ela está sugerindo que
se faça convite às Chefias dos Departamentos de Recursos Humanos para
participarem da próxima sessão, porque aí sim o Colegiado apresenta o modelo da
Folha de Ponto Padrão, conversa, apresenta as outras sugestões. A Conselheira
Eliane ratificou a necessidade dos itens sugeridos na Folha de Ponto, porque
estão fazendo falta. Outra situação abordada pela Presidente foi que o
Prefeito, na figura do Procurador, na Sessão Ordinária do dia dois de abril,
sessão em que se elaborou o Parecer, declarou que todas as solicitações, todos
os questionamentos feitos pelo Conselho foram atendidos. A Presidente disse que
as respostas não foram dadas. Sugeriu que na reunião com as Chefias dos
Departamentos de Recursos Humanos as questões fossem novamente abordadas para
que fossem prestados esclarecimentos. Principais questões a serem abordadas:
contratação para cargo inexistente, pagamento de salário abaixo do permitido
pelas categorias de alguns servidores (Ex. Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas),
horas extras que não batem, entre outras.A Presidente
disse que até hoje o Conselho não tem essas respostas e que o Colegiado poderia
até ter pensado em refletir sobre outras ponderações no Parecer, se esses
questionamentos tivessem sido respondidos. Continuou falando que o Conselho tem
sinalizado várias incorreções com relação à Folha de Pagamento da Educação e
não chegou resposta do Governo informando sobre o que já foi sanado. Houve
devolução dos seiscentos e sessenta e um mil reais, que foram utilizados
indevidamente no mês de outubro de dois mil e treze, mas esse fato não dá
resposta a todos os apontamentos feitos. Com relação à solicitação do
Organograma, o Conselho questionou quem são as pessoas que ocupam “tais”
funções. A Secretaria primeiro enviou um Organograma sem indicar as funções.
Quando o Conselho reiterou a solicitação, a Secretaria respondeu dizendo que
não podia enviar porque o Organograma aindanão havia sido aprovado na Câmara.
Se a Secretaria não pratica o Organograma aprovado, pratica o anterior a ele,
mas não pode dizer que não tem um Organograma aprovado. A Presidente também
sugeriu solicitação à Secretaria de Educação do envio do Organograma que foi
praticado em dois mil e treze, com a especificação nominal dos servidores que ocupam os
respectivos cargos e os valores referidos a cada função gratificada e o envio do Organograma vigente em
dois mil e quatorze, tambémcom a especificação nominal dos servidores que
ocupam os respectivos cargos e os valores referidos a cada função gratificada.
Disse que trabalhou na Secretaria por um determinado tempo e conhece o
Organograma. Quando, por exemplo, vai procurar o Departamento de Recursos
Humanos, sabe que a Chefe é a senhora Lorena, no Departamento Financeiro, a
senhora Luana, mas sabe também que algumas pessoas ocupam cargos sem receber
para isso. Têm a função gratificada, mas não recebem pagamento por essa função.
Existe alguém que recebe pela função gratificada sem exercê-la? Será que isso
explica a relação de nomes que não se encontram? Gostaria de compreender. Sabe
que existe essa situação na Secretaria de Educação e já ouviu da própria
Subsecretária que muitas pessoas aceitam ter a função sem receber. Então,
existe quem recebe sem atuar? Os Conselheiros concordaram com a solicitação dos
Organogramas. Outra sugestão dada pela Presidente foi a solicitação da cópia do
Jornal com a publicação das funções comissionadas da Secretaria de Educação.
Ela falou que acompanha a publicação do Jornal Noticiário dos Lagos e não viu a
publicação das funções de acordo com o Organograma. Acha que viu algumas, mas
não percebe esse fato como prática da Secretaria. Cargo Comissionado tem que
ser publicado. Seria muito interessante visualizar essas funções publicadas. A
Presidente perguntou se a gratificação para os Alfabetizadores também não teria
que ser publicada. A Conselheira Wanda falou que tudo o que se vai receber a
mais no salário teria que ser publicado. A Conselheira Eliane falou que também
acompanha as publicações no Jornal Noticiário dos Lagos e não viu publicação
referente à gratificação dos Alfabetizadores. A Conselheira Wanda falou que com
a vinda das Chefias dos Departamentos de Recursos Humanos à sessão, algumas ou
todas essas questões poderão ser respondidas. Sugeriu a antecipação dos
questionamentos no ofício que será expedido. A Presidente disse que viu algumas
situações durante a análise das Folhas que a assustaram. Viu Fisioterapeuta
contratado, com dobra, com insalubridade, viu Auxiliar Administrativo com
insalubridade, em escola. Na Saúde elacompreende. A Conselheira Eliane falou que
nem Auxiliar de Classe nem Auxiliar de Serviço Geral, em escola, recebe. A
Presidente e o Conselheiro Sergio disseram que alguns recebem. A Presidente não
afirmou, mas acha que o Fisioterapeuta em questão não está em nenhum dos Pontos
das noventa e oito Unidades da Educação.Disse que é por esse motivo que o
Colegiado precisa olhar a Folha mais detalhadamente. Essas situações vão-se
somando durante a análise da Folha de Pagamento, que não se conseguem entender.
Falou que vê as funcionárias da limpeza da sua unidade de ensino reclamarem
diuturnamente que não são agraciadas com o benefício da insalubridade. Fica
preocupada com os critérios utilizados. O Conselheiro Sergio sugeriu a criação
de uma pauta de pontuações a serem feitas com a equipe que virá à sessão. O
Conselheiro Luis Carlos sugeriu que no convite sejam colocados os
questionamentos para que a equipe possa vir com as respostas. O Conselheiro
Sergio sugeriu o acréscimo de “entre outros”, deixando claro que o Colegiado
terá abertura para outros questionamentos. A Presidente falou que os pontos são
aqueles já abordados, como horas extras, contratação para cargo inexistente,
pagamento de salário abaixo do permitido pela categoria. A Conselheira Wanda
falou que estão surgindo outros, como funções gratificadas com publicação,
profissionais com dobra e mais insalubridade, como é o caso do Fisioterapeuta,
Auxiliares Administrativos também com insalubridade. O Conselheiro Sergio falou
sobre a sugestão do Ponto Padrão, dizendo que apesar desse Ponto já estar
esboçado, de repente precisará ter adendos, como por exemplo, o da
insalubridade. Falou sobre o Sistema de Gestão Tecnológico – SIGETE dizendo que
enquanto ferramenta desconhece Sistema melhor. A Conselheira Eliane disse que
funciona quando é atualizado. Continuando, o Conselheiro falou sobre sugerir
que o Ponto seja digital. Nesse momento, o Conselheiro Luís Eduardo precisou se
ausentar. A Conselheira Eliane disse que o ponto é digital. O Conselheiro falou
que mesmo sendo digital ele não permite a inclusão de muitos dados. Se fosse
feito no Excel haveria possibilidade de se incluir todos os dados desejados. A
Conselheira Eliane falou que o Sistema de Gestão Tecnológico – SIGETE é
maravilhoso, se atualizado. Falou que tem na sua Unidade Escolar uma Auxiliar
de Classe trabalhando desde o dia dez de março, sem o nome no Ponto, apesar das
inúmeras comunicações que fez ao Departamento de Recursos Humanos da Secretaria
de Educação. A Conselheira Wanda disse que a questão do Sistema de Gestão
Tecnológico – SIGETE, para ela, foi fenomenal.
Era um Sistema muito bom. Disse que havia um casal que fazia, que
atualizava, mas infelizmente não houve preocupação em dar continuidade ao
trabalho, independente de quem o iniciou. A Conselheira discorreu sobre a
eficácia do Sistema, relatando que infelizmente hoje não é aproveitada, se
perdeu. Lembrou que na época também queriam implantá-lo para a Alimentação
Escolar, declarando que esse era um sonho seu, acompanhar o estoque das
escolas. Mudou o Governo e tudo o que se já havia conquistado voltou a estaca
zero. O Conselheiro Sergio falou que por diversas vezes, durante algumas
reuniões, os representantes da Secretaria de Educação que tinham acesso ao
sistema o consultavam para dar informações sobre a situação das escolas, em tempo
real. A Conselheira Eliane falou que quando envia e-mail para o Departamento de
Estatística, o retorno é imediato. Para ela é o único Departamento atualizado.
A Presidente disse que essa atualização deve ser em função do Censo Escolar. Os
Conselheiros discorreram mais um pouco sobre o Sistema. O Conselheiro Sergio
declarou que na sua concepção a apresentação da sugestão de Folha de Ponto
Padrão é um dos assuntos mais importantes a serem tratados na sessão com as
Chefias dos Departamentos de Recursos Humanos. Sua sugestão é a construção
dessa pauta colocando-se em primeiro plano a negociação da implantação desse
Ponto Padrão e quem sabe a equipe seja sensibilizada para retomar o Sistema de
Gestão Tecnológico - SIGETE. A Presidente falou que,em sua opinião uma situação
que colabora, que contribui para não haver distorção na Folha de Ponto e na
Folha de Pagamento, é a publicidade do Ponto da Escola. Ter o Ponto da Escola
no mural da Escola, público, colabora para que se tenham essas informações
entre o Ponto da escola e a Folha de Pagamento. Dar publicidade a esse
documento é essencial para o trabalho de transparência do Conselho. Servidor
Público não tem que ficar escondido. O Diretor da escola precisa saber que não
podem constar nomes no ponto de sua unidade que não estejam em exercício nela.
Se o Ponto estiver exposto acaba-se com essa situação. Como Conselheira
gostaria de solicitar apublicidade do Ponto das Escolas. Isso já inibe algumas
situações, porque às vezes o Diretor até permite que um ou outro nome fique no
ponto da sua escola porque vai ficar entre ele e a Secretaria, mas se tiver que
dar publicidade ele vai pensar antes de colocá-los. O Conselheiro Sergio falou
a respeito da implantação do Sistema, dizendo que participou de uma reunião
onde foram passadas informações sobre a comprado Programa. O que ficou caro,
mas nada exorbitante foi o aluguel do espaço cibernético. Os criadores do
Programa trabalhavam na Secretaria Municipal de Educação e o criaram junto com
a equipe que também trabalhava lá. Criaram o Programa, receberam não o valor
total do Programa, mas um valor menor, porque trabalhavam na Secretaria. Todos
que estavam na equipe aprenderam a utilizá-lo. Disse que, em sua opinião,
quando a equipe que utilizava o Sistema saiu da Secretaria, quem entrou não se
preocupou em aprender a utilizá-lo. “O Sistema está lá, pago, como um carro que
furou o pneu, deixado em um canto, por não se saber realizar a troca.” A
Presidente falou que o Conselho pode sugerir que na Secretaria passe a ter uma
equipe de Técnicos de Informática concursada. Que se abra um concurso para
quadro permanente de Tecnologia da Informação – TI da Secretaria de Educação,
para que não haja investimentos, e em consequência disso, ações e planos que se
perdem quando uma equipe sai. Isso é verba da Educação que vai embora. Outra
situação é a equipe de Nutrição da Secretaria. Não há concurso para
Nutricionistas. É uma mão de obra sub-remunerada e é outro caso de investimento
na capacitação dos profissionais que pode se perder. A Secretaria de Educação
precisa fazer concurso para Técnicos, para que os investimentos da Educação não
se esvaiam nesse sentido. A Conselheira Eliane falou que não acha totalmente
que seja o fato de ser efetivo ou contratado. É aquela história de “acabou o
Governo, voltou para o local de origem porque estava remanejado.” A Presidente
falou que se houver um concurso para Tecnologia Educacional, na Secretaria de
Educação, o profissional não poderá ser substituído. Ele será da Educação, da
Tecnologia, não será possível desviá-lo. A Conselheira Eliane falou também que
quando a Técnica de Informática, senhora Michela fez a matrícula online, que
foi uma coisa excelente, pelo menos para sua unidade escolar, enviou um ofício
à Secretaria parabenizando a equipe pela iniciativa. Em uma reunião de
Diretores a senhora Michela falou em claro e bom tom, quando estava explicando
como os Diretores iriam proceder, que não recebeu remuneração por esse
Programa. A Presidente falou que ela desenvolveu um Programa muito eficiente,
que deu certo, mas se for contratada, acabou o Governo, acabou o Programa da
Matrícula. Os Conselheiros discorreram sobre o Programa. O Conselheiro Rafael
Peçanha de Moura falou que algumas políticas públicas tinham que ter uma
obrigatoriedade de durar um determinado tempo, sendo rompidas somente se fosse
provado estatisticamente que elas não deram certo, mas essa é uma questão que
precisa ser determinada legalmente. A Presidente colocou em votação o convite
às Chefias dos Departamentos de Recursos Humanos das Secretarias de Educação e
Administração, para participação na próxima sessão.Os Conselheiros votaram a
favor do convite. A Presidente sugeriu que na pauta sejam colocadas as questões
sinalizadas na época do Parecer mais os apontamentos feitos nesta sessão: publicação
das gratificações para Alfabetizadores e Direção de escolas, funções
gratificadas, tanto de Diretor, Diretor Adjunto e Dirigente, cargo comissionado
da Secretaria, critérios para benefício da insalubridade. A Presidente falou
ainda que outra categoria que tem benefício são os vigias. Tem Adicional
Noturno e Risco de Vida. Tem vigia que tem, tem vigia que não tem. Disse que
gostaria de saber e entender os critérios utilizados. A sessão foi encerrada às
dezessete horas e dez minutos. Foram justificadas as ausências dos Conselheiros
Leonardo Sarmet Moreira Uchoa, Victor Nascimento Rodrigues Davidovich, Luiz Felipe Ferreira Marinho, Maria Tereza Prudencio
de Souza de Oliveira, Andresa Figueiredo
da Silva e Joaquim Pedro
Machado. Eu, Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária Executiva deste
Colegiado, lavrei a presente ata, que depois de lida e aprovada será assinada
por mim e pelos demais membros presentes. Cabo Frio, nove de abril de dois mil
e quatorze.
Patricia
Rodrigues Ferreira ______________________________________
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Luis
Carlos dos Santos Cardoso
______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Wanda
Pereira Roque ______________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Titular
– Representante dos Diretores das Escolas Básicas Públicas
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas
Luís
Eduardo de Oliveira Vieira ______________________________________
Suplente
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Rafael
Peçanha de Moura ______________________________________
PREFEITURA MUNICIPAL DE CABO FRIO
Conselho Municipal de Acompanhamento e
Controle Social
do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica
e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB
ATA DA 13ª SESSÃO ORDINÁRIA
– 4º MANDATO
Aos dezesseis dias do mês de abril de
dois mil e quatorze, às quatorze horas e trinta minutos, na sede do Conselho,
situada à Rua Coronel Ferreira, número duzentos e vinte e um, Portinho - Cabo
Frio, foi realizada a décima terceira sessão ordinária – quarto mandato - do
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB, sob a presidência da Conselheira Denize Alvarenga de
Azevedo. A Presidente iniciou a sessão lendo o Ofício Nº 52/2014- SEPE LAGOS –
Reiterando a solicitação das Folhas de Pagamento dos Profissionais da Educação
pagos com a verba do Fundeb e acrescentando a solicitação da cópia da ata da conclusão
do Parecer. A Presidente explicou que a primeira solicitação ocorreu no período
da elaboração do Parecer. Ela não colocou em discussão e votação na época e por
isso o Sindicato publicou nas redes sociais que não foi atendido pelo Conselho.
Deu oportunidade aos Conselheiros para se pronunciarem a respeito. O
Conselheiro Sergio Vangler Moreira Reis solicitou o primeiro ofício enviado
para ler. Questionou a redação do ofício. Disse que o documento poderia ter
sido redigido da seguinte forma: “Solicitamos ao Conselho do Fundeb, em virtude
de não termos sido atendidos, de acordo com o ofício tal, encaminhado em...
Ainda colocava a cópia do ofício em anexo”. O Conselho poderia responder:
“Considerando que a Prefeitura não atendeu e esses dados são públicos...” A
Conselheira Gisele Quintanilha Porto perguntou se o Conselho, alguma vez, já
atendeu esse tipo de pedido. A Presidente respondeu que sim. O Conselheiro
Sergio disse que é certo atender. Completou dizendo que o certo é que a
Prefeitura atenda. Disse que o Sindicato poderia citar a Lei de Acesso à
Informação - Nº 12.527, de dezoito de novembro de dois mil e onze. Deveriam ser
bem específicos. O Conselheiro declarou que fica muito aborrecido pelo fato de
a Prefeitura não ter cedido os documentos solicitados. A Conselheira Gisele
questionou se o Sindicato realmente solicitou os documentos à Prefeitura. Como
sabem que o Conselho tem e é mais prático, menos burocrático, podem ter
solicitado diretamente ao Conselho. A Presidente falou que o problema não é a maneira
como o Sindicato redigiu o ofício. Acha que isso é irrelevante. O Conselho tem
que analisar o pedido. O Sindicato faz uma solicitação ao Conselho. O Conselho
tem em sua posse os dados solicitados, então deve decidir o que fazer diante
disso. Se o Sindicato não redigiu como deveria é irrelevante. O Conselho também
comete erros, vira e mexe expede-se ofício faltando algum dado, uma referência,
então quem recebe o ofício tem considerações a fazer sobre o texto. Explicou
que da outra vez o Conselho tinha um arquivo com informações sobre o
recolhimento do Instituto de Benefícios e Assistência aos Servidores Municipais
de Cabo Frio - IBASCAF e do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS que dava
visibilidade à relação dos contratados. Ela falou sobre o arquivo em uma
reunião da Direção do Sindicato e a entidade, precisando, tentando, enviando
ofício e não tendo resposta do Governo sobre esse dado que era importante para
a ação dos concursados, solicitou ao Conselho do Fundeb. O Colegiado avaliou e
votou a favor do encaminhamento da relação e de posse dessa relação nominal de
contratados o Sindicato conseguiu dar adiantamento na sua ação na justiça,
porque precisava provar o número de contratados e efetivos e não conseguia essa
informação via Governo. Agora, o Governo informa na justiça que o que impede a
chamada do concurso é a questão da Lei de Responsabilidade Fiscal. Claro que já
é público que o Conselho verificou uma incorreção na utilização da verba da
Educação e isso pode também dar argumentação ao Sindicato para justificar que a
questão da Lei de Responsabilidade Fiscal “não é tão assim”, porque houve um
desperdício de dinheiro da Educação. Vislumbrando essa possibilidade ele fez
essa solicitação ao Conselho do Fundeb, porque o Governo não responde. Em
reunião da Direção do SEPE não foi deliberada a solicitação das cópias dos
Pontos das escolas, mas foi deliberada a solicitação da relação dos
contratados, inúmeras vezes e o Governo nunca respondeu. O Sindicato está
pedindo ao Conselho a Folha de Ponto, obviamente cópia da cópia, porque a do
Conselho já é cópia e a Folha de Pagamento dos Profissionais da Educação pagos
com verba do Fundeb, mais a ata da sessão de conclusão do Parecer. É isso que
se tem que analisar. Declarou seu voto a favor do pedido, dizendo que gostaria
de ouvir todos os Conselheiros. A Conselheira Eliane Machado Silva Coelho
questionou se o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação– SEPE tem
direito a qualquer documento desses, normalmente. Explicou que estava fazendo
esse questionamento porque os Diretores receberam um ofício no ano passado, da
Secretaria Municipal de Educação, sobre a remoção dos professores. “Porque
alguém falou que o Sindicato havia pedido o quadro de vagas e logo depois a
educação enviou um ofício informando que essa informação era para ser dada
somente a quem de direito”. Continuando, a Conselheira falou que a Lei de
Acesso à informação é clara em termos de tornar os dados públicos. Questionou
se é de direito do Sindicato receber essa documentação e por que a Prefeitura
não a entregou como entregou para o Conselho. A Presidente falou que
hierarquicamente a Secretaria é superior aos Diretores. Então, se a Secretaria
determina que o Diretor não deva passar uma informação, o Diretor não irá
passá-la, porque ele é subordinado à Secretaria. O Conselho não é subordinado.
A condição é diferente. A condição do Diretor é a de que precisa,
hierarquicamente, obedecer às ordens emanadas do seu Chefe, se não se corre o
risco de responder a inquérito administrativo, mas a condição do Conselho não é
de hierarquia com relação à Secretaria de Educação. Disse que quanto a essa
situação a Conselheira – Representante de Diretores – podia ficar tranquila.
Com relação ao pedido do Sindicato, disse que pela Lei de Acesso à Informação,
todo documento é público, porém não é simples consegui-lo. Relatou que fez um
pedido à Câmara desde o dia três de agosto de dois mil e treze. Já montou
Processo, já falou com o Procurador, já falou com o Presidente da Câmara, com
Chefe de Gabinete, com todos lá dentro e não conseguiu a resposta, mesmo com a
Lei da Transparência. Fez requerimento pela Lei da Transparência, abriu
Processo e até hoje não recebeu a informação. “A Lei da Transparência garante,
mas trava-se uma luta. Existe um caminho longo a percorrer. O Governo, muitas
vezes, paga para ver, não responde.” O Conselheiro Sergio disse que há outra
situação, que é quando se fala da redação, que em virtude da má redação ou da
intempestividade hoje o Conselho não tem aqui as Chefias dos Departamentos de
Recursos Humanos das Secretarias de Educação e Administração. O Conselho também
enviou ofício, enviou aos órgãos de direito, mas chegou um pouco tarde. O
Conselheiro falou que estava declarando seu voto a favor do Sindicato, mas
declarou que se sente mal por estar passando por cima do órgão detentor das
informações solicitadas. Disse que com a fala da Presidente estava entendendo
que o Sindicato não fez essa solicitação à Secretaria de Educação, pulou uma
etapa, veio direto ao Conselho. A sua fala é a de que os caminhos sejam
trilhados. A Presidente falou que não pode dizer categoricamente que esse
pedido foi ou não feito. O Conselho pode até ligar para o Sindicato para poder
saber. Agora quanto à Folha de Pagamento e a relação dos contratados e concursados
pode garantir que ofícios já foram protocolados na Secretaria de Educação, na
Prefeitura. O Conselheiro Luis Carlos dos Santos Cardoso falou que sua opinião
é a de que o Sindicato tem esse direito e deve usar todas as forças para ter
suas solicitações atendidas, mas não usar o Conselho como “ponte” para isso.
Hoje ele precisa da Folha de Pagamento, amanhã pede algo à Prefeitura e ela não
dá, e pede ao Conselho. Tudo que o Sindicato não conseguir, referente ao
Fundeb, vai conseguir através do Conselho. Se o Conselho solicita, insiste,
consegue, do mesmo jeito o Sindicato tem que conseguir, conseguir pela Lei. A
Conselheira Maria Tereza Prudencio de Souza de Oliveirafalou que pelo que está entendendo o Conselho é o caminho
mais rápido para se conseguir respostas, “cortando caminho”. O Conselheiro Luis
Carlos disse que o Sindicato não está “cortando caminho”, pois pelo que a
Presidente falou o Sindicato já fez a solicitação. A questão é que todas às
vezes que se pedir e a Prefeitura negar, o Sindicato recorrerá ao Conselho. Ao
invés de tentar conseguir como uma entidade porque é seu direito, se adiantará
conseguindo com o Conselho. A Conselheira Eliane explicou que por esse motivo
fez o questionamento, apesar de ter acompanhado a dificuldade do próprio
Conselho para conseguir as documentações solicitadas no final do ano passado.
Sua dúvida é por que a Prefeitura não concedeu. “Seria um não direito do
Sindicato ou a situação é a mesma enfrentada pelo Conselho?” O Conselheiro
Sergio disse que concorda que o Sindicato tenha acesso às informações, a única
parte de que discorda é que se pule etapa. Disse que não dá embasamento legal
para fornecer o material. Adoraria entregar o material, mas o Sindicato cumpriu
todos os tramites? Acha que o Sindicato tem direito e rápido a essa
documentação, só considera que ele pecou na redação e no caminhar. Deveria ter
recorrido à Secretaria Municipal de Educação. E nessa experiência legal, o
Sindicato tem uma assessoria jurídica. A Presidente disse que sabia que essa
solicitação iria demandar um debate, por isso achou que poderia esperar a
emissão do Parecer para discuti-la. Disse que vê como um elogio a colocação de
que o Sindicato está encurtando o caminho e vindo ao Conselho, porque entende
que o papel dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social é mesmo encurtar
os caminhos para que a justiça seja feita, para que as “caixas pretas” sejam
abertas. Não vê esse fato como uma questão negativa, acha que é positivo.
Declarou que ficará muito feliz se os Conselhos puderem ser pontes para que as
entidades civis organizadas possam travar as suas lutas por justiça. O
Sindicato não quer benefício próprio com essa informação. Ele quer dar
embasamento, fundamentar com dados importantes a luta da defesa do direito dos
concursados. “A Prefeitura produz prova contra si o tempo inteiro, a sociedade
que não tem acesso. Se tivesse tudo correto não teria problema.” O Conselheiro
Luis Carlos falou que às vezes não se tem tempo, é complicado, existem outras
prioridades. A Conselheira Maria Tereza perguntou se não haverá prejuízo para o
Conselho em virtude de se fornecer a documentação. A Presidente declarou que a
pergunta da conselheira foi uma boa pergunta, porque assim como o Diretor fica
impedido de dar informações a quem procura na escola porque foi proibido, o
Conselho cometerá algum erro, algum crime em passar informações recebidas?
Segundo o Conselheiro Sergio as duas entidades que terão prejuízo serão a
Secretaria Municipal de Educação porque não respondeu a solicitação e o
Sindicato porque não percorreu todo o caminho legal. A Presidente perguntou aos
Conselheiros se já seria possível votar. O Conselheiro Sergio perguntou sobre
os termos da votação. A Presidente respondeu que o termo da votação é: O Conselho
vai atender ao ofício cinquenta e dois, que solicita as cópias dos Pontos das
escolas, a cópia da Folha de Pagamento – Fundeb e a cópia da ata da sessão de
conclusão do Parecer? Antes da votação, a Presidente falou que achou que o
Sindicato iria solicitar o estudo feito pelo Conselho. O Sindicato vai fazer a
análise que o Conselho fez? A Conselheira Eliane disse que o sindicato está
indo pelo caminho mais curto. A Presidente falou que o caminho é mais curto
para se conseguir os documentos, mas o Sindicato terá um enorme trabalho. O
Conselheiro Sergio perguntou de que o Sindicato precisa, perguntou se o estudo
feito os facilitaria. Sugeriu então que a Presidente, que também compõe sua
Diretoria, orientasse à Coordenadora na expedição do ofício. Dando
prosseguimento, a Presidente perguntou qual será a resposta para o ofício
cinquenta e dois. O Conselheiro Sergio disse que vai ficar muito aborrecido se
daqui a quinze dias chegar outro ofício solicitando o estudo do Conselho. Falou
que seu voto será contrário. A Conselheira Maria Tereza disse que acha que é
isso que vai acontecer. O Sindicato vai receber o material e vai ter que fazer
o que o Conselho fez. A Presidente conduziu a votação. Resultado: cinco votos a
favor, um contra. A Conselheira Eliane falou que concorda com o que o
Conselheiro Sergio declarou, de que se daqui a alguns dias chegar outro ofício
solicitando o estudo, a resposta será negativa. O Conselheiro Sergio falou
ainda que ficará muito triste se Conselheiros que não participaram dessa discussão
vierem de “chacota” com sua decisão. A Presidente leu o Ofício Nº 440-GAB/SEME
– Solicitando nova data para a reunião pretendida, uma vez que os profissionais
(Chefias de Recursos Humanos das Secretarias de Educação e Administração) já
tinham outro compromisso. A Presidente sugeriu novo agendamento para quinze
dias. A Presidente falou que com relação ao pedido do Sindicato certamente será
enviado outro ofício ao Conselho, porque vai ser necessária a Folha de
Pagamento – Recursos Próprios – para fazer o cruzamento dos dados. O SEPE não
pediu a Folha – Recursos Próprios e o Conselho só vai enviar o que foi
solicitado. A Conselheira Eliane declarou que essa próxima solicitação deverá
ser feita à Prefeitura. O Conselheiro Sergio sugeriu que no ofício encaminhando
a documentação seja explicado qual caminho o Sindicato deveria percorrer antes
de chegar ao Conselho. A Presidente falou que se vier nova solicitação o
Conselho fará apreciação do pedido. Cada um deverá votar de acordo com a sua
consciência. Quanto ao ofício Nº 440 os Conselheiros foram favoráveis ao novo
agendamento para o dia trinta de abril. A Presidente falou que gostaria de
votar o encaminhamento do Parecer de reprovação da Prestação de Contas do
Fundeb aos órgãos de direito: Câmara, Tribunal de Contas, Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – FNDE, Controladoria Geral da União – CGU,
Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual. Os Conselheiros foram
favoráveis. A Presidente conduziu então o início do estudo do Regimento Interno
do Conselho. O Conselheiro Sergio sugeriu que o Colegiado vá debatendo ponto
por ponto para ao final aprovar todo o documento, como no Conselho Municipal de
Educação. A Presidente iniciou a leitura. Após leitura do inciso III do Artigo
segundo, “Supervisionar a realização do censo escolar, no que se refere às
atividades de competência do Poder Executivo Municipal [...]” a Presidente
falou que essa ação pode parecer pequena, mas não é. O Censo é determinante
para que o Município receba todas as suas verbas e, por vezes, existe fraude
nessa informação. Parece que o Governo do Estado está respondendo a um Processo
Administrativo ou Jurídico em virtude dessa informação não real dos dados do
Censo Escolar. Seria interessante o Conselho inspecionar. A Conselheira Eliane
falou que a cobrança aos Diretores tem sido intensa. Há prazo a cumprir para
fornecimento dos dados. A Presidente disse que ficou assustada quando viu o
Ponto do Centro Educacional Municipal Professora Marli Capp, ao observar o
número de funcionários – duzentos e oitenta. Recebeu então a informação de que
foram criadas mais dez salas no mês de janeiro do ano passado. Inciso quatro,
Artigo Segundo: “Supervisionar a elaboração da proposta orçamentária anual do
Município, especialmente no que se refere à adequada alocação dos recursos do
FUNDEB, observando-se o cumprimento dos percentuais legais de destinação dos
recursos;” A Presidente disse que como os recursos do Fundo estão todos na
Folha de Pagamento, o Conselho deverá acompanhar a proposta orçamentária anual
do Município para verificação da destinação dada à verba. Uma coisa importante
que o Conselho não verificou na análise feita, e já pode ficar definida para a
análise da Prestação de Contas do FUNDEB de dois mil e quatorze é a proporção quarenta
por cento, sessenta por cento. Não foi feita essa observância, não foi possível
nessa análise, mas é necessário fazer. O Conselheiro Luis Carlos dos Santos
Cardoso disse que essa divisão está bem clara, bem separada, no orçamento desse
ano. Criaram uma fonte nova. O FUNDEB agora passou a ser Fonte quatrocentos e
Fonte seiscentos. Qualquer pessoa que olhar vai saber localizar. A Presidente
disse que quando o funcionário do Departamento de Recursos Humanos da
Secretaria de Administração foi enviar a Folha de Pagamento para o Conselho,
perguntou se precisava mandar quarenta por cento e sessenta por cento
separados. A Presidente respondeu que podia enviar junto. Nas próximas poderá
mandar separado. Explicou que são três folhas para cada percentual – Quarenta
por cento - FUNDEB, Quarenta por cento - Exceto Contrato, Quarenta por cento -
Somente Contrato, Sessenta por cento – FUNDEB, Sessenta por cento - Exceto
Contrato, Sessenta por cento - Somente Contrato. Inciso XIII: “Exercer outras
atribuições previstas na legislação federal ou municipal.” – O Conselheiro
Sergio disse que gostaria de acrescentar: ou
do seu Regimento interno. Antes de passar para a sessão DA COMPOSIÇÃO DO
CONSELHO, a Presidente falou que o Regimento que hoje está vigorando é
completamente caduco. Perguntou se esse Regimento passou pela Câmara, pois o
Regimento do Conselho de Alimentação Escolar – CAE foi aprovado pela Câmara.
Qualquer alteração que se intencione fazer precisará passar por ela. O
Conselheiro Sergio falou que normalmente é publicado. A Presidente leu: “O
Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb terá a
seguinte composição, [...]” O Conselheiro Sergio disse que o artigo traz a
expressão o mínimo. Sugeriu que ela
seja acrescentada. A Presidente sugeriu: “[...] terá a seguinte composição
mínima [...]”. O Conselheiro Luis Carlos perguntou se a atual composição do
Conselho é realmente mínima. A Presidente e o Conselheiro Sergio responderam
que sim, podendo ser aumentada. A Presidente falou que quer trocar a palavra
Pais por Responsáveis. Disse que ao estudar sobre Gênero verificou que não se
usa mais a palavra Pai para Mãe. Os Conselheiros discorreram sobre a colocação
da Presidente, concordando com a substituição: “Dois responsáveis de alunos
[...]”. O Conselheiro Sergio disse que além do destaque para inclusão da
palavra mínimo, no texto da
composição do Conselho, deixa em destaque o estudo dessa composição mínima. Os
Conselheiros discorreram sobre outras representações no Conselho, como o
Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – SEPE, Movimento Negro, entre
outros. A Presidente disse que o Conselho poderia colocar uma cadeira para as
Entidades Civis Organizadas. Que todas as entidades que desejarem pleitear uma
cadeira no Conselho possam realizar uma assembleia para eleição dos seus
representantes. O Conselheiro Sergio perguntou sobre os critérios para
participação das entidades: com mais de dois anos, em efetivo exercício no
município, etc., expressando sua preocupação com possíveis criações de entidades
só para pegar a cadeira. A Presidente disse que isso não será necessário, pois
haverá uma assembleia com todas as entidades para eleição dos seus
representantes. Os Conselheiros também discorreram sobre essa situação. O
Conselheiro Sergio falou que preferiria criar uma cadeira para uma entidade
específica, como por exemplo, para o Movimento Negro, para o Sindicato Estadual
dos Profissionais da Educação – SEPE, evitando que algumas entidades utilizem a
oportunidade para inserir “qualquer pessoa” no Conselho. Disse que se for para
“quem aparecer”, ele é contrário. A Presidente disse que não viu o Movimento
Negro vir ao Conselho solicitar cadeira. Disse que o Conselho deve atender, a
princípio, a quem o busca, e quem buscou o Conselho foi o Sindicato Estadual
dos Profissionais da Educação – SEPE e a Associação de Fiscais. O Conselheiro
Luis Carlos disse que concorda com a Presidente em atender as entidades que
solicitam, porque é muito perigoso querer criar várias cadeiras, comprometendo
o quórum para as sessões. Se a entidade está pedindo uma cadeira é porque tem
interesse em participar. O Conselheiro disse que a primeira votação é para
decidir se vão ser criadas novas cadeiras. O segundo momento, caso vença a
criação dessas cadeiras, será ver os critérios a utilizar para seu
preenchimento. Falou ainda que as cadeiras existentes são todas ligadas à
Educação, sendo necessário avaliar para quem o Conselho irá criá-las. O perigo
também é abrir demais e faltar quórum. O Conselheiro Sergio falou que seria importante
trazer as entidades interessadas em ter representação no Conselho para uma
conversa, para saber do interesse, da motivação que as fazem solicitar cadeira
no Conselho, exceto o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – SEPE,
por já estar inserido no contexto. Se possível enviar a Lei Nº 11.494/2007,
para que leiam antes da realização da reunião. Os Conselheiros continuaram
discorrendo sobre essa situação. Nesse momento, foi entregue ao Conselho um
ofício do Movimento Ecoar pela Transparência e Cidadania. A sessão foi
encerrada às dezesseis horas e trinta e cinco minutos. Foram justificadas as
ausências dos Conselheiros Victor Nascimento Rodrigues Davidovich, Leonardo
Sarmet Moreira Uchoa, Wanda Pereira Roque, Luís Eduardo de Oliveira Vieira, Rafael
Peçanha de Moura, Andresa Figueiredo da Silva e Joaquim Pedro Machado. Eu,
Patricia Rodrigues Ferreira, Secretária Executiva deste Colegiado, lavrei a
presente ata, que depois de lida e aprovada será assinada por mim e pelos
demais membros presentes. Cabo Frio, dezesseis de abril de dois mil e quatorze.
Secretária
Executiva
Denize
Alvarenga de Azevedo
______________________________________
PRESIDENTE
- Representante dos Professores da Educação Básica Pública
Luis
Carlos dos Santos Cardoso _____________________________________
Titular
– Representante do Poder Executivo Municipal – Secretaria de Educação
Eliane
Machado Silva Coelho ______________________________________
Titular
– Representante dos Diretores das Escolas Básicas Públicas
Maria
Tereza Prudencio de Souza de Oliveira
______________________________
Titular
– Representante dos Pais de Alunos da Educação Básica Pública
Sergio
Vangler Moreira Reis _______________________________________
Titular
– Representante do Conselho Municipal de Educação
Gisele
Quintanilha Porto ______________________________________
Suplente
– Representante dos Servidores Técnico-Administrativos das Escolas Básicas Públicas